OPINIÃO
Tales: Assim como Padre Kelmon, Marina e Marçal só atrapalham debate
Colaboração para o UOL, em São Paulo
17/09/2024 20h23Atualizada em 17/09/2024 20h23
Assim como o Padre Kelmon na disputa presidencial de 2022, os candidatos à Prefeitura de São Paulo Marina Helena (Novo) e Pablo Marçal (PRTB) marcam presença nos debates atrapalhando os adversários, disse o colunista do UOL Tales Faria no UOL News desta terça (17).
Durante o debate da RedeTV!/UOL, Marina afirmou que Tabata Amaral (PSB) voou de jatinho para visitar o namorado no Recife e, como resposta, ouviu que a alegação é um "delírio" e recebeu uma ameaça de processo. Marçal, por seu lado, manteve os ataques vistos em debates anteriores.
Você [Diego Sarza] e o Kotscho mataram a charada. O Kotscho quando se lembrou do Padre Kelmon e você [Diego] quando apontou que ela foi com o [Fabio] Wajngarten no debate. Quem é o Wajngarten? É o agora advogado, mas antes foi secretário de comunicação do Palácio do Planalto de Bolsonaro, foi o homem de comunicação do Bolsonaro.
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[Marina Helena] está nesse debate como um ET, como uma candidata fake no estilo do Padre Kelmon. Ela foi com uma história fake [sobre a Tabata], contou essa história sem saber de onde veio. Talvez o Wajngarten tenha passado para ela, não sei, a equipe dela deve ter passado para ela. Caso é que: ela está ali como uma candidata fake fazendo o papel do Partido Novo, que hoje em dia é um papel auxiliar do Bolsonaro.
Ela está fazendo papel de candidata auxiliar do bolsonarismo: ela não é nem Marçal, nem Nunes completamente. Ela é Bolsonaro e está ali fazendo o papel do Padre Kelmon para o bolsonarismo [como ele fez em 2022]. É esse o papel dela. Tales Faria, colunista do UOL
Tales reforça que esse é o papel da candidata e elogiou a postura de Tabata, comparando-a com a vice-presidente dos EUA e candidata à presidência Kamala Harris nos embates com Donald Trump.
[Marina Helena] é um ET, uma candidata fake, apresentando uma tese fake e o dado interessante é que a Tabata saiu de uma maneira semelhante à Kamala Harris com o Trump, fazendo umas caras e bocas muito perfeitas. (...) Até quando ameaçou processar, a Tabata ameaçou com educação e saiu muito bem dessa história. O pior de tudo foi a explicação da Marina depois [falando] 'perguntar não ofende'. Perguntar não ofende, minha filha? Você é uma candidata.
Ela não devia ter entrado [nos debates]. Esses protocandidatos, esses outsiders, estão ali só para atrapalhar o eleitor. O Padre Kelmon estava só para atrapalhar o eleitor [em 2022], essa Marina, o Pablo também estão agora só para atrapalhar. Essas pessoas não deveriam nem ter chegado nos debates. Tales Faria, colunista do UOL
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