Tiroteios em operações policiais matam PM no RJ; avenida Brasil foi fechada
As polícias militar e civil iniciaram nesta sexta-feira (31) operações distintas no Complexo de Israel, na zona norte, e em Duque de Caxias, na Baixada Fluminense. Um policial militar morreu.
O que aconteceu
O tenente Marcos José Oliveira de Amaron, de 33 anos, foi baleado na comunidade Furquim Mendes. A Polícia Militar informou que ele foi surpreendido por disparos de um grupo de homens armados, chegou a ser levado ao Hospital Estadual Getúlio Vargas, mas não sobreviveu.
Por volta das 5h, a Avenida Brasil foi fechada devido aos tiroteios intensos. Ela foi interditada nos dois sentidos, na altura da Cidade Alta, mas foi liberada cerca de 1h depois, segundo o Centro de Operações Rio.
Policiais do COE (Comando de Operações Especiais) iniciaram na madrugada uma operação no Complexo de Israel. O conjunto de comunidades contempla os bairros de Vigário Geral, Cidade Alta, Cordovil, Brás de Pina e Parada de Lucas.
Cinco criminosos foram presos até agora. Três fuzis, três granadas e drogas foram apreendidos, segundo informações da PM. Os militares disseram estar removendo barricadas físicas instaladas por criminosos em Israel.
A corporação disse que o objetivo é desarticular atividades criminosas. ''Visa também visa coibir a expansão territorial da facção criminosa, além de reprimir os confrontos entre grupos quadrilhas rivais com a atuação de narcotraficantes no Complexo de Israel'', afirmou em nota.
O tiroteio também causou interrupções na circulação de trens nessa manhã. A concessionária SuperVia informou que os veículos estão circulando somente no trecho entre Central do Brasil e Penha, e entre Saracuruna e Duque de Caxias.
A Polícia Civil realiza paralelamente uma operação na comunidade Parque das Missões em Duque de Caxias. A ação foi contra membros do CV (Comando Vermelho), suspeitos de roubar veículos e cargas. Com o dinheiro obtido, eles financiam atividades da facção criminosa.
Três pessoas foram presas até o momento. Trata-se da segunda fase da ''Operação Torniquete'', que prendeu mais de 340 pessoas desde setembro, segundo a corporação.
1 comentário
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Claudio Torres Guimaraes
Desde que me conheço por gente e ja tenho 60 que a policia faz essas operações, os resultados são irrizorios os custos são altos inclive de vidas e trofigo continua cada dia mais forte.