Veja íntegra da sabatina UOL/Folha com o candidato Pablo Marçal
Colaboração para o UOL, em São Paulo
04/09/2024 15h35Atualizada em 05/09/2024 11h29
O candidato à Prefeitura de São Paulo Pablo Marçal (PRTB) foi sabatinado pelo UOL e a Folha de S. Paulo nesta quarta-feira (4).
A nova rodada de sabatinas com os candidatos tem como objetivo tratar os problemas da cidade e está dividida em sete temas: educação, saúde, segurança, habitação, zeladoria, mobilidade e conjuntura política.
Veja a íntegra da sabatina, conduzida pelos jornalistas Fabíola Cidral, Raquel Landim (UOL) e Fábio Haddad (Folha).
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[Fabíola Cidral]: Olá, candidato, bom dia, seja muito bem-vindo mais uma vez aqui ao UOL!
[Pablo Marçal]: Façam todos um excepcional dia, obrigado pelo convite e vamos mudar São Paulo, estamos juntos! Obrigado Fabiola Landim, ao Fábio, vamos para cima!
[Fabíola Cidral]: Olá, Fábio! O Fábio que é editor de cotidiana do jornal Folha de São Paulo, bom dia, seja bem-vindo!
[Fábio Haddad]: Bom dia, Fabiola, prazer! Vamos debater São Paulo!
[Fabíola Cidral]: Minha parceira do UOL, Raquel Landim bom dia, Raquel!
[Raquel Landim]: Bom dia, Fabiola! Bom dia, Fábio! E bom dia, Pablo! Bom dia candidato!
[Fabíola Cidral]: Bom, até para a gente explicar aqui para a nossa audiência as regras dessa nossa sabatina aqui, é o seguinte, para a gente conseguir cumprir esse objetivo de tratar desses sete assuntos, a gente tem uma regra que é muito importante para cada bloco, a gente vai colocar ali uma média de duração de oito minutos, se ultrapassar um pouquinho ali não tem tanto problema, mas oito minutos, e a ideia é não fugir do tema.
A gente pede para falar sobre esse tema, fugiu do tema, aí tem advertência entendeu? Fugiu do tema, advertência, não pode fugir do tema, aí se fugir de novo do tema, mais uma advertência na terceira, eu vou encerrar o assunto e a gente passa para o próximo, mas acho que a gente não vai ter esse problema aqui não, porque tem muito assunto para que a gente fale de cada um desses temas. A gente dividiu aí nesses sete temas, eu vou começar pela área de educação e o tempo começa a correr somente no início da sua primeira resposta.
[Fabíola Cidral]: Bom, queria falar sobre educação até porque esse é um tema que eu sei que é muito caro a você, candidato o tema educação pelo seu trabalho, inclusive pela sua história. Tem no seu programa de governo... Algumas ideias para até trazer novidades do currículo escolar da rede municipal de ensino. O seu programa de governo diz, o currículo escolar será atualizado para incluir temas modernos e relevantes alinhados com as demandas do mercado de trabalho. Incorporar no currículo escolar programas que ensinem princípios éticos e valores morais.
Isso é o que está aqui as aspas dentro do seu plano de governo. Eu queria saber quais são essas disciplinas que o senhor quer colocar. O senhor pretende seguir a base nacional curricular, porque isso é obrigatório, mas o senhor tem também a liberdade de colocar novas disciplinas. Queria saber quais são essas disciplinas e no que isso está baseado. Tem algum estudo que o senhor traz para essas novas disciplinas serem incorporadas na rede municipal de ensino?
[Pablo Marçal]: Bom dia! Mais uma vez a todos, obrigado pela oportunidade de estar aqui, obrigado a você por me dar a oportunidade de servir São Paulo. Eu recebi as regras antes era uma apresentação eu acho que eu poderia falar nessa apresentação, então a gente já segue nas respostas de cada tema. Mas para vocês saberem, eu sou o Marçal, estou liderando as pesquisas aqui em São Paulo, nas trackings, que é que cada campanha faz, está muito mais assustador, na rua está mais caloroso ainda, fique em paz que vai ser no primeiro turno Em relação à educação como você mesmo disse, Fabíola é obrigatório cumprir a base curricular, então nós vamos cumprir. Assim como todo bom cidadão tem que cumprir seus deveres e cobrar seus direitos. Agora, a cidade de São Paulo está um pouco complicada em relação à educação, porque os nossos números do IDEB só têm caído.
São Paulo, por ser a maior potência do hemisfério sul, não só do Brasil, tinha que ser a número um. A gente gasta um pouco mais de 25 bi com educação a nível municipal. Isso não tem sido o suficiente nem para alfabetizar nossas crianças. O nível de alfabetização está em 38%. O prefeito realmente não se preocupou com isso. Ele se preocupou em asfaltar a cidade até o Acre, segundo palavras dele, mas a educação não tem um acompanhamento. Talvez porque ele não seja educador. Hoje, para vocês terem uma ideia, eu tenho 1,5 milhão de alunos na internet. Esse número de alunos é maior do que a maior faculdade do país. Isso tudo é AD, a distância. E eu tenho um carinho muito grande pela educação Eu também tenho escola infantil A gente precisa de trazer o formato lúdico para essas crianças para a gente conseguir até os 7 anos de idade fazer com que seu filho ou filho de alguma pessoa que você conhece que está na rede pública, conseguisse ser alfabetizado, no contexto global para todo mundo entender o aluno de escola pública, ele sai do ensino médio, 90% deles não sabem fazer matemática básica, ou seja é um fracasso total nosso modelo de ensino o que eu quero implementar e eu acredito que isso vai mudar outras áreas, porque a educação é a base de tudo, tem 3 coisas que são fundamentais em qualquer tipo de governo, que se a pessoa não investir energia nesses 3 a gente vai ter problema na sociedade e vai ter um desregular na segurança e eu vou explicar esse é a educação não estou fugindo do tema porque educação molda tudo educação esporte e empregabilidade emprego por exemplo, diminui a criminalidade quanto maior a oferta de emprego é Quanto maior a qualificação desses empregos, menor vai ser o problema da nossa segurança, que é problema número um hoje, para a maioria dos palestrantes. Aonde que a gente resolve isso? A gente resolve isso na educação.
[Fabíola Cidral]: As pessoas têm que entender os três níveis Só para a gente não... porque eu sei, o senhor está trazendo todo o conceito da educação, mas a gente tem várias perguntas sobre educação que até incluem coisas que o senhor está falando. Em relação a essas disciplinas, o senhor [00:11:00] tem claro quais são essas disciplinas?
[Pablo Marçal]: Tem a primeira, que é a que mais molda comportamento humano. Inteligência emocional, ou como é conhecido, sócio emocional De novo, isso vai impactar lá na segurança do país, vai impactar nas decisões que a pessoa toma ao invés de fazer uma besteira. Isso impacta em tudo. Então, isso tem que estar desde o início na escola pública. Segundo empresarização. Nós nos tornaremos uma nação empreendedora a partir de São Paulo. São Paulo tem 2 milhões de CNPJs, o que a gente tem que fazer? A gente precisa ensinar a empresarização desde pequeno para os paulistanos, porque a gente, vamos pegar um quadro de 100 empresas, até o terceiro ano, uma empresa nova tem uma chance de quebrar de mais de 80%, porque a pessoa não entende como isso funciona.
Você quer que todo mundo seja empresário? De maneira nenhuma. Eu quero que todo mundo com o nosso dinheiro, aprenda a fazer isso. Nós vamos transformar a escola, a escola olímpica, vai ser o maior marco de educação aqui na cidade de São Paulo, são mais de 60 esportes esporte moda caráter. O que nós vamos fazer? Dar uma identidade esportiva mais alta. Você acredita que quantos por cento da população vai conseguir seguir no esporte? Eu imagino Que nesses primeiros anos, de 30% a 50% das crianças vão se encontrar no esporte. Quem não encontrar no esporte, se encontra na empresarização. Quem não encontrar em nenhum dos dois, se encontra na música. E por aí vai as profissões. Mas a grande questão do Estado é fazer com que o povo tenha o caráter moldado. O que é esse caráter moldado? O esporte ele molda caráter por quê? Porque você aprende competir, você aprende a respeitar. Por exemplo a pessoa que aprende artes marciais na escola, essa pessoa não briga. Ela já não faz parte mais daquele grupo de pessoas que brigam por qualquer coisa. Porque ela ganha uma consciência que ela entra para lutar. E para lutar tem que ter um ringue tem que ter um octógono, ela respeita o próximo. Isso o esporte faz. Ela come melhor.
[Fábio Haddad]: Desculpa eu quero puxar esse gancho seu aí. Você está falando sobre incluir novas disciplinas eu queria entender um pouco justamente as ações práticas que você pretende implantar e como pretende, porque o seu plano de governo fala, por exemplo, que o problema não é falta de recurso, mas falta de gestão de foco acompanhamento do aprendizado fala de casos de sucesso no país. Como o senhor citou agora há pouco, o problema do aprendizado na idade errada em São Paulo é grave. O de prático o senhor planeja fazer logo nos primeiros meses de governo? O que o senhor vai fazer no começo?
[Pablo Marçal]: A primeira coisa que a gente tem que fazer é treinar os professores. Eu não conheço nenhum processo que vá mudar a mentalidade de alguém na ponta da criança se eu não conseguir entrar no coração dos professores. Eu não sou pedagogo, mas eu sou um professor. As pessoas insistem em me chamar de coach, eu não sou coach, mas eu dou aula. Eu sou mentor de muitos empresários, de muitos trabalhadores. Tirando 1,5 milhão de alunos, talvez eu seja mentor no Brasil hoje de 12 milhões de pessoas. E aí, alguns não sabem até medir esse fenômeno que eu fico ouvindo. Acho até bonito vocês usarem esse nome, o fenômeno, o fator, o Pablo Marçal. Porque eu já venho mudando a mentalidade das pessoas. Posso ser criticado, posso ser essa pessoa polêmica.
Estou sozinho nessa disputa estou só com o povo e com Deus. Mas estava terminando até de responder a pergunta dela. Sócio emocional, empresarização, a questão de uma identidade esportiva, tecnologias e profissões do futuro. Nos próximos 15, 20 anos, Haddad... A gente vai perder umas 300 profissões para inteligência artificial, para algoritmo. E a nossa nação é uma nação que não migrou para a tecnologia. A gente é usuário de tecnologia. A gente não é criador de tecnologia e não vejo político, porque os políticos não entendem isso. Eles estão apavorados Por exemplo, eu não tenho um minuto de televisão nem rádio. Sem as minhas redes sociais, ainda continuo crescendo nessas pesquisas e está apavorando todo mundo. Por quê? Porque existe, de fato, um extrato na sociedade que já me ouve.
E aí, o que a gente precisa na educação para fechar a resposta da Fabiola e complementar a sua? Se a gente ensinar profissões do futuro para um garoto da favela esse garoto vai começar a sonhar desde pequeno em fazer isso. Hoje tem três coisas que os meninos da favela querem fazer. Eles querem fazer. Jogador de futebol. Aí, se não tiver o talento ele já desanima. Ele quer ser MC. Por quê? Olha que interessante isso aqui, que todo mundo precisa saber. Ele quer ser MC. Ele quer cantar. Ou ele quer ser do crime. E se eu falo no contexto, a maior parte das crianças tem, ele quer ser bombeiro, quer ser polícia, só que são os três maiores, porque eu estou entrevistando as crianças e perguntando o sonho delas. Por que elas querem essas três coisas? Ou jogar futebol, ou ser MC, ou ir para o crime. Porque os três apontam para a prosperidade, e é um negócio assustador, todo mundo quer prosperar. E o que a gente vai ensinar é que a esquerda pira e surta em educação financeira, como o próprio presidente Lula falou, num comício aqui em São Paulo, se a pessoa ganha mais de 4 mil por mês, ela tem uma renda superior a 4 mil, ela para de votar no PT. Então esse é o meu sonho ensinar educação financeira para as crianças desde pequenas Quando você ensina educação financeira a pessoa não fica dependente do Estado, ela não fica mais nos cães.
[Fabíola Cidral]: A metodologia é sua mesmo, Pablo? Ou você está inspirado, ancorado em algo científico com algum educador de peso ao seu lado? Ou é uma metodologia mesmo sua? Por exemplo, você trouxe aqui a educação socioemocional, educação financeira que é extremamente importante. Tudo isso é baseado realmente na sua metodologia ou é ancorado em alguma metodologia específica?
[Pablo Marçal]: Isso é a lógica a base natural das coisas. Não precisa de falar que é minha ou de alguém que está querendo promover alguma coisa. Isso é lógica Se a pessoa não sabe lidar com o dinheiro, ela é escrava de um governo que é assistencialista. Se a pessoa não aprende... Eu já aplico isso nas minhas escolas, se você quer essa resposta. Agora, os Estados Unidos, eu vou só responder isso, Landim. Passo para você. Eu ainda nem falei o que eu quero fazer que é a revolução da educação no Brasil a gente vai ter que ensinar todo mundo a ser investidor tem três níveis, as pessoas tem que aprender um trabalho, depois elas tem que aprender empreender e depois tem que aprender a investir são três níveis, e finalizo contando isso pra vocês na Europa mais de 70% dos europeus investem, mais de 70% olha o tanto que é drástico e porque que vai ter uma revolução da educação na cidade de São Paulo e no Brasil consequentemente, funcionando aqui o Brasil é obrigado a copiar, nos Estados Unidos mais de 50%, no Brasil 3%, aí vocês vão aprender a fazer web, porque 3% é uma vergonha nosso povo não foi preparado pra investir, nem pra empreender e nem para trabalhar.
A gente está no nível engatinhando porque o trabalho é o básico. Tinha que estar todo mundo trabalhando, quem tem capacidade laborativa. Só que não está. A gente tem quase 3 mil cidades no Brasil e tem mais gente ganhando assistencialismo do que trabalhando, para você ter uma noção. Nós estamos no modelo educacional fracassado escolarizado, precisa da educação.
[Raquel Landim]: Você está trazendo conceitos nos quais você acredita. E eu queria perguntar das coisas práticas. Por exemplo, ensino integral. Você está dizendo que vai aumentar o ensino integral em São Paulo, que é uma demanda muito importante para a cidade, usando, vou até pegar o nome aqui, os centros para crianças e adolescentes. Os centros para crianças e adolescentes são para assistência social. Um trabalho importantíssimo, mas é para a criança com um problema, criança que precisa de um atendimento e ali tem atividade lúdica atividade cultural. É muito diferente de você colocar aquela criança sete a nove horas na sala de aula. Como que você vai fazer isso na prática? Na escola olímpica. Sete a nove horas na sala de aula. No seu plano de governo, está dizendo que através dos centros para crianças e adolescentes. Como que você vai fazer a escola em tempo integral? Vamos sair da teoria e entrar na prática?
[Pablo Marçal]: Vamos. Na prática só vamos entrar no dia 1º de janeiro porque até agora é a teoria. Tem uma diferença, Raquel, de plano e...
[Raquel Landim]: Não, você precisa trazer também...
[Pablo Marçal]: Você está pedindo prática mas a prática só vai acontecer em janeiro. A gente continua na teoria. Por que que é teoria? Não, mas se você discordar não vai mudar nada aqui. A prática é lá.
[Raquel Landim]: Não é o programa. É o eleitor que está pedindo para você trazer.
[Pablo Marçal]: Então tá bom, e eu estou já respondendo. Se você puder deixar eu responder, está tão elegante a entrevista eu sigo respondendo.
[Raquel Landim]: Vamos lá.
[Pablo Marçal]: Existe plano, que é ponta para o rumo existe projeto, no dia 6, às 20 horas e 30 minutos, eu já vou começar a rodar os projetos.
Plano é uma coisa. Isso aí é um norte, para onde nós estamos indo. Depois nós vamos para os projetos técnicos, depois nós vamos para a prática. Para você que é paulistano, entende o que a gente precisa colocar essa escola em tempo integral, porque você trabalha seu filho fica jogado por alguém. Então, quando eu falei que eu vou transformar a escola na escola olímpica além do que você falou, Raquel, a gente vai ter pessoas, vamos ter as crianças treinando, a gente vai descobrir a vocação esportiva de alguém, sabe para quê? Para cuidar da saúde dela, da saúde mental, da saúde física. Um centro olímpico custa um milhão e meio de reais. Você tem uma noção? Nós queremos fazer em todas as escolas. Não vai fazer isso no primeiro ano, no segundo, isso é progressivo isso é uma instituição, uma institucionalização de política pública para que as crianças estudem num período, na outra elas vão treinar.
Nós vamos levar isso a chegar a um ponto de as crianças que forem para competições terem bolsas para rendimento, para crescerem nisso. A gente vai dedicar nisso. Não é para ocupar lugares apenas que já existem A gente tem isso hoje, a gente quer ampliar, mas a grande verdade é que essa escola em período integral é baseada naquilo que é o esporte. E se tem mais de 60 modalidades nós vamos descobrir a vocação que o seu filho tem para a gente ocupar a mente dele. Presta bem atenção no que eu tenho ouvido quando eu vou nas favelas. Por favor, o número um, tá? Eu gosto de perguntar Landir, para as mães o que você faria se você fosse prefeita? Todas é um negócio incrível.
Todas não, nove, cada dez que eu fiz essa pergunta. Elas falam assim, cuida das crianças e aqui eu quero deixar claro pra todos vocês que eu fiz uma aliança com duas crianças esse relógio que eu carrego aqui é do Tel, lá do Jardim Rosana, no Campo Limpo e essa pulseira aqui, ó, é da Clarice o Tel tem oito e a Clarice tem doze, o do Tel quando ele me deu, deixa eu só terminar a resposta é pra mostrar que eu tenho uma aliança com o povo e que esse relógio é um tempo novo, pras crianças e pros mais pobres, e me propus andar com esse relógio pra marcar esse novo tempo na cidade de São Paulo. Então nós vamos, além de ocupar e trazer recriação pro seu filho, a gente vai fazer seu filho ser um atleta de alto rendimento por quê? Pra ele te dar orgulho pra ele honrar a senhora e o senhor, que é pai dele Na maioria dos casos, é só a mãe que responde porque a maioria dos lares nas favelas são liderados por mulheres. Eu sinto essa dor na minha mãe por alguns anos que a gente criou dessa forma.
[Fabíola Cidral]: Ô, Pablo, é muito interessante o que você falou agora de cuidar das crianças, né? Nós somos pais, você tem quatro filhos né? Eu tenho uma filha, a gente sabe o quanto isso é importante. Tem um assunto que as pessoas falam que é polêmico e tudo mais, e que é difícil, né? Já que a gente está falando sobre novo conteúdo e o foco das escolas. Educação sexual nas escolas, né? A gente tem aí o uso da internet de uma maneira descontrolada. Tem até um movimento em São Paulo, o Desconecta tudo mais, as crianças na internet. Me chamou a atenção até uma fala sua no Flow que eu falei assim, nossa, eu fiquei bem impressionada né? Que você falou... 'Nossa, Igor, eu fiquei preso tuas aspas né? Fiquei preso por 20 anos na pornografia desde os 5 anos de idade'. Fiquei impressionada com essa idade 5 anos de idade. Bom, a gente sabe sobre o risco disso para as crianças, né? Crianças pequenas que às vezes não têm acesso, não têm um cuidado maior. Você acha importante ter esse conteúdo de educação sexual nas escolas, justamente para reduzir a violência sexual contra as crianças, que acontece muitas vezes dentro de casa?
[Pablo Marçal]: Você tem a noção? Quando eu tinha 5 anos, não tinha essa internet, desse jeito que era só apertar e ver qualquer coisa aí, né? Eu acho muita gente a se libertar de pornografia. Eu fiquei 20 anos preso nisso. E na escola a gente não pode falar nada de erotização, ali não é o ambiente para isso. A matéria vai chamar... E deve se chamar segurança sexual, para a criança não confiar em ninguém em relação à sexualidade dela. Para os pais também terem orientação, porque tem famílias que não têm orientação, sempre perguntar para o filho se ele está tendo um comportamento estranho É das coisas que mais preservam a família e inclusive a gente quer instruir os pais em relação a isso, porque não existe educação sem instrução para os pais.
Na escola que meus filhos estudam, que inclusive é minha, nós estamos lendo um livro chamado 'Criando Meninos', do James Dobson. Então os pais estão lendo e estão sendo transformados, o que mostra que o maior cuidado que a gente tem que ter na sociedade... Com os meninos, olha que coisa interessante as meninas são mais delicadas, mas são os meninos que tem maior quantidade de morte precoce, delinquência suicídio a maior parte é eles que vão pra cadeia, então o regulador da sociedade é o pai, dá muita atenção pro homem porque o homem é alguém desgovernado a sociedade tá nessa decadência por causa do homem, respondendo sua pergunta deve-se falar sobre segurança sexual e não erotização porque quando você coloca só um pouquinho, quando você entra com um assunto e não põe limite nesse assunto, aí vem um militante seja de qualquer ala não tô falando o que que ele é, e se ele é uma pessoa que não respeita esses limites, ele vai começar a falar e levantar a bandeira dele o pensamento dele Nós temos que ter muito cuidado disso, a gente não tem que estimular esse assunto em sala de aula, a gente tem que falar sobre abuso, a gente tem que falar sobre essas crianças desde pequeno, contar para o papai para a mamãe, se tiver alguém com algum ato libidinoso a gente tem que entrar nesse assunto escola não é lugar para erotizar a criança, ainda mais dando a chance para algum maluco sequestrar essas crianças emocionalmente ou serem ridicularizadas por alguma forma ali não é um lugar para isso, eu sou aluno de escola, eu sei que isso não é um assunto para ser falado dentro de sala de aula, segurança sexual tem que ser falado tem que ter cartilha agora o que cada um peça sobre sexo isso aí seria o fim do mundo destruir as nossas crianças.
[Fabíola Cidral]: Vamos falar sobre saúde. Ultrapassamos um pouquinho de tempo, mas valeu a pena. Bom, saúde. Eu acho muito interessante que você até... Hoje tem uma reportagem aqui no UOL mostrando você antigamente, né? Você mudou bastante, né, ô Pablo? Não sei se você chegou ver foto sua.
[Pablo Marçal]: São Paulo vai mudar. Eu não acompanho notícias.
[Fabíola Cidral]: Você mudou bastante... Você não acompanha o UOL?
[Pablo Marçal]: Não, não acompanho. Sei que eu gosto de ver os relatórios e do dia um de junho até agora salvo engano já tá com 22 mil matérias do Brasil com meu nome imagina se eu fosse acompanhar vou entrar [em cada uma].
[Fabíola Cidral]: [Vamos voltar e falar] Em saúde só para gente não perder tempo aqui eu não quero deixar de falar de saúde bom é na no seu plano de governo traz um pouco até dessa sua transformação eu puxei Por causa do seu emagrecimento sua atividade física, você anda sempre com marmita comendo né? A sua comida ali, que é toda balanceada, bebendo água, a importância do sono e tudo mais. Você coloca isso no seu plano de governo como uma grande prioridade, né? Educaremos a população quanto a bons hábitos alimentares, sono, ingestão de água, prática de atividade física e outras medidas do dia a dia. A gente sabe que isso é algo da elite, né? Você vê hoje a elite em São Paulo, tá todo mundo fitness, todo mundo magro come bem, orgânico e tudo mais. Como fazer isso, né, pra cidade como um todo? Eu queria saber, você vai dar algum tipo de incentivo fiscal, financeiro vai dar pra que as pessoas comprem bons alimentos? Onde essas pessoas vão fazer atividade física no IC? Tem em São Paulo disponível nesse momento para as pessoas fazerem atividade física e esses bons hábitos né como é vai ser isso o sono as pessoas passam 56 horas no transporte público é como que você vai trazer essa qualidade de vida que você promete no seu plano de governo para toda a população de São Paulo.
[Pablo Marçal]: É uma coisa que eu fico chocado em ver a capacidade que todo mundo tem de se destruir e de virar uma máquina é toda hora alguém olha para mim fala eu tava em reunião até duas horas da manhã hoje aí as pessoas vai dormir que você tá cansado eu falo cara só vai me encontrar cansado na lápide se você tiver a sorte de no meu velório que até que enfim o homem descansou é todo mundo tem o mesmo tá de energia quando você fala assim a comer bem o cuidado da saúde é coisa da Elite não é coisa dele é porque a vida do jeito que as pessoas escolheram viver e a situação de falta de gestão de uma cidade impacta no resultado final da propriedade pessoa que a paz eu desfrute dela o que que eu sugiro tá Quando eu falo que a gente vai criar 2 milhões de empregos nessa cidade para descentralizar esses empregos e colocar esses empregos na periferia para a gente estar listando de gente, ficar 6 horas, igual você falou, de 3 a 5 horas dentro do ônibus.
A gente tem uma movimentação que gera um estresse absurdo um nível de ruído de poluição nessa cidade que a pessoa, por si só, ela fala, eu só tenho que sobreviver. A gente tem que mudar a mentalidade do nosso povo a partir da escola. Vai ter braço de educação também nas empresas, que eu acho que tem a ver com isso, que a gente vai ensinar isso para os funcionários. A prefeitura vai subsidiar isso. Sobre os espaços, eu vou provocar esses centros olímpicos também nas favelas não só para a pessoa ter recriação, para ela aprender desde pequena ser atleta. Eu já pesei 100 quilos, peso 76 hoje, eu peso quase todos os dias. Só que eu tomo o tanto de água que eu preciso tomar, eu durmo o tanto que eu preciso dormir, exatamente cumprindo para quê? Porque meu corpo precisa ter o cortisol regulado, meu sistema dopaminérgico tem que estar regulado, a minha endorfina tem que vir todo dia. Marçal, a pessoa que está ouvindo não está entendendo. Você precisa fazer exercício. Precisa parar de comer açúcar, que vicia mais, dez vezes mais que a cocaína. Se você não cuidar disso, eu quero ensinar desde pequeno para as crianças.
[Raquel Landim]: Queria esclarecer um ponto que você menciona na sua fala agora, e você já mencionou várias vezes, a criação dos dois milhões de empregos em quatro anos. São Paulo tem 499 mil desempregados. Eu não consigo entender, você está inflando esse número ou você pretende atrair 1 milhão e 500 mil pessoas para cuidar disso?
[Pablo Marçal]: Esse dado é completamente errado a pessoa que está debaixo do assistencialismo e proibida de trabalhar, ela é desempregada ela só está sendo bancada por uma leitoa bem gorda esse dado é da Fundação SEAD estou acabando de te falar, você junta seus 500 mil com todo mundo que está no assistencialismo e com mais pessoas que estão deixando essa cidade por falta de oportunidade a cidade não tem crescido em 2016 o orçamento da cidade era inferior a 50 bilhões a cidade não cresceu a cidade vai bater um orçamento de 120 bilhões se você ver hoje o assistencialismo no governo Bolsonaro, o assistencialismo podia ter uma renda alternativa, você não pode proibir a pessoa de ter uma renda alternativa, senão ela é um desempregado profissional então você tem milhares de pessoas na situação de desempregado profissional nós somos o país número 1 número 2 do mundo, porque os jovens nem nem estudam e nem trabalham sabe o que acontece? Não tem oportunidade nós perdemos a vocação industrial Holandinha, aqui na cidade de São Paulo a gente foca completamente tudo nosso em serviço. E aí, essa criação de 2 milhões de empregos eu sei que é assustador, só que 50% das empresas do Brasil estão no estado de São Paulo 10% das companhias do Brasil estão na cidade de São Paulo.
O que eu quero é criar um amortecedor já que você entrou no assunto, um amortecedor empresarial, um amortecedor de fluxo. São 38 cidades em volta da cidade de São Paulo, região metropolitana. Só terminar. Quando você fala sobre a cidade de São Paulo, é porque você não pensa que isso aqui é a principal cidade, fora as aviáticas, é a cidade mais poderosa do mundo fora as asiáticas. Nós temos 38 cidades. Para você fechar a sua conta, você precisa pegar o cálculo por baixo que está errado. Quando eu falo errado, não é a estatística. É porque o desempregado profissional precisa de emprego. O desempregado profissional ele precisa de saber que ele pode crescer. Ele não precisa dar isso de herança para o filho dele. Um assistencialismo todo mundo vai prosperar todo mundo que quiser, e eu tenho que incentivar essas pessoas a querem isso, agora se você pegar as 38 cidades e somar, você vai ver que está precisando de 4 milhões de empregos.
[Raquel Landim]: Vou te trazer um aqui o número então que mostra que seu número está inflado a cidade de São Paulo nos últimos 4 anos gerou 767 mil empregos segundo o CAGED, antes você fala que é incompetência do atual prefeito, eu fiz o acumulado desde 2007, e o máximo que a cidade conseguiu gerar foi 837 mil empregos.
[Pablo Marçal]: É por isso que vocês tem que votar no Pablo Marçal porque nenhum deles tem essa mentalidade o único que tinha mentalidade de empreendedor (...). Não precisa se preocupar com isso não. É o seguinte Raquel, é para gerar emprego porque se a gente não promover as pessoas para o emprego, eu não consigo gerar mais novas empresas, as empresas geram os empregos não é o governo, não é o UOL não é o Pablo, são os empresários eu preciso gerar mais empresas para gerar mais emprego, para gerar mais renda, para diminuir a inflação e todo mundo viver melhor. O que que tem de novidade que esse povo não deu conta de fazer e eu vou fazer, o cinturão de empresas que fica nas periferias vai aumentar a qualidade de vida do mais pobre e vai sobrar tempo para ele treinar, para ele ter desfrute na vida dele, a gente vai diminuir a condição da cidade, só um pouquinho deixa eu só terminar ali a resposta é que vou pegar.
Quando a gente descentraliza isso a gente não só está atraindo mais oportunidade e mais arrecadação sem arrancar nada de imposto de ninguém você traz mais empresa e mais emprego eu estou aumentando a energia da cidade. A gente precisa voltar com a parceria com o Estado. A gente precisa voltar a trazer as indústrias. A cidade de São Paulo perdeu as indústrias nos últimos anos. E assim, se você tem isso, cria infraestrutura a gente precisa de trazer gente qualificada também. Para quê? Para abraçar esses empregos. E principalmente os empregos tecnológicos.
[Fábio Haddad]: Vamos lá, saúde. Vamos voltar para a saúde então. De novo no seu plano de governo. O senhor fala lá... Em combater a fila da saúde com parcerias com instituições privadas de saúde, também fala em programa de ocupação de vagas ociosas nos hospitais privados.
Quem lê isso, cidadão de São Paulo, imediatamente pensa em corujão da saúde do Dória, o senhor acabou de citar ele aí. O programa do Dória realmente teve um impacto inicial, uma movimentação na cidade foi importante, mas ele não atacou o problema da morosidade das marcações de exames, tanto que a fila continua até hoje. E segundo especialistas, não há grande ociosidade nos hospitais privados, tirando o horário noturno quando aí não há equipe, o custo disso seria muito alto. Em que o seu projeto é diferente do corujão da saúde? Por que ele vai dar certo e o corujão não deu?
[Pablo Marçal]: Ele vai dar certo porque a gente vai fazer parceria com outros municípios com o Estado, a gente vai colocar hospitais provisórios, eu vou cumprir uma promessa para todo mundo que está me assistindo pode avisar todo mundo. Tem gente que está há quatro anos numa fila de exame, e aí precisa tirar. Uma pedra dos rins e aquilo já está necrosado. Isso vai dar uma complicação muito grande para a pessoa e vai custar muito mais para nós todos para resolver esse problema da pessoa, quando é que ela não tem a sorte de esperar tanto e ela acaba morrendo. Tem algo em torno de 447 mil pessoas em situação de espera para fazer exame e 192 mil pessoas aproximadamente para fazer cirurgia. Olha qual é o problema. Eu me proponho a olhar o problema número um da cidade. E como todo, o Paulo Stano decretou que é segurança, porque realmente perdeu o controle. Mas se a pessoa não tiver vida, o que é a segurança? Então nós vamos dedicar nos mais pobres que estão precisando hoje.
Nós vamos fazer um mutirão, não só por ociosidade de hospital, mas eu vou pedir, inclusive, ao Conselho de Medicina Nacional, a caráter de emergência para a gente salvar esse povo nosso para voltar àquela questão do exame à distância. Por quê? Porque a gente precisa detectar logo os problemas, e esses problemas, para ir diminuindo também a estande de entrada nas lupas, a gente hoje, para você ter uma noção, 30% de toda a entrada que a gente tem nas lupas é de gente que se acidenta. Aonde? Aonde não tem calçada. Nós temos que fazer um pouquinho, alguns milhões de quilômetros de metros, quilômetros não, milhões de metros quadrados de calçada na cidade. Então as pessoas estão sem calçada isso está gerando um problema na saúde. Agora, você imagina, a gente ensinando a pessoa a cuidar da vida dela, no braço empresarial, no braço de ensino nas empresas, ensinando desde pequeno a gente vai ter a questão da saúde, não como remediação, mas como prevenção. As pessoas cuidando delas vai ser um marco na minha entrada na prefeitura, porque eu vou militar todos os dias nisso, porque é um povo saudável, um povo que desfruta é um povo que produz mais e um povo que vive mais. Só que a intenção de quem hoje lidera o governo é que as pessoas vivam menos por causa da Previdência, porque parece que as contas que esses caras fazem não dá para pagar a aposentadoria de todo mundo. Então, a grande verdade é que, para terminar esse assunto, a gente precisa unificar esses prontuários. Todo mundo tem praticamente, ou um vizinho tem, alguém tem um celular na mão, a gente tem que usar a tecnologia para isso. As pessoas, às vezes, têm que tirar um atestado para tratar um assunto de meia hora. A gente precisa, sabe de quê? De colocar essa prefeitura na mão da pessoa. Então, a gente vai criar mutirões para zerar isso.
Eu fiz uma promessa, isso é uma promessa que eu estou dormindo com ela todo dia e eu vou cumprir. Zerar as filas de exame em 18 semanas. Isso é muita coisa. E vai vir um problema gigantesco, que eu já medi com a equipe de saúde. Vai vir muito mais cirurgias para serem feitas. E é aí que vai entrar. Vai entrar com parceria pública privada, que é essa que você falou. O Dória, já que você tocou no nome dele, ele fez um governo de seis meses, depois empolgou e foi embora para o governo e largou a prefeitura. Ele ficou um ano e 90 dias e as coisas que ele acabou testando e funcionando foi tudo por água abaixo. O que a gente precisa fazer? Não é um trabalho de uma cidade, porque também eu estava no hospital da criança e do adolescente. O que eu vi de pessoas de outros estados e de outras nações ali São Paulo é uma referência. Então a gente precisa de energia de todo mundo. Nós vamos pedir ajuda para todo mundo para tratar casos específicos. Agora, uma coisa que vai resolver vai desafogar os hospitais públicos. A prefeitura de São Paulo tem 41 mil imóveis. Isso é uma baderna questão de gestão.
[Fabíola Cidral]: Pablo, a gente vai falar sobre.
[Pablo Marçal]: Não, mas só explicar a última coisa de saúde. Esse assunto aqui eu prefiro falar menos em habitação para o povo entender qual é a solução da saúde. Precisamos pegar imóveis que não têm destinação nenhuma Para fazer casas de apoio, para desafogar Os hospitais, isso eu conversei com doutoras ali no hospital da criança e do adolescente se a gente tiver essas casas de apoio, a gente desocupa os leitos, a gente tá com ocupação de leito e pessoas ficam meses ali, porque elas não tem pra onde ir, eu vi bolivianos ali, eu vi venezuelanos ali, e a gente trata como se fosse paulistano por quê? Porque é gente, a gente aqui de São Paulo acolhe todo mundo, só que tem como a gente pegar esses imóveis da prefeitura e começar a permutar isso e colocar isso próximo dos hospitais pra quê? Pra desafogar os leitos coisa mais inteligente pra resolver o problema de hospital, é criar casa de apoio e trazer a iniciativa privada pra ajudar nisso, e criar movimentos pra desafogar porque elas já foram operadas e precisa desocupar o leito.
[Fabíola Cidral]: Vamos entrar num assunto segurança pública, que é o que os paulistanos mais temem inclusive, na nossa cidade. Raquel começa aí segurança pública.
[Raquel Landim]: Uma das suas principais propostas para a segurança pública é triplicar o efetivo da Guarda Civil Municipal. Você tem ideia de quanto custa isso?
[Pablo Marçal]: Tem 100 milhões de reais. Só que isso precisa ser ao longo dos anos.
[Raquel Landim]: Olha, não é o cálculo oficial. A folha anual hoje da Guarda Civil Metropolitana custa 700 milhões de reais. Para triplicar essa folha essa folha vai chegar a 2 bilhões e 100 milhões de reais. É 1 bilhão e 400 milhões de reais a mais. Além disso, vai precisar fazer concurso, comprar farda, treinar. A academia hoje só consegue formar mil guardas a cada seis meses. Não tem nem armário para o pessoal guardar esse armamento É praticamente impraticável em quatro anos. Como é que você vai fazer isso?
[Pablo Marçal]: Não vai fazer em quatro anos. O problema é que todo mundo quer fazer alguma coisa em quatro anos, vai embora e o outro larga. Isso é uma política institucional. A cidade de São Paulo pode chegar até 24 mil. Eu propus 21 mil. A cidade do Rio de Janeiro, que é super violenta tem mais guardas municipais per capita do que São Paulo. O progresso desse valor que você falou está correto só que a gente vai começar com esses 100 milhões de reais, que é o que o orçamento aguenta. Se não houver economia se a gente não tirar o dinheiro de onde a gente precisa tirar, não tem como chegar nisso. Eu sou um gestor.
[Raquel Landim]: O governo está dizendo que você vai triplicar.
[Pablo Marçal]: Esse é o plano, isso mesmo. É porque você tem que entender o seguinte, a gente só tem política eleitoreira Nós precisamos de colocar a cidade no rumo para isso aqui virar a capital do mundo. Não dá para resolver nem o plano de governo dentro de quatro anos. O plano é um rumo.
[Fabíola Cidral]: É que não pode enganar o eleitor né, Pablo? Porque quando você fala isso, é muito interessante isso que a Raquel está perguntando porque quando fala assim, vamos triplicar a Guarda Civil, aí o pessoal está achando que vai acontecer isso agora.
Eu acho que esses cálculos Raquel mas é simples.
[Pablo Marçal]: Todo mundo que me perguntao que vocês estão falando, eu sempre respondo isso. Não funciona agora. Você já mostrou a capacidade de treino, você já mostrou a capacidade de caixa, é assim, gente, é igual você que está assistindo Você ganha 4 mil, 5 mil por mês.
Um dia você vai comprar a sua casa, hoje você não dá conta, mas seu projeto é esse, você precisa começar e não desistir. O que todo mundo tem que entender, só um pouquinho, que eu estou respondendo, por favor. O que todo mundo tem que entender é que a gente não tem uma política institucional para o crescimento da cidade, o a gente tem é campanha eleitoreira. A cidade precisa chegar nesse número. É isso que eu estou mostrando no plano. A viabilidade disso vem no 6 de outubro. Não adianta. Todo mundo eu desafio todo mundo a pegar esse plano de governo, leia os 10 para você entender. São sonhos para a cidade. Depois vai para a viabilidade técnica e depois vai para a prioridade.
Em relação a escolher um pouco de dinheiro, só um pouquinho, em relação a escolher sobre aumentar essa guarda toda de uma vez. Por exemplo, se a gente coloca os empregos que é o que a gente vai fazer, um subsídio de 7 bilhões de reais que está ali dentro do transporte coletivo, eu consigo carregar ele com preço promesso.
Eu preciso que vocês entendam que se não tiver a dinamicidade na questão da gestão, não vai achar o dinheiro. Agora, a progressão disso, não só isso, mas a operação delegada, inclusive aos policiais militares, nós vamos dobrar isso. Por quê? Porque a operação tem dado certo e nós vamos aumentar o valor. Por quê? Porque a segurança é o item número um. Agora, só para terminar a resposta. Como é que funciona na gestão? Tem o dinheiro alocado de forma errada. Se a gente continuar, inclusive, tem gente querendo subir para 10 bilhões o subsídio de transporte, a gente vai criar esses empregos aí e vai diminuir o subsídio do transporte Isso não vai impactar as pessoas, porque vai diminuir a demanda de transporte. Aí eu vou carregar esse dinheiro para lá. Onde que está a inteligência? Não é num papelzinho que você está lendo e falando assim, tem que cumprir isso aqui. Não é questão de cumprir, é questão de dinamicidade na gestão. Eu tiro o recurso de um lugar, isso funciona, nós vamos zerar as filas daqui. Isso é periódico. Então, eu preciso primeiro atacar o problema de salvar as pessoas. Depois, o problema de emprego. E depois, chegar na segurança. A lógica é essa. Quando eu te respondi 100 milhões, esses 100 milhões é o que hoje dá para fazer, de onerar a folha, onerar o orçamento da prefeitura. Agora, na dinamicidade da gestão vou diminuir esse subsídio ali e aplicar aqui.
Isso com a criação de emprego, porque não é tirar o que a população já tem hoje.
[Raquel Landim]: Então, candidato, vamos lá, porque plano de governo não são sonhos Plano de governo são propostas que o senhor faz ao cidadão e o senhor vai ser cobrado por ela daqui a quatro anos. Para triplicar o efetivo, o senhor gastaria 1 bilhão e 400 milhões de reais.
[Pablo Marçal]: Já te falei de onde dá para tirar esse dinheiro.
[Raquel Landim]: Só um minutinho. O senhor está dizendo agora que o senhor só pode gastar 100 milhões de reais. Então, vamos rever o seu plano de governo e mostrar para a população de São Paulo. Com 100 milhões de reais, quantos guardas civis metropolitanos a mais o senhor vai colocar na guarda civil?
[Pablo Marçal]: Já está na conta os que vão ser chamados e dobrar a quantidade de pessoas que já foram aprovadas em processo eletivo.
[Raquel Landim]: Para trazer mais 14 mil, o senhor vai gastar 1 bilhão e 400. Então, se o senhor só tem 100 milhões, quantos mil o senhor vai trazer?
[Pablo Marçal]: A sua proposta é bem mais moderna. É o seguinte, Raquel. Essa questão de trazer esses guardas, isso vai ser progressivo porque quanto mais emprego eu tiver, a segurança também vai precisar de menos gente. O que eu quero que você entenda é que vocês, eu acho interessante o que vocês estão fazendo porque a realidade da cidade vai mudar o tráfego, a mobilidade vai chegar na hora aí ela vai mudar, não é o negócio que você fala agora, é por isso que eu estou te falando, um plano de governo ele é um rumo nós estamos indo para um rumo aí vamos para os projetos técnicos e vai ter que priorizar, igual a pessoa que está assistindo precisa de lidar com o orçamento da casa dela, ela marcou uma viagem a família vai viajar, o orçamento não deu, vai ter que deixar isso para depois a gente vai estabelecer as prioridades a prioridade número um é gente prioridade número um, com tecnologia com análise preditiva e com anticrime sabe o que vai acontecer? Talvez essa demanda diminua, e o povo vai falar isso é inteligente, parabéns por quê? Porque caiu criminalidade exposição de emprego, tecnologia na criminalidade o anticrime talvez isso vai ter que ser revisto eu não tenho vergonha de falar nada disso. Não tem problema nenhum ah, você prometeu, eu estou prometendo e mostrando a realidade, depende de caixa, a gente tem dinheiro tem dinheiro, tem que priorizar isso eu já expliquei da onde que pode tirar o dinheiro para fazer isso, eu não vou falar para você vai fazer de qualquer jeito, não vai, porque na dinamicidade da gestão isso pode alterar agora, essa é a minha vontade, esse é o rumo que tem que levar mais de 4 anos para fazer isso, nunca neguei que vai levar mais de 4 anos para alcançar isso, você mesmo mostrou que na infraestrutura não dá o treinamento, não dá, o limite de capacidade disso...
[Fabíola Cidral]: Vamos passar só para o Fábio fazer uma pergunta nisso, eu acho que só é importante para amarrar aqui, porque eu tenho muitos comentários é muito legal ver como as pessoas falam assim, gente mas é que quando ela te perguntou você sabe quanto custa Aí você falou o valor não é esse, é bem longe disso aí você depois corrigiu e falou, isso não é para agora, né, então só para ficar claro, eu acho que o senhor agora deixou claro, vamos lá, Fábio só para a gente Rodar aqui, segurança pública.
[Fábio Haddad]: Vamos, vamos, vamos aproveitar de novo um gancho que você deu aí sobre tecnologia. O uso de tecnologia na segurança pública é um ponto que você bate bastante no seu plano de governo e eu queria falar um pouquinho de câmeras a ideia de um sistema de monitoramento amplo na cidade. Segundo especialistas, essa panaceia que se fala de câmeras de uso de câmeras, ela não é um programa, uma estratégia de segurança pública em si, é uma ferramenta dentro de um programa mais amplo, ou deve ser. Um dos efeitos que se estuda sobre o uso de câmeras em segurança pública é a movimentação da mancha criminal. No português claro, o bandido sai de um lugar e passa a roubar em outro onde não tem câmera. Você não resolve o problema da segurança pública. O senhor tem um plano de segurança pública robusto Que envolva câmeras envolva o uso de tecnologia e que o senhor possa explicar objetivamente para o eleitor de São Paulo nesse momento?
[Pablo Marçal]: Nós temos 96 distritos O distrito de Pinheiros, que é o que eu estou aqui agora, é o mais violento, onde tem mais registro de violência, de roubo, de furto. Vai começar por ele e aí você está certinho. Quando você tem uma mancha no lugar, as pessoas vão roubar em outros lugares. A gente vai multiplicar isso até o último distrito dessa cidade. Se não arrumar um emprego, porque o bandido ou vai ter emprego vai deixar de ser bandido nessa cidade ou então vai ter que roubar em outra cidade. Se está correto. É isso mesmo.
[Fábio Haddad]: Mas a ideia, para entender, é ficar espalhando câmeras e sistema de monitoramento pela cidade?
[Pablo Marçal]: Não espalhando câmeras não. Londres espalhou câmeras e lá tem centenas de milhares e a criminalidade é alta do mesmo jeito. Porque a câmera inteligente é para usar depois do crime para ver como é que foi o crime. Por isso que eu chamo anticrime e ter um pré-crime com análise preditiva é justamente para isso. Para fazer o quê? Para inibir. E as pessoas saberem que estão sendo vigiadas e vai dar uma paz em todo mundo andar com o celular na mão. Cada três pessoas de São Paulo já perdeu o seu celular, para você uma noção. Então está um caos esse negócio. Agora, todo mundo sabendo que está sendo vigiado, inclusive, por que vai começar pelo distrito de Pinheiros?
Porque é o mais perigoso. Você falou a leitura correta eles vão esparramar. E aí, esparramando, você vai colocando todos os outros distritos. O que é um grande erro? Todo mundo quer fazer grandes projetos assinar contratos multibilionários sem testar, e o povo vê. Então, a gente precisa testar no lugar, as pessoas sentirem o conforto do que é essa análise e esse pré-crime.
Eu não quero encarcerar as pessoas, eu quero que as pessoas saibam que roubar da cidade de São Paulo vai ser um negócio praticamente impossível ao longo dos anos. E aí, quando a pessoa vê isso, ela fala, vamos ter que ou arrumar um emprego que é a proposta de geração de emprego, que é isso que diminui a criminalidade, mais do que as câmeras sabe? A proposta mais inteligente da cidade é geração de emprego.
[Fabíola Cidral]: Ô, Marçal, nessa linha de tecnologia, você falou numa entrevista só para a gente amarrar, o tempo já até esgotou, mas isso, nossa, me causou tanta curiosidade. Na tua entrevista da Nova Brasil, você falou sobre drones, né? Os drones equipados com alto-falante, visão infravermelha para reforçar a segurança. Fiquei procurando no teu plano de governo porque eu estava curiosa não achei. Desistiu disso? Não vai dar certo?
[Pablo Marçal] É muito caro. Se eu colocar tudo que eu quero no plano de governo, vai dar 10 mil páginas. Tem que colocar isso aí, como eu disse. É plano, que é um rumo depois vai para os projetos técnicos e vão para os testes E é interessante falar disso, que todo teste, a gente não vai gastar um real dinheiro público. Nós vamos fazer iniciativa privada mostrar, e as pessoas vão olhar e vão falar isso aí está aprovado. Tem muita coisa... O Fabíola, que a gente inclusive vai desenrolar depois que ganhar. A dinamicidade da gestão é isso, é você ver a necessidade, não ter orgulho de falar, nossa, isso aqui tem que ser feito. E se for uma inviabilidade, tiver inviabilidade técnica, eu quero que todo o Paulistano saiba, se não tiver viabilidade técnica, não der pra fazer, eu não sou idiota e nem ignorante de falar, precisava falar pras pessoas. A questão técnica não foi viabilizada. Então assim, é igual a questão da guarda que a gente tá falando, só porque se não tiver viabilidade que é dinheiro, quem que vai pagar não tem o dinheiro. Então precisa de ter essa realocação de recursos pra conseguir fazer isso. Funcionando esse anticrime, já não precisa mais o povo entender. Se você com tecnologia conseguiu resolver, por que vai triplicar o negócio? É questão de lógica.
[Fabíola Cidral]: É muito importante, tem muita gente mandando mensagem aqui, até falando, nossa, que bacana essa sabatina, porque a gente está podendo conhecer um pouco mais, né? E justamente isso, diz, não sei, porque até usando as redes, é muito vendedor de sonhos né? E aí, qual é o caminho para essa prática? Como você disse, a prática começa em janeiro do ano que vem, não é agora, mas a gente tem que ter um caminho para isso, você como empresário sabe bem. Bom, no seu plano de governo, tem lá uma frase que eu acho até bem provocadora para outros candidatos seus concorrentes faremos o maior programa habitacional da história, bora entrar na área de habitação candidato? Você diz lá... Construção de novas casas nas periferias vamos construir as casas reformar, trazer ali uma urbanização para as favelas, vamos mapear gestão transformação de imóveis vazios na cidade. Esse ponto me interessa. O senhor menciona ali a existência de 590 mil imóveis desocupados em São Paulo, isso incluindo 40 mil da prefeitura. Isso é algo muito forte, muita gente usa esse número. E aí o senhor diz, vamos usar esses imóveis. Quero saber, quanto vai custar a compra desses imóveis? A prefeitura vai comprar isso, não vai comprar? Vai tomar isso por conta das dívidas que existem? Deixa eu só concluir aqui, candidato. E aí, muito importante, quem vão ser os beneficiados?
Quem vai ter direito a esses imóveis?
[Pablo Marçal]: Um beijo para todo mundo aí, olha que número bonito. 13 mil pessoas assistindo aí no UOL. Um beijo.
[Fabíola Cidral]: 13 não, mais de 70 mil aqui, 73 mil.
[Pablo Marçal]: Eu estou assistindo no YouTube aqui, acho que deve ser outro lugar.
[Fabíola Cidral]: 73 mil, não diminui a nossa audiência pelo amor de Deus, candidato.
[Pablo Marçal]: Não diminuí não, eu sou o único que dá essa audiência para vocês, não tem outro candidato que consegue chegar nisso aí.
Parabéns para nós, parabéns pela nobreza aqui. Eu só queria, eu fiquei curioso de ver você, Helena, fazendo a pergunta e meio que interpretando como se eu fosse um sonhador. Eu tenho que assumir eu sou um sonhador, de onde eu vim até onde eu cheguei, fui sonhando, trabalhando para caramba. Eu tinha um sonho de dar uma casa para minha mãe, o primeiro imóvel que eu comprei, para vocês conhecerem a pessoa, que vai ser o prefeito de vocês, o servo de vocês dessa cidade, ao invés de comprar um carro para mim, eu fui lá junto com a minha esposa, a gente comprou um imóvel para minha mãe, e isso me fez prosperar muito. Com o meu dinheiro, eu tenho apoiado e ajudado a reconstruir, a desfabilizar um vilarejo ali em Kamizungo em Luanda na Angola na África, em África. E eu tenho muito prazer nisso. Eu estou ajudando agora na reconstrução do Rio Grande do Sul. Apoiei no momento de emergência.
[Fabíola Cidral]: Só para a gente não fugir, essa história dos sonhos. Eu sou muito sonhadora, você não tem nem ideia. E eu estimulo todo mundo. Qual é São Paulo que você sonha? A gente sabe do sonho, eu quero saber dessa prática aí. Vamos falar só para a gente não perder tempo. Como é o senhor vai ocupar esses imóveis?
[Pablo Marçal]: Você precisa sonhar com o prefeito. Deixa eu te falar. Você precisa sonhar com o prefeito que já faz com o recurso próprio dele. Que ama o povo. Que tem um compromisso com o povo. Ninguém vai morar em casa de lata até acabar esse governo. Você colocou os números, ninguém vai invadir imóvel de ninguém. A prefeitura tem imóvel suficiente para fazer permuta. Para fazer as casas de apoio. Para trocar em áreas que hoje estão embargadas judicialmente As pessoas não podem ter melhoramento. Tem pessoas hoje com a situação de invasão que acreditam nesse tipo conversa Só que não vai ganhar isso na justiça. Então a gente precisa ter sensibilidade e ajudar essas pessoas trocando essas áreas. Nós faremos o maior programa habitacional Que o Brasil já viu. Vou explicar por quê. Tem um político chamado Iris Rezende, que já faleceu, que ele entrou o Guinness, na época dele, não sei se alguém bateu esse recorde, que ele construiu em um único dia, numa vila chamada Mutirão, o nome da vila é o que nós vamos fazer. Ele construiu mil casas num dia. A gente vai repetir esse recorde dele os vários dias. Como? É um triângulo habitacional. Nós vamos desenrolar as áreas. As pessoas que hoje estão sem trabalho vão ajudar na construção disso e os empresários vão entrar com doação nisso e nós vamos dar um cheque moradia.
Esse cheque moradia você tem que comprar material de construção ali na sua quebrada. Para movimentar porque a quebrada hoje é a ausência do Estado. Nós precisamos fazer isso. Só que é por trás disso, tem a liberação fundiária. Por trás disso, precisa de ter investimento público e investimento privado. Então, fique em paz. Eu estou falando como prefeito dessa cidade e servo de vocês.
[Fabíola Cidral]: Como é ser a lista, por exemplo? Quem é que vai poder ocupar esses imóveis? Quanto tempo para poder oferecer essas moradias? Porque é a mesma coisa que a estava falando aqui. Isso também é um prazo...
[Pablo Marçal]: A maior parte do recurso que você entendeu, é vir do setor privado. É um triângulo habitacional o nome disso.
[Fabíola Cidral]: Não é perigoso se aliar as construtoras candidato, quando a gente fala aí?
[Pablo Marçal]: Se elas ajudarem as pessoas, eu quero correr todo o perigo que for para tirar as pessoas da situação de miserabilidade. Tem gente que bateu lá em cima de esgoto. Tem gente que está... Eu lembro uma senhora lá na favela do Beira Rio falando para mim... Essa casa aqui parece o IML do tanto que é frio, eu acordo no frio pensando, esse frio aqui não é nada perto daquela senhora, o que ela tá passando, eu fiz uma promessa pra alguns algumas favelas que eu fui, eu vi o estado de miserabilidade, eu falei, se vocês não fizerem eu prefeito, fique em paz você que eu tô prometendo, você você vai sair dessa vida aí eu vou te ajudar eu vou tirar.
[Fábio Haddad]: O que você disse ajuda a explicar melhor, então a iniciativa privada vai construir as casas os prédios a prefeitura vai...
[Pablo Marçal]: É o povo.
[Fabíola Cidral]: Não, não, não esse é um outro programa que o senhor falou lá do mutirão, né? Mutirão vai envolver sociedade primeiro que senhor fala no plano o cheque moradia. (intervenção) Espera pouquinho, Pablo, vamos colocar. O seu plano de governo tem vários pontos falando sobre a questão da moradia. Só para deixar claro para a nossa audiência, eles estão aprendendo junto com gente. A gente teve todo esse trabalho de estudar, consultamos vários especialistas. A gente quer realmente saber, Pablo. Porque eu não falei, essa coisa de criar o maior programa habitacional, isso é muito importante, óbvio que é. Então, o senhor coloca lá, que vai ocupar esses imóveis que estão ociosos. Mas aí, quem vão ser os beneficiados? Isso vai durar quanto tempo? Vai ter custo de quanto?
[Pablo Marçal]: É o programa institucional, já estou respondendo. Isso vai perdurar porque vai virar uma política pública em São Paulo. A gente não vai viver nessa miséria Nós somos o povo mais rico desse país, não faz sentido 3,5 milhões de pessoas viveram na situação de miserabilidade as pessoas vêm servir a gente nos nossos palácios aqui no Jardim Europa perguntam pra todo mundo, um trabalha no Capão Redondo outro mora em São Mateus, outro mora na Vila União, na Zona Leste, eles falam poxa mano, por que que esses caras eles passam o dia nos castelos dos poderosos e aqui tá alguém que tá na extrema riqueza mas já teve na extrema pobreza eu sou dos dois lados.
[Fábio Haddad]: Deixa eu te pedir objetivamente só sobre o cheque moradia que você citou várias vezes, qual vai ser a faixa de corte pra receber quanto a prefeitura vai investir nisso qual o valor total, e se isso não tem o risco de deixar as famílias pobres mais endividadas, elas vão ter que devolver esse dinheiro ou não?
[Pablo Marçal]: Não, claro que não o que a gente tem que fazer é converter a energia pra essa pessoa ter paz de novo, se você põe um gestor numa máquina pública que não quer um estado grande nem pequeno quer um estado eficiente e ele dá conta de fazer isso, alguém que já fez conta para comprar algo, por exemplo, quando eu casei com a minha esposa, a gente numa ligação teve que decidir se ia comprar uma TV de plasma ou home theater em 17 vezes no cartão que reforçou já passei por isso, o que a gente vai fazer? As famílias mais pobres que tem renda inferior a 2 mil reais por mês essa é a renda familiar e é muita gente desse jeito, essa pessoa vai receber um cheque para reformar essa casa Só que pra reformar essa casa, primeiro eu tenho que fazer a liberação fundiária, que é liberar a escritura, a dor hoje na quebrada é que as pessoas tem que receber a correspondência lá na entrada, não tem logradouro público não tem endereço pra receber isso se eu não tiver isso, não dá pra construir uma casa num lugar que não tem liberação então a gente primeiro vai fazer um mutirão da liberação fundiária, dando escritura pra esse povo você precisa ter escritura do imóvel senão a gente não pode, o Estado é impedido de fazer melhoramento com o dinheiro público se não tiver, se tiver conflito numa área, não pode eu fui na favela a Panorama e aí eu perguntei pra eles, quantos anos vocês estão aqui? 80, você não vê melhoramento público quase nenhum ali, eu fui em Travinhas no Alto Paraisópolis 30 anos, dentro do esgoto sem melhoramento público, por quê? Porque são áreas que precisam regularização primeiro passo, precisamos regularizar as áreas Vocês podem contar comigo, é isso que tem feito o petista votar em mim, pra você ter uma noção. As pessoas confiam porque eu já faço, eu não estou falando que quero, que sonho eu já faço, sei como fazer, invisto a minha energia pessoal, meu dinheiro, meu tempo, meus sócios, meu network pra fazer isso, e nós vamos fazer isso em São Paulo.
[Fabíola Cidral]: Agora, o que eu quero que última pergunta de habitação pra gente mudar pra zeladoria, vamos lá, Pablo.
[Pablo Marçal]: Posso terminar, então? Nós vamos fazer o quê? Nós vamos criar um metadado com um banco de dados das pessoas que hoje vivem aqui. Não de pessoas que querem mudar, o compromisso é com quem tá aqui, hoje. Pra quê? Pra resolver esse problema em 1.460 dias, esse vai concluir dentro do governo. Ninguém vai morar em casa de lata e nem de madeira. E faz o M28 aí, quem tiver assistindo obrigado pela audiência.
[Raquel Landim]: Os assuntos são complexos e a gente tem um tempo curto. O prédio de um quilômetro. Você disse que quer construir um prédio de um quilômetro em São Paulo para atrair o turismo e que não vai colocar um real de dinheiro público e só da caneta. Vai ser iniciativa privada. Na Arábia Saudita, que tem o poder de atração de recursos pelos dólares do petróleo, já está demorando 10 anos. E o projeto lá está estimado a um custo de 1 bilhão e 200 milhões de dólares. Eu queria saber quais são os investidores que você tem aí na manga que acham que vai ter retorno investir nesse prédio de um quilômetro em São Paulo.
[Pablo Marçal]: A construtora FG lá do Balneário Camboriú vai construir o maior residencial do mundo. Lá eles são visionários. Então pessoas visionárias, quando elas se encontram e veem que isso tem viabilidade aparecem as outras. Aqui em São Paulo.
[Raquel Landim]: Quem está disposto quem está disposto quem acha que vai dar retorno?
[Pablo Marçal]: 200 famílias se eu chamar e mostrar viabilidade como prefeito porque tem que mudar a lei o plano diretor tem que mudar é de 10 em 10 anos que ele é visitado e essa é uma questão que eu quero criar um símbolo aumentar o turismo criar disrupção na construção civil aumentar emprego o prédio vai chamar Brasil. Esse é um presente para o povo, por que é um presente? [Porque vai gerar] disrupção na construção civil geração de emprego absurdo esse prédio eu quero que ele seja na zona sul no meio da periferia para valorizar a sua área o seu terreno onde você mora hoje o São Paulo está muito concentrado nós precisamos de capilarizar isso ou seja eu quero fazer um passo municipal lá perto de Brasilândia na zona norte Pirituba para quê? Para valorizar as extremidades da cidade a cidade é mega valorizada no centro expandido e 100% valorizada por isso que vocês têm essa vida agora só para você entender precisa de gente visionária.
[Raquel Landim]: Essa não foi minha pergunta.
[Pablo Marçal]: Eu já respondi eu já falei, o nome da construtora que está construindo não tem aqui em São Paulo Essa é de Banero Camboriú Isso mesmo, se não tiver nenhum em São Paulo a gente tem que trazer gente dos Emirados Árabes que é lá que construiu o maior de 828 metros.
[Raquel Landim]: Você já tem? Ou isso é só um sonho?
[Pablo Marçal]: Eu já te falei, mulher, eu já estou no projeto da FG, eu, Pablo pessoa física, eu estou no projeto.
[Raquel Landim]: 1 bilhão e 200 mil reais e acha que vai tirar esse retorno em turismo na zona sul de São Paulo?
[Pablo Marçal]: Você falou o valor errado, esse valor aí não existe para construir um prédio de 1 quilômetro de altura. Então a gente tem que mudar todo mundo para lá porque está barato demais a construção lá.
[Raquel Landim]: Eu falei o valor errado não está certinho.
[Pablo Marçal]: Não está, porque não termina a obra dessa Eu sou construtor, a metragem quadrada e a tecnologia para fazer um prédio desse não termina.
[Raquel Landim]: Está errado não.
[Pablo Marçal]: Você não constrói um prédio com 1 bilhão de reais, não é dólar não?
[Raquel Landim]: 1 bilhão e 200 mil dólares e a minha pergunta...
[Pablo Marçal]: É porque você falou reais. É que você tinha falado, né? Vamos voltar a fita depois, você pulou a reta. (...) Resumindo, resumindo você vai ter uma sala lá, Landim. Você vai ter uma sala lá, vai fazer podcast nesse prédio.
[Raquel Landim]: Eu não preciso de sala lá, eu só preciso saber da minha pergunta. Qual o sonho ou quem são os investidores que estão dispostos que acham que vale a pena aplicar esse dinheiro e que vai recuperar isso em turismo?
[Pablo Marçal]: Eu acho que uma conversa levando 200 investidores para fazer isso, esse é o de menos. Ninguém vai gastar dinheiro público com isso. Primeira coisa, pra ter um projeto desse eu preciso ganhar a prefeitura. Porque chamar alguém pra bancar um projeto sem o cara ser prefeito e sem peitar a Câmara, sem peitar o plano diretor, quem vai investir? Eu sou investidor profissional. Ninguém vai investir. Agora você precisa colocar o Marçal pra prefeito no dia da vingança.
[Fabíola Cidral]: Quero entrar num outro assunto que traz muita tristeza, traz muita tristeza pra cidade de São Paulo, quando eu tô aqui nesse momento, inclusive, estamos todos aqui nós três, no centro de São Paulo. E a gente vê a quantidade de pessoas morando nas ruas. No seu plano de governo o senhor traz um número que até é questionado pelo próprio prefeito, de 80 mil pessoas vivendo nas ruas. Mas o seu plano apesar de trazer esse número muito triste e preocupante não há nenhum plano exato. Pra tirar essas pessoas da rua, eu queria saber, o senhor se compromete a retirar essas 80 mil pessoas das ruas da cidade de São Paulo?
[Pablo Marçal]: O nosso coordenador do plano de governo é o Sabará, que era secretário, já foi secretário da prefeitura e secretário do governo do estado, saiu me conhecendo, sabe aonde? Na questão do Rio Grande do Sul, na ajuda de 206 carretas que eu mandei para lá, e ele é uma pessoa comprovadamente que tirou 3.500 pessoas da situação de rua e deu emprego com a Arca, que é uma ONG. Hoje, essa assistência de tirar essas pessoas e cuidar delas é algo em torno de um pouco mais de 2.6 bi no orçamento, só que um bilhão é destinado para essas ONGs que estão ajudando nisso. De moradores de rua, essa é uma situação que a gente precisa tratar com emergência Falar que vai zerar em 4 anos Ninguém conseguiu fazer isso Agora, tem 3 ambientes A rua, o abrigo e o emprego A gente precisa promover essas pessoas Leva, em média, 7 vezes Uma Uma entrevista com a pessoa Segundo o Sabará e a Arca Eu preciso repetir 7 vezes com a pessoa Para ver se eu levo ela para o abrigo Do abrigo a gente precisa levar ela para o emprego E aí está o problema, a Cracolândia hoje não é só a Crac A maior parte do problema hoje é álcool As pessoas estão se beneficiando Ali dos abrigos para ficar ali A noite, porque no abrigo você não pode Entrar e sair toda hora Se for virar a noite, tem que esperar amanhecer Para essa pessoa sair O que a gente precisa? Na formação de emprego Levar essas pessoas, elas precisam de 12 meses a 24, tem gente que se recupera Com 6 O maior instrumento de recuperação de gente É filosófico é crença, é religião O cara se apegar em algo Mais forte do que ele Ele imagina, ele dedica a vida dele e dá quando sair mais rápido. O emprego é o que vai trazer a estabilidade para ele, para ele depender das próprias mãos dele. Então, o Sabará que já lidera isso é o cara que já tem os códigos. Ele já tirou 3.500 pessoas e nós vamos... Fazer uma revolução em relação a isso, mas se não tiver emprego não tem como, tem que gerar emprego.
[Fabíola Cidral]: Então não tem como prometer isso em quatro anos que foi justamente o Abre, né? Então não tem, não tem, vai ser uma tentativa de retirar essas pessoas da rua com vários modos como o senhor falou reduzir...
[Pablo Marçal]: nós vamos reduzir drasticamente, o Sabará assistiu quase que zeraram a Cracolândia, mas tem um interesse público por trás quase desse um bilhão de reais.
[Fabíola Cidral]: É zeraram, né, candidato a gente sabe que aquilo lá é um fluxo que vai e vem, eu acompanhei muito isso, inclusive o trabalho de Sabará, até mesmo esse número que senhor fala de 3.500 pessoas, não há comprovação exatamente sobre isso... Pela agência de checagem, isso aí tá errado o que você falou, já foi comprovado, é por isso que eu uso o termo comprovadamente, já foi comprovado De.500 pessoas retiradas das ruas durante essa gestão e que muitas vezes voltam como a gente sabe que existe esse fluxo...
[Pablo Marçal]: Mas aí retirado e voltado não é a garantia eterna que a pessoa não vai voltar ela precisa de estar inserida numa comunidade forte onde ela vai continuar...
[Fabíola Cidral]: Vamos lá Fábio, vai lá vamos.
[Fábio Haddad]: Vamos falar de outras coisas da cidade também que são caras ao eleitor a pesquisa Datafolha apontou no primeiro semestre que 84% dos paulistanos apontam buracos, o problema de buracos na cidade, nas ruas em seguida vem o lixo na rua em 71%, queda de árvores enfim, são os problemas mais citados pelos eleitores paulistanos o seu plano é bem sucinto na parte de zeladoria apesar dela estar um pouco Presente em outros pontos do plano, a área específica de zeladoria é curta. E o senhor diz que vai combater o problema com tecnologia e cita o uso de câmeras pelos fiscais. Eu queria entender como as duas coisas se conectam. Se o problema, se na sua avaliação, o principal problema de zeladoria é de fiscalização...
[Pablo Marçal]: A questão das câmeras a gente já viabilizou essa questão. Não é nem criar, já tem. A gente vai colocar nos caminhões de lixo para fazer uma [01:09:00] zeladoria com geolocalização. Uma câmera 360 que vai pegar buraco no chão, vai registrar. Viu o buraco? Já tem essa tecnologia. Poda de árvore está entrando na fiação, já vai registrar. Você imagina, usar um recurso que é o caminhão de lixo, que já está fazendo a atividade 1, Não precisa de um carro, dois, para fazer isso. Então um bom gestor ele gasta menos. Ele olha para recursos disponíveis e coloca eles para funcionar. Então, a gente vai olhar a questão de limpeza da cidade, calçada, poda de árvore e buraco na rua. Tudo com o quê? Com tecnologia. Isso, a tecnologia vai mapear, já dá a localização em que é uma fila de trabalho.
Inclusive como eu fui atender de call center, nós vamos tratar o cidadão de São Paulo como um cliente Hoje, a pessoa sente que o Estado não está com ela, nem que serve ela. Eu quero criar um sistema de atendimento para a cidade de São Paulo que a pessoa reclama e tem um prazo para responder. E hoje a pessoa é ignorada como se o Estado fosse uma fortaleza e não fosse o garçom da vida dela. Então, a gente vai mapear essa cidade inteira nisso, usando o caminhão de lixo, para você ter uma ideia.
[Raquel Landim]: Pablo, você está propondo aumentar o número de subprefeituras de 32 para 96, para ter uma em cada distrito. Isso significa triplicar o número de funcionários, de contratos, de equipamentos.
[Pablo Marçal]: Você sabe quanto custa isso? Se fosse na conta linear, seria o triplo do valor que é gastor, só que a gente vai gastar menos dinheiro. Por quê? Porque está tudo esparramado em muitos prédios, está alugando prédio que não é da prefeitura quando a gente vai reduzir isso para um prédio só em cada subprefeitura então vai ter economia.
[Raquel Landim]: Hoje, o orçamento das subprefeituras está em 2 bilhões e 800 milhões de reais. O orçamento para 96 subprefeituras vai para 4 bilhões de reais. O número de funcionários tem que subir para 5.440.
[Pablo Marçal]: Conta linear, que está errado.
[Raquel Landim]: Não é contaminar, isso eu me chamei... que é...
[Pablo Marçal]: Não, isso aí é o seguinte, tem um aplicativo 5.6 que a gente vai fazer...
[Raquel Landim]: Posso ter uma pergunta?
[Pablo Marçal]: Ah, não foi a pergunta ainda?
[Raquel Landim]: Não, eu deixo a resposta... O subprefeito é uma indicação do prefeito mas ele tem muita influência do vereador. Você que é um cara anti-sistema, está propondo a criação de 64 cargos sensíveis a indicações políticas. Por quê?
[Pablo Marçal]: É o seguinte, hoje, do jeito que está, pergunta para o povo. E essa é uma ideia do povo, tá? Tem a prefeitura perto de casa. Nos 96 distritos, a pessoa precisa de ir em um lugar e falar, agora vai no outro prédio, agora vai nesse. Porque você não entendeu a inteligência desse investimento.
[Raquel Landim]: Você não pode dizer o que eu entendi ou o que eu não entendi, Pablo. Aí você está querendo ler dentro da minha cabeça, né?
[Pablo Marçal]: Se você ficar menos hostil talvez você entenda melhor.
[Raquel Landim]: Pode ser, você que não pode tirar essa conclusão por mim.
[Pablo Marçal]: Mas aqui não é um debate, aqui é uma entrevista. Se você faz sua pergunta, eu faço a resposta, eu te pergunto algumas coisas, a vai seguir na nobreza, senão a gente vai partir para a baixaria desse jeito.
[Raquel Landim]: A gente seguindo na nobreza, está na conclusão. Por mim. Pode seguir na resposta.
[Pablo Marçal]: Então tá bom, obrigado. A questão é o seguinte, se for repetir o modelo fracassado do Ricardo Nunes, que é o atual ex-prefeito, a gente vai aumentar de forma drástica. Quando eu te falei a conta linear, o que é a conta linear? A conta linear é pegar o número e só multiplicar ele por dois. Se você tem 32, que é 96, você vai multiplicar isso aí e a gente vai ter três vezes o gasto por dois, não é por três. Não é assim a conta, a conta é simples. A gente vai pegar esses imóveis sem destinação da prefeitura e vamos reduzir o tamanho e vamos migrar para um 5%. O 5,5, que é um aplicativo que ninguém está usando. Vários serviços têm que estar no aplicativo só que eu quero um lugar físico reduzido, que vai enxugar gastos você não está entendendo. Sobre a indicação, que aí eu termino a resposta que você falou, essa indicação é sensível? Isso é muito bom, porque a Câmara inteira vai estar na minha mão. Todo mundo que fica preocupado sobre governabilidade, que acho que é último bloco nosso aqui, eu estou trazendo vereadores que têm cargo.
O Rubinho que é do União, abriu mão do seu... Do seu fundo eleitoral final dele, que era um grande valor tempo de televisão pra me apoiar e vários vereadores depois que viram ele tendo coragem querem assumir as sanções nos seus partidos pra vir comigo, porque sabe que aqui vai ganhar então assim, ter isso é muito bom, a gente vai colocar gente muito séria pra fazer isso, mas tudo é por você é pra você ter um atendimento, porque você não tem você que tá me assistindo, que mora em São Paulo você não tem um atendimento, você vai ser cliente nós vamos tratar você como um cliente de luxo você tem que ser atendido, você não pode você vai matar um dia de serviço pra ficar rodando em três prédios na prefeitura, vai ter um prédio perto da sua casa isso é uma coisa básica...
[Fabíola Cidral]: E tem um custo né, esse atendimento tem esse custo que, como você disse aí é alto e tem que ser estudado eu queria ir pra mobilidade, nosso tempo tá voando e tem um assunto que eu acho extremamente importante, que são as mortes no trânsito, eu não sei se você viu não, os números que a gente tem no primeiro semestre desse ano São muito tristes, 32% de aumento 520 vidas perdidas nas ruas da cidade de São Paulo nesse primeiro semestre desse ano. A gente tem ali em algumas cidades que são vistas como cidades do futuro, cidades inteligentes cidades seguras, metas bem ousadas como Paris, que fala inclusive de zerar o número de mortes no trânsito. Isso não consta no seu plano de governo algo para reduzir mortes de trânsito. Queria saber, isso te preocupa? Você tem alguma ideia de como reduzir as mortes no trânsito de São Paulo?
[Pablo Marçal]: A gente está com um problema que a nossa cidade está entre as tops do mundo em violência no trânsito. Lembra que eu falei sobre o ensino de inteligência emocional? A gente tem violência no trânsito e essa violência tem a ver com a pessoa não saber dialogar.
A gente tem uma violência no trânsito. Eu vi esses dias um cara numa Porsche, matou o outro atropelado porque quebrou o retrovisor. As pessoas estão perdendo a noção do que é a vida, do que é o respeito do que é a segurança. A gente investe isso na escola, no braço educacional, em todas as empresas. Eu quero treinar a cidade de São Paulo na habilidade socioemocional para a gente conviver junto.
Sobre o trânsito, o trânsito de forma inteligente a tem um semáforo que é contornado por uma cor amarela. Todo semáforo que tem essa amarela é um semáforo inteligente. A gente precisa continuar investindo nisso. Por quê? Porque, ao invés de você estar parado num lugar... E estar parado num lugar que não tem um semáforo inteligente a pessoa dá uma olhada para o lado e para o outro e fala, vou cruzar para a esquerda. Se fosse para a direita girando o quadro, que é que gente...
[Fabíola Cidral]: Só olhando nessas cidades, e já estudei profundamente isso e também conversando com vários especialistas, o caminho mais eficaz e talvez um dos principais é a redução de velocidade. A gente teve mudanças aqui em São Paulo, por exemplo com a chegada do Dória como prefeito, o Acelera São Paulo, não sei se você lembra. Ele aumentou a velocidade nas marginais. O senhor pretende reduzir?
[Pablo Marçal]: Não, vai reduzir Não vou reduzir velocidade.
[Fabíola Cidral]: Na cidade de São Paulo, o senhor pretende reduzir a velocidade em alguns lugares? Nessas cidades que eu citei aqui, nós temos ali velocidade máxima de 30 km por hora. É talvez a única forma de reduzir e aumentar a fiscalização também...
[Pablo Marçal]: O trânsito da cidade é tão lento que você não precisa reduzir a velocidade. Já é uma situação absurda. Então, reduzir velocidade de forma nenhuma. O que a gente precisa fazer é, de novo, a gente precisa de mexer na mentalidade do povo. Nos Estados Unidos, todo mundo para, não pare. Aqui em São Paulo as pessoas não param nas esquinas. Elas entram de qualquer jeito. Isso é educacional. Não precisa reduzir velocidade de um trânsito que não anda. Já está tudo certo a questão da velocidade. O que a gente precisa é investir para as pessoas respeitarem ou parem Respeitar as vias. Não é discussão não é entrar nessa loucura. Quando diminuir essa criminalidade Com a oferta de emprego, a gente vai ter um trânsito menos hostil fica todo mundo preocupado, com o vidro fechado, o povo fica tenso dentro de um trânsito, que é lento e isso vai aumentando a instabilidade emocional das pessoas, ela fica irritada com essas artérias travadas, que são essas grandes avenidas, e tem gente que leva 1h40 para chegar em casa todo dia. Ou seja, melhorando a mobilidade, criando as vias expressas está aí no plano, os bolsões de estacionamento nas 10 rodovias que entram na cidade de São Paulo, criando essas soluções, conseguindo viabilizar o giro de quadra à direita com sinal vermelho igual nos Estados Unidos, sequenciado por um par, e a pessoa tem que [01:18:00] chegar, parar, olhar e girar a quadra, não é contra a quadra é giro de quadra A gente vai aumentar a velocidade.
Se a gente conseguir ter o Pablo Marçal como prefeito, 28 lá na urna, você já sabe o número, Você vai ter uma possibilidade de ter emprego perto da sua casa, na periferia. O que vai diminuir? Vai diminuir o problema de mobilidade, que é o quê? Esse caos essas artérias todas travadas na cidade de São Paulo...
[Fábio Haddad]: Candidato deixa eu entender um ponto, conectando as duas coisas com outro ponto do seu plano de governo, que é, o senhor fala de acabar com a indústria das multas, que as multas são feitas, o sistema de multas que é feito só para arrecadar dinheiro e tal. A cidade de São Paulo tem hoje 877 radares. Como é que se coaduna a ideia de diminuir o número de radares, e aqui uma pergunta, se a ideia é diminuir o número de radares, e fazer com que as pessoas sigam mais a regra de trânsito? É factível isso? Imaginar que com menos fiscalização eletrônica as pessoas vão parar menos no sinal, vão respeitar mais a velocidade máxima...
[Pablo Marçal]: Fábio, que pode mudar um povo é a educação. Ficar só fazendo 4 milhões, salvo engano, 4 milhões de pessoas todos os dias de multa Só tá tirando o dinheiro do trabalhador eu achei isso injusto, eu não falei de diminuir radar, os radares podem continuar, mas a gente tem que abrir um período de conscientização, porque eu conseguindo ser prefeito, vocês me deram essa chance votando no 28, no dia 6 de outubro, dia da vingança nós vamos tirar esse consórcio comunista do Brasil aí, esses quatro outros candidatos depois do último debate a gente conseguiu a baixa da Tena, ele vai sair tá construindo um storytelling pra isso, fica aí de primeira mão o que a gente vai fazer? A gente precisa reeducar o povo pra usar o trânsito...
[Fábio Haddad]: Mas em curto prazo, reduzir a mortalidade em curto prazo tem que treinar...
[Pablo Marçal]: Deixa eu te falar, o braço educacional já vai começar no dia 1º de janeiro mas o efeito disso não é longo? é claro mas tem que começar, se tivesse começado há 5 anos atrás, a gente tava tranquilo hoje concordo mas eu digo pra efeito mais rápido, pra redução de mortes o efeito mais rápido é falar com gente Pegar essas multas e abrir um período e falar, ó, nós vamos fazer um processo educacional para você ver. Aí a gente abre esse processo educacional treinando o povo. Agora, vamos para cima. Deixa eu te explicar. Se não treinar um povo, não tem como mudar isso. E é um sistema viciante que o governante da cidade de hoje ama essa receita. É muito dinheiro que a receita de multa está gerando para a cidade. Só que as pessoas estão mudando. Se o caráter da multa estivesse mudando as pessoas, a gente teria uma redução das multas Só que não, ela continua crescendo. Por que que é? Porque não tem o intuito de ter um trânsito melhor. É o intuito de arrecadação. Eu não sou contra a pessoa pagar multa ela tem que pagar. Só que eu sou a favor da gente abrir um tempo de trégua para educar esse povo. Desde pequeno na escola, os funcionários dentro das empresas, criar esse ambiente onde a gente vai treinar um povo para falar, pelo amor de Deus... Por favor, aprenda inteligência emocional para você parar de brigar no trânsito. A gente tem um povo hoje, a gente tem mais homicídios no Brasil do que países que estão em guerra. A gente já chegou a ter 70 mil homicídios no ano. Você olha para o Japão, que é um povo que trabalha essa questão socioemocional, a gente tem 900 homicídios no Japão no ano.
[Fabíola Cidral]: Eu vou girar aqui, mas esse assunto de mobilidade, a educação é um dos pilares, mas tem outras medidas aí, muito, muito importantes e que não estão aí Vamos para a conjuntura política, que cabe um pouco de tudo aqui para a gente amarrar essa sabatina.
Raquel começa, por favor.
[Raquel Landim]: Candidato, o senhor disse no programa Roda Viva que o impeachment do ministro Alexandre de Moraes é uma questão do Senado porque cabe aos senadores decidir sobre esse assunto. Só que no sábado o senhor disse que vai estar no evento convocado pelo ex-presidente Jair Bolsonaro... Cuja bandeira é o impeachment do ministro Alexandre de Moraes. O senhor vai a esse evento. [01:22:00] Essa é a principal bandeira é principal reivindicação. Por isso eu pergunto a opinião do senhor. O senhor é a favor do impeachment do ministro Alexandre de Moraes?
[Pablo Marçal]: Da onde que você tirou a que eu falei que eu vou? Eu vi perguntas suas no WhatsApp e eu nem te respondi, mas você está afirmando isso da onde?
[Raquel Landim]: O senhor confirmou para os organizadores a sua presença.
[Pablo Marçal]: Negativo Nunca confirmei. É uma surpresa 7 de setembro. Nunca confirmei. É uma surpresa. Dia 7 você vai saber. Não confirmei isso com ninguém. Isso é uma inverdade que você acabou de falar.
[Raquel Landim]: Então o senhor não vai...
[Pablo Marçal]: Do jeito que vocês gostam de falar, fake news. E se for uma fake news. Você me perguntou no WhatsApp e eu não te respondi. Para ninguém. É uma surpresa. A resposta é surpresa...
[Raquel Landim]: Surpresa...
[Pablo Marçal]: Não precisa ficar ansiosa, Raquel. É surpresa.
[Raquel Landim]: O senhor é a favor do impeachment do ministro Alexandre de Moraes?
[Pablo Marçal]: Olha, o que tem que ser a favor é o povo, certo? Eu estou candidato à Prefeitura de São Paulo. A Prefeitura não tem competência disso. Tem exagero? Sim. Igual vocês noticiaram, tem que ser apurado. Quem faz isso não é jurídico, tá? Fiquei cinco anos na academia achando que tudo funcionava como instrumento jurídico. O impeachment é político-jurídico. Se ele não tiver alguma situação em relação aos exageros, eu acredito que ele vai ter um problema muito grande. O que ele precisa de fazer? Ele precisa reconhecer esses erros. Falando agora para não criar uma ruptura porque o impeachment criou uma ruptura absurda. Então, vocês precisam cobrar os senadores.
São 81 senadores da República que precisam ser pressionados até a morte. Vou melhorar para não parecer que eu quero que matem eles. Eles têm que ser pressionados até o último respirar deles enquanto senadores da República. E precisa fazer isso.
[Raquel Landim]: O senhor abraça várias bandeiras do bolsonarismo, mas o senhor poupa o ministro Alexandre de Moraes.
Poupo não, ele tem que ser investigado...
[Pablo Marçal]: Nunca poupei, isso outra mentira sua, Raquel. Isso é mentira.
[Raquel Landim]: Não é mentira...
[Pablo Marçal]: É mentira. Não estou poupando, falei que ele tem que ser investigado. O senhor acabou de esquivar [01:24:00] O senhor acabou de se esquivar. Não esquivei não, é porque vocês estão querendo... Sabe o que vocês estão querendo? O poupador não do impeachment do ministro Alexandre. Eu vou te falar, eu sou a favor dele ser investigado e quem tem que fazer é o senador. É o Senado que faz isso. Você não vai pôr palavras na minha boca, Raquel. Você não tem habilidade para colocar palavras na minha boca. Não vai colocar. A opinião é simples, que seja investigado que ele reconheça os erros, que a Folha São Paulo mostrou que ele passou dos limites. (...) Então você quer uma opinião? Eu vou dar uma opinião, tá?
[Raquel Landim]: Não, não não coloquei palavras na sua boca tá bom?! Seguinte...
[Pablo Marçal]: Colocou sim, você falou que eu ia. Você falou que eu iria, você mentiu.
[Raquel Landim]: Eu não menti...
[Pablo Marçal]: Mentiu, mentiu. Você vai ter que ouvir a verdade agora. Você mentiu porque eu não dei essa declaração pra ninguém. É o seguinte. (intervenção Raquel) Deixa eu terminar já que você provocou o assunto. Pra te mostrar que eu não tenho que curvar minha cabeça pra ninguém aqui nessa República. (intervenção Raquel) Você acabou de falar que eu confirmei, eu não confirmei isso pra ninguém. Em relação ao 7 de setembro Tá bom?
[Raquel Landim]: Vamos lá...
[Pablo Marçal]: Eu falei pra todo mundo é surpresa. (intervenção Raquel) Deixa eu responder, Raquel. Vamos lá. Vamos lá, pra todo mundo saber. Não tem que curvar minha cabeça pra ninguém. Só que vocês estão querendo me empurrar num problema. Vocês sabem que meu partido é frágil. Que qualquer coisinha pode... Derrubar meu partido, vocês estão loucos para ver isso, porque eu vou ganhar essa eleição não coloque palavras na minha boca a Corte Suprema está politizada, como um jurista como alguém que é bacharel de direito, eu tenho uma declaração já que isso aqui é tanto a minha opinião a Corte precisa recuar nessa questão política, devolver o ato fundamental do Congresso Nacional que é a legislação, eles legislam, não é a Corte que tem que fazer isso, está tendo um exagero da Corte e aqui como cidadão está aqui minha opinião, eu quero que todo mundo entenda que não dá para entrar em 300 guerras ao mesmo tempo isso é sensato da minha parte senão eu não consigo ser o prefeito de vocês eu já estou eleito prefeito do Brasil e vocês querem que eu arrume um problema com a Suprema Corte, sendo que eu entrar numa guerra dessa vai destruir a minha candidatura eu sou semelhante com todo mundo não tenho problema com ninguém quem quiser fazer isso Que coloque pressão nos senadores. O Cleitinho, que é do Republicano senador por Minas Gerais, foi o primeiro macho dentro do Senado Federal a me apoiar. Ele mesmo falou para todo mundo e não tem ninguém me cobrando. Vocês querem colocar palavras na minha boca para complicar meu partido. Eu não tenho nenhuma dívida com ele.
[Fabíola Cidral]:Candidato. Eu vou para um outro assunto que a gente está aqui no tema conjuntura política. Teve uma fala do governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, que é a seguinte abre aspas Marçal é a porta de entrada para Boulos. E ele dizendo que o Nunes, o candidato, o atual prefeito que tenta reeleição, é o único que pode vencer Boulos no eventual segundo turno. Isso, inclusive, tem algumas pesquisas de intenção de voto que já foram divulgadas, essas que são registradas, né, e que mostram isso, inclusive. E aí se soma algo que o senhor sempre fala, né, é, tem que ser no primeiro turno vamos lá, no primeiro turno Como é o senhor vê aí essa declaração do governador de São Paulo, né, que apoia Ricardo Nunes, dizendo, inclusive, aí, que o senhor é a porta de entrada para Guilherme Boulos na prefeitura de São Paulo?
[Pablo Marçal]: É, eu acho que vocês todos, então, vão votar em mim. Todos que estão me entrevistando, porque vocês sonham em ver o Boulos como prefeito...
[Fabíola Cidral]: O voto é secreto né, candidato? O voto é secreto.
[Pablo Marçal]: É gente não pode contar para ninguém. Se eu sou a porta de entrada para o Boulos, votem em mim no primeiro turno e a gente resolve...
[Fabíola Cidral]: Quem falou isso foi o governador no vídeo de campanha do Ricardo. Foi no vídeo de campanha ainda...
[Pablo Marçal]: Tarciso está enterrando a carreira política dele com essa declaração. De fato, querer proteger um cara que é fraco, igual ele, quando um governador precisa pôr força demais, além daquilo que ele acredita e seus princípios, e já está provado que o ex, o futuro ex-prefeito que é o Ricardo, o Bananinha, ele é um cara que não tem empurrança, é presidente do comando ele não consegue tocar isso aí.
Ele foi jogado aí. É o seguinte, todos precisam de saber que o Tarciso, com essa declaração inclusive eu quero pedir para vocês até terminar a eleição do primeiro turno, para a gente ganhar nesse primeiro turno, que vocês relembrem o Tarciso nas ruas e no Instagram dele e de todo mundo que ia dar perto dele para ele fazer o M. Ele não é obrigado a deixar de apoiar o Ricardo agora, colocar meu nome no meio eu fiz um combinado com ele de cessar fogo, só falaria dele se ele tocasse no meu nome, então aqui continua o combinado ele tinha parado, porque toda entrevista eles estão falando de mim, inclusive todos estão falando de mim, quero agradecer, não parem que isso tem contribuído pra gente vencer o primeiro turno porque a gente não tem televisão fundo eleitoral nem padrinho, nem nada o Tarcísio, insistindo nessa tese dele, primeiro ele fez uma grande cagada que falou que entre Boulos e Pablo no segundo turno ele anularia o voto ele reconheceu isso agora ele faz uma segunda ontem saiu uma notícia que o Bolsonaro nem sei a veracidade da notícia, estou falando pela notícia, que o Bolsonaro falou que o Tarcísio tem que se afastar.
Tarcísio é uma criatura uma criatura feita pela transmissão de voto do Bolsonaro. Ele vai ter um problema muito sério eleitoral em 2026 se ele continuar nessa de me atacar porque eu tenho representado essa frente essa frente do conservadorismo ela não tem dono, mas eu sou o representante forte aqui na cidade de São Paulo, então o recado para o governador é melhor você defender o banana sem falar do homem de ferro. Por quê? Porque senão vai dar problema para você e eu acredito nisso, é uma análise política e eu termino respondendo isso não enterre sua carreira política senão você não vira presidente nunca mais e não ganha nem para governador do estado de novo porque o povo da direita o povo conservador não tem dono atacar aquilo que a gente acredita nós somos do mesmo lado eu te ajudei na sua campanha, você sabe disso te ajudei na sua campanha para governador acreditando quando também ninguém acreditava, quando você fala de pesquisa já finaliza você pergunta, ô Fábio quando a pessoa fala que a pesquisa diz isso, a pesquisa de vocês não previa minha entrada A pesquisa de vocês falava que o meu teto era 7...
[Fabíola Cidral]: De vocês não, são várias, né, candidato. Não é pesquisa nossa, o senhor quando fala parece que nós estamos pesquisando estou te falando, sabe o que é pesquisa? Essa última agora foi o Real Time que falou isso. Tem a pesquisa do Real Time...
[Pablo Marçal]: Não, sabe por quê? Vou te explicar por quê Porque é só mudar o viés da pesquisa, é pra forçar a barra na sua cabeça Por que o Datena vai sair agora? O Datena vai sair agora pra pesquisa mostrar Bolos na frente Eu já estou na frente dos colados do pelotão. É só pegar a Verita, saiu na CNL, saiu na Veja É o seguinte Não tem como segurar um movimento É um movimento de vingança do povo Contra esses canalhas, esses comunistas E o Tarcísio está do lado errado Respeita a palavra dele em firmar Porque parece que o Ricardo foi bem legal com ele Em tudo que ele pediu o Ricardo fez Governador Tarcísio, vou fazer A maior parte das coisas que você está propondo, porque eu sei que você é inteligentíssimo, mas a decisão sua de tocar no meu nome é errada, porque isso vai manchar a sua carreira política...
[Fabíola Cidral]: Eu queria... Você vai fazer a pergunta, Raquel, que ele não fez de conjuntura política. Deixa só o Fábio fazer a pergunta dele. Vai lá Fábio Daqui pouco a gente passa.
[Fábio Haddad]: Eu peço, candidato, se o senhor pudesse ser bem sucinto para a gente ir para a fase final aqui. No Roda Viva de segunda-feira, o senhor começou a fazer uma elucubração sobre o Lula ser muito difícil de ser batido em 26. Aí falou sobre a idade dele. Eventualmente ele não consiga concorrer a alguma coisa assim. E aí eu fiquei com a sensação que o senhor ia completar algo, uma ideia de que se ele não for candidato... E aí eu emendo a minha pergunta. Baseado no histórico político aqui da cidade de São Paulo. O senhor vai cumprir os quatro anos de mandato, caso seja eleito independente da conjuntura política ou a conjuntura política de 26 é que vai decidir se o senhor vai até o fim ou não, caso seja eleito...
[Pablo Marçal]: Eu escondi que eu serei presidente do Brasil. Eu vou mudar São Paulo para aprovar para o mundo inteiro, não é só para o Brasil não, que tem como o brasileiro ser o povo mais próspero da terra. É sobre prosperidade. Eu sou o estilo de José do Egito aqui, nessa cidade e para esse país. Agora, eu vou deixar bem clara uma situação. O Tarcísio apoiando o Ricardo e insistindo nisso, o Bolsonaro está certo da leitura e eu vou refazer a leitura. Sem Bolsonaro elegível, a gente tem um Tarcísio. A gente tem um Zema para vir de vice que já pediu Tem bons governadores, o Ratinho, tem uma turma muito boa. Mas, se o Lula morrer, eu saio candidato a presidente do Brasil. Então a única condição que eu vou colocar vai ser essa, porque eu acredito que o Bolsonaro ele vai voltar a ter elegibilidade é remota, mas eu acredito, tinham três processos e ele conseguiu reverter um, falta dois, vai ter que ter humildade pra fazer isso, reconhecer erro, pegar algum outro tipo de sanção e resolver, é assim que funciona eu acredito num plano brilhante, em 2026 o Lula perdendo pro Bolsonaro que aí vem uma revolta popular de vamos devolver isso aqui porque o governo do Lula hoje já fez um rombo fiscal em 24 meses, menos de 24 meses de que mais de um trilhão, se ele repetir essa merda ainda mais agora que ele trocou o presidente do Banco Central, ele vai baixar a taxa de juros e vai gastar como uma pessoa, um filho pródigo, que é o que ele tá, minha visão em relação ao Lula é ele é filho pródigo, pegou a riqueza de um povo e tá gastando tudo, que é última chance dele o que que acontece?
Se for o cenário perfeito Bolsonaro presidente de novo Tarcísio governador reeleito parando de falar essas asneiras Marçal na prefeitura de São Paulo e a tripla se coroa não funciona nada disso e não tem ninguém eu já deixo pro povo de São Paulo saber com a morte do Lula, pode escrever assim na notícia, se Lula morre que ninguém dura pra sempre eu viro candidato a presidente que nem Tarcísio vai dar conta porque ele apoiou o cara errado o Bolsonaro vai estar inelegível e eu quero servir o Brasil só nessa hipótese, tá bom? faz o M todo mundo, batemos 100 mil aqui na UOL tá todos os candidatos juntos pra fazer isso...
[Raquel Landim]: candidato, tem tem vídeo circulando tem vídeo circulando no senhor da internet falando sobre o dízimo, tem um deles em que o senhor diz o seguinte eu parei de dar o dízimo quando vi um pastor abençoado pelos irmãos e ele ganhou uma Mercedes a inveja foi tamanha a pobreza era tão grande E eu pensei você não pode andar nesse carro. Eu pensei, se você é um pregador do evangelho, você não pode andar nesse carro. Os irmãos buscam a prosperidade, mas não querem abençoar quem te ensina. O senhor acredita que os pastores estão explorando os fiéis quando pedem o dízimo?
[Pablo Marçal]: Eu falei disso do pastor Aloysio, que eu convivi 20 anos e quando eu dei essa declaração eu era um comunista, um cara que veio da escola pública, amava a pobreza e rejeitava a riqueza esse mesmo pastor tem um evento que eu dou um relógio de ouro para ele de 150 mil reais, que ele abençoou muito a minha vida, pastor Aloysio, obrigado por ter sido meu mestre, você destravou a minha mente em relação à riqueza, você hoje lidera uma igreja chamada Videira, tem mais de 300 mil membros, eu nunca vi tanta gente prosperar como o senhor ensinou, quero te agradecer de todo meu coração e quero falar para todo o povo de Deus, se você está em um ambiente onde vidas estão sendo transformadas, continue contribuindo, acredite nessa liderança e a igreja é fundamental para mudar e moldar a sociedade, te agradeço a oportunidade de explicar isso aí Raquel obrigado. E convoca o povo de Deus, vamos vencer os comunistas e vamos tocar esse povo lá para a Venezuela, comunista não vota cristão não vota comunista Jesus nunca dividiu o pão, multiplicou o pão...
[Raquel Landim]: Candidato para esclarecer, tem outros vídeos também falando sobre... O senhor está voltando atrás? O senhor acha agora que tem que pagar o dízimo?
[Pablo Marçal]: A minha cabeça era de pobre. É igual vocês discutindo o prédio de um quilômetro, sendo que vocês nunca construíram nada. É igual vocês falando de dois milhões de empregos sendo que vocês nunca geraram. Vocês mesmos, jornalistas, vocês nunca geraram um emprego, vocês não sabem o que é isso. Vocês nunca geriram nada. É difícil ter que discutir com alguém que nunca fez isso. Eu era pobre, mentalidade de miséria e essa mentalidade de desonra. A pessoa que me serviu a vida inteira, eu já modelei mais de 200 pessoas. Uma das mais importantes foi o pastor, a Luísa o Silvio. Eu quero falar que eu amo a sua vida, obrigado por todo o investimento E todo o dízimo que eu dei nessa igreja eu prosperei muito e eu quero que todo mundo tenha a liberdade de fazer o que quiser um berço ao coração para Luiz...
[Fabíola Cidral]: O tempo está esgotado aqui, né, eu vou ainda dar os seus dois minutos finais, mas eu tenho só uma curiosidade, tem muita pergunta que chega sobre isso né, como funciona o seu poderoso e eficiente sistema de comunicação de redes, né a gente sabe aí das suas redes oficiais que foram derrubadas pela justiça rapidamente a criação das redes paralelas que estão bombando né, e fora o engajamento de tudo isso, enquanto a gente está ao vivo cortes são feitos são publicados e tudo mais, eu gostaria de saber como é é feita essa equipe, são voluntários, são contratados da sua campanha, quantas pessoas atuam nessa sua poderosa rede de cortes e comunicação?
[Pablo Marçal]: Obrigado eu nunca eu nunca esperei que a Fabiola ia falar que alguma coisa minha é poderosa. Quando acabar a eleição eu vou lançar um canal de televisão também, eu vou virar apresentador de TV sendo prefeito de São Paulo, eu vou virar o cara ser o filantropo mais poderoso do Brasil esse é meu alvo, um dia eu chorei vendo o Bill Gates doando 5 bi de dólar e eu fiz uma oração, falei assim, Deus eu não admito ser uma pessoa que doa menos que esse cara, me faz prosperar que eu quero ajudar o povo, o que que acontece os cortes deve ter milhares de pessoas cortando pra ganhar dinheiro no TikTok, a pessoa faz o corte, a maior parte dos cortes que vocês assistem não é minha equipe que faz esse corte já tá pronto, as pessoas estão aqui agora assistindo esses 103 mil pessoas aqui que eu tô dando de audiência, eu quero que vocês lembrem disso, quando vier os outros candidatos isso aqui vai ser uma lástima de audiência tem uma grande parte de pessoas que estão aqui fazendo os cortes, a minha equipe fica caçando, é 3 garotos que ficam caçando esses cortes, tem um que fica fazendo o corte no próprio celular só que a maior parte dos cortes E do conteúdo é o que o Facebook faz eu vou te dar uma aula aqui, todo mundo tá assistindo pra vocês aprenderem O Facebook é a maior ferramenta do mundo de criação de conteúdo, só que ela não cria uma vírgula de conteúdo.
Eles têm mais de 10 mil programadores ali em Palo Alto, eu já estive lá no Facebook, no Meta e aí esses funcionários eles só [01:39:00] programam. Agora, conteúdo quem gera é usuário. Eu descobri isso em Palo Alto, na Califórnia, lá no Vale do Silício, eu descobri o seguinte, que eu não preciso ficar gerando conteúdo. O conteúdo, ele é recortado por essas pessoas. Então, vocês vão aprender a jogar isso ainda. A política tá confusa. Eles tão juntando os três partidos políticos com os seus três marqueteiros pra tentar me frear. Quem fica mentindo que eu sou de PCC? Mas candidato por exemplo nesse momento... Patrióticas contra comunistas...
[Fabíola Cidral]: Candidato não, eu quero saber mesmo a prática, porque o senhor fala agora, são três pessoas que fazem o corte pra você. O corte é. (intervenções de Marçal) Enquanto a gente tá ao vivo aqui, você já fez dez cortes da nossa entrevista, né? No Instagram, quer dizer, não foi você, foi a sua equipe. Então, são três pessoas e são funcionários da sua equipe é isso? Que tão trabalhando na sua campanha...
[Pablo Marçal]: Sim, mas a maioria dos cortes o... Todo mundo tá assistindo. Os cortes eles entram. Deixa eu ver se eu tenho TikTok nesse celular...
[Fabíola Cidral]: Não, é os que tão publicado na sua rede agora. O tá na sua rede...
[Pablo Marçal]: Mas é tão simples, é só pegar o... O cara que tá postando tá aqui do meu lado o cara tá bem aqui do meu lado ele tá sentado me assistindo ele ouve ele já vai lá, pega um pedaço e corta e já posta agora, o decorrer ao longo do dia é pra eu explicar mais vocês vão ter que vender a mentoria só que eu sou prefeito agora, eu vou parar até aqui quem é que me trouxe até aqui sem dinheiro público, sem tempo de TV, sem tempo de rádio sem padrinho político, só Deus e o povo agora quem aprender mais vai ter que comprar uma mentoria depois de 6 de outubro...
[Fabíola Cidral]: Dois minutos pra encerrar, candidato seu recado final aí pra audiência...
[Pablo Marçal]: Obrigado, Raquel é sempre muito bom falar com vocês ao Haddad aí, vou falar a Fábio que depois alguém vai fazer um corte falando que eu mandando um abraço com o Taxadd, Fabiola foi muito bom eu acho que foi bem propositivo mesmo gostei eu acho que essa pode ser considerada a melhor entrevista de propostas ela não roda vivo infelizmente De 18 perguntas 15 era só de baixaria E tem que levar, corte rápido Mas eu agradeço ao povo de São Paulo Eu não sou o melhor cara de São Paulo Para ser prefeito dessa cidade, não Deve ter 10 mil pessoas melhores que eu Mas não tem a coragem que eu tenho Não tem o desapego que eu tenho Não tem a inteligência emocional que eu tenho Não tem a capacidade de gestão que eu tenho Em relação aos meus concorrentes Nenhum deles consegue vencer em absolutamente nada Numa disputa de física, mental Nem espiritual, nenhum Talvez uma pessoa deve ganhar de mim na prova do Enem Porque eu vim escola pública A pessoa estudou em outros lugares Mas fora isso, eu sou o que tem um coração Já voltado para o povo, o que mais enriqueceu O que mais pagou imposto A pessoa que mais ajudou No Rio Grande do Sul, individualmente falando Na África Eu quero que o seu filho tenha escola Eu não quero que Seu filho seja preso eu não quero que você tenha injustiça, eu não quero que seu filho seja morto pela polícia, eu quero investir numa escola olímpica, eu quero mudar o rumo desse país, e eu tô aqui pra te falar que até 2050 a minha entrada na política é pra cumprir essa palavra até 2050 nós seremos a nação mais próspera da terra, eu carrego esses códigos nenhum político tradicional tem isso eles não entendem de riqueza não sabem nada de mentalidade nunca vai mudar sua vida, então esparram pra todo mundo essa frequência mas eu tô aqui eu vou ficar 12 anos na política depois eu vou sair e vou curtir a vida com a minha coroa que é a minha esposa Ana Carolina, minha única namorada eu te amo Carol, obrigado pelo tranco que você tá passando aí, a Carol ficou quando ela me viu primeiro nas pesquisas ela ficou muito mal Porque ela sabe que tudo que eu falo acontece. E eu estou aqui para servir vocês, eu sou servo seu, servo do povo. Essa animosidade com os jornalistas vai passar, é necessário que aconteça isso. Me perdoe quem não gosta do meu perfil, mas eu sou o único que pode ajudar a mudar a sua vida. Um beijo para todo mundo. Dia da Vingança, vote 28. Dia da Vingança é dia 6, escreve para todo mundo aí...
[Fabíola Cidral]: Quero agradecer muito a sua participação aqui. A gente ultrapassou bastante o tempo, mas [01:43:00] acho que valeu pena para a gente entender um pouco mais quais são os seus objetivos. Muito obrigada e até uma próxima oportunidade candidato...
[Pablo Marçal]: Dia da vingança, dia 6 de outubro volta no 28. Vou abrir uma live agora, hein gente, no Instagram. Pabllo Marçal por SP agora no Instagram.
[Fabíola Cidral]: Tchau Raquel, obrigada. Tchau Fábio, muito obrigada até amanhã. Bom, a gente encerra aqui a nossa primeira sabatina como nós prometemos dividida aí em assuntos para que a gente possa entender quais são os objetivos das pessoas que querem comandar essa cidade. Fique agora com o UOL News, nosso programa e análise de tudo o que Pabllo Marçal falou aqui com Josias de Souza e também com Tales Faria para que a gente possa refletir a respeito das falas de Pabllo Marçal. Lembrando que amanhã é dia de ouvir aqui, nesse mesmo horário, a candidata Tabata Amaral será sabatinada também por mim, Raquel, e também pelo Fábio. Muito obrigada pela sua audiência pela sua companhia. Continue conosco. Voltamos em instantes com o UOL News ao vivo.
Sabatinas UOL/Folha
O UOL e o jornal Folha de S.Paulo promovem sabatinas com todos os candidatos à Prefeitura de São Paulo para discutir temas que preocupam os eleitores da cidade. Veja a programação:
- Pablo Marçal (PRTB): quarta-feira (4);
- Tabata Amaral (PSB): quinta-feira (5), às 10h;
- Ricardo Nunes (MDB): sexta-feira (6), às 15h.
- Guilherme Boulos (PSOL): na segunda-feira (9), às 10h30;
- Altino Prazeres (PSTU): terça-feira (10), às 9h;
- Ricardo Senese (UP): quarta-feira (11), às 9h;
- João Pimenta (PCO): quinta-feira (12), às 9h;
- José Luiz Datena (PSDB): sexta-feira (13), às 10h;
- Bebeto Haddad (DC): na segunda-feira (16), às 9h;
- Marina Helena (Novo): quarta-feira (18), às 9h.
*Participam desta cobertura: Ana Paula Bimbati, Anna Satie, Fabíola Perez e Wanderley Preite Sobrinho, do UOL, em São Paulo, e Caio Santana, em colaboração para o UOL.