Angola perdoa dívida da Guiné-Bissau e viabiliza programação da TV pública
A decisão do governo de Angola de perdoar a dívida da Guiné Bissau, anunciada nesta quarta-feira (20), permitirá, entre outras coisas, que o país volte a assistir televisão. Além de perdoar os débitos com o país, Angola abriu uma linha de crédito de U$ 25 milhões e ainda vai ajudar a preencher uma lacuna de U$ 12 milhões de déficit orçamentário.
O apoio angolano será decisivo para que a Televisão da Guiné-Bissau (TGB) volte a funcionar. Há três meses os estúdios estão parados por causa de uma avaria no transmissor, que é de 1988, assim como os demais equipamentos da emissora. De tão velhos, não há mais peças de reposição no mercado.
Segundo a direção da empresa, é difícil disponibilizar a programação mesmo quando o transmissor funciona. Nem os programas gratuitamente cedidos por outros países de língua portuguesa conseguem ser reproduzidos, porque o sistema guineense ainda é totalmente analógico, incompatível com as atuais produções audiovisuais.
“O governo não tem dinheiro. O país está com muitos problemas e há outras prioridades sociais”, disse o diretor Eusébio Nunes à Agência Lusa. Os angolanos decidiram também ajudar na melhoria das condições de trabalho da rádio nacional, da agência de notícias e da imprensa escrita estatal.
Com relação à linha de crédito, o ministério de Geologia, Minas e Indústria de Angola informou que pode ser usada pelo setor privado dos dois países, desde que o projeto seja destinado à Guiné Bissau. Atualmente, um empresa angolana explora bauxita no Sul da Guiné-Bissau, mas tanto o porto quanto a linha férrea que escoam a produção carecem de melhorias.
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.