Não há sinais de sabotagem em avião que explodiu na China, segundo investigação
O grupo especial criado pelo Conselho de Estado da China para investigar as causas do acidente com o avião E-190, fabricado pela Embraer e operado pela chinesa Henan Airlines, que matou 42 pessoas em Yichun, concluiu que nenhum sinal de sabotagem foi encontrado na aeronave.
Segundo a agência de notícias estatal Xinhua, testes iniciais e relatos de alguns dos 54 sobreviventes do desastre mostraram que a aeronave realmente se perdeu na pista e bateu no solo. O impacto quebrou a cabine, o que desencadeou uma explosão moderada.
Como as caixas-pretas do avião foram recuperadas, as investigações sobre a causa do acidente continuam e muitas companhias aéreas chinesas foram obrigadas a rever medidas de segurança nas aeronaves.
O presidente chinês Hu Jitao ordenou uma investigação completa do caso e destacou a necessidade de esforços para garantir a segurança do transporte aéreo do país.
Ontem foi realizada a primeira reunião do grupo que investiga o acidente, encabeçada pelo vice-premiê chinês Zhang Dejiang, mas os detalhes e conclusão das primeiras análises não foram divulgadas, segundo a Xinhua.
Acidente na China
Imagem mostra local de queda de avião na China
Li Jian, vice-diretor do órgão responsável pela aviação civil da China (CAAC), disse à Xinhua que o grupo de trabalho começou a reunir provas análise, mas afirmou que o processo deve demorar algum tempo.
Acidente
A aeronave E-190 fabricada pela empresa brasileira Embraer enfrentou problemas para pousar no aeroporto Lindu, próximo à cidade de Yichun, após um voo de aproximadamente 40 minutos. O aeroporto apresentava forte neblina no momento do acidente.
Henan Airlines tem sede na província central chinesa de mesmo nome e realiza voos menores principalmente nas rotas do norte e nordeste da China. Anteriormente a companhia se chamava Kunpeng Airlines, mas foi relançada este ano com o novo nome.
Todos os cinco aviões da Henan são do modelo E-190, fabricado pela Embraer (Empresa Brasileira de Aeronáutica). A empresa, com sede em São José dos Campos, enviou técnicos ao local do acidente para apoiar as autoridades chinesas na investigação do caso.
Segundo a Embraer, existem atualmente 650 aviões desse modelo em operação no mundo, distribuídos em 56 companhias aéreas de 39 países, incluindo os dois aviões presidenciais do Brasil. Ainda de acordo com a companhia, este foi o primeiro caso de acidente envolvendo este tipo de avião.
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