Jovem é proibido de doar sangue nos EUA por "parecer" gay
Um homem identificado como Aaron Pace, 22, está processando um centro de doação de sangue em Indiana, nos Estados Unidos, por ter sido proibido de doar sangue no local. O motivo: ele parecia ser gay.
A frase foi dita por uma das funcionárias do Bio Blood Components, em Gary. "Eu fui humilhado", disse Pace ao jornal "Chicago Sun-Times".
"É um absurdo que moradores de rua possam doar sangue e homossexuais não. E eu nem sou homossexual", completou ele.
Pace tentou doar sangue no início deste mês e esperava recever US$ 40 pela doação. Ele acredita que os funcionários do centro tenham achado que ele era gay devido à sua voz.
"Ela [a funcionária] disse "me desculpe, mas é o que você age como se fosse [gay]", contou ele à "ABC News".
Pacea afirmou que vai processar o centro por discriminção. O "Daily News" tentou entrar em contato com o porta voz do centro mas não obteve resposta.
Desde 1983, a Food and Drug Administration, o órgão federal que regula alimentos e remédios, tem uma política que proíbe homens e mulheres gays de doarem sangue, sob a justificativa de que eles seriam um grupo em situação de risco com relação a doenças como HIV, hepatites B e V, sífilis e outras doenças. Diversas tentativas para revogar a lei já foram feitas, mas até hoje, sem sucesso.
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