Topo

Polonesa que foi enterrada viva pelo namorado usou anel de noivado para escapar

Do UOL Notícias

Em São Paulo

07/12/2011 08h43

A polonesa que foi enterrada viva pelo namorado na Inglaterra revelou, durante audiência na corte de Leeds, na terça-feira (6), como fez para escapar da caixa em que foi presa.

Michelina Lewandowska, 27, disse que estava no escuro, presa e amordaçada. Ela conseguiu soltar suas pernas, que estavam amarradas com fita adesiva, usando sua aliança de noivado. Depois, conseguiu fazer um buraco na caixa e, aos poucos, foi cavando sua saída.

A polonesa foi enterrada viva pelo namorado Marcin Kasprzak, de 25 anos, que disse que queria "se livrar da namorada" por estar "entediado" com a relação.

Michelina também contou que Kasprzak usou uma arma de dar choques para deixá-la inconsciente. Ela foi colocada em um carro antes de ser enterrada.

Kasprzak contou com a ajuda do amigo polônes Patryk Borys, 18, para enterrar Michelina.

"Depois que o carro parou, eles colocaram a caixa no chão. Fui colocada na caixa de cabeça para baixo", disse ela.

Após ser enterrada, a polonesa sentiu a pressão da terra sobre seu corpo. Ela estava a 10 cm de profundidade. "Tentei chutar a caixa, mas não consegui. Precisava de algo para me ajudar. Daí, resolvi usar minha aliança de noivado para cortar a fita que prendia minhas pernas", contou.

Depois de horas tentando escapar da caixa, Michelina conseguiu fugir e pediu ajuda para um motorista em uma estrada.

Michelina e Kasprzak se conheceram há seis anos na Polônia. O casal em um filho de apenas três anos, Jakub.

O promotor Jonathan Sharp disse na audiência que duas semanas antes de tentar matar a namorada, Kasprzak mudou seu status de "casado" para "solteiro" no Facebook.

 "Enterrar alguém vivo tem consequências que são conhecidas. Depois de pouco tempo a pessoa morrerá por falta de oxigênio. O que esta corte diz é que, Kasprzak e Borys não apenas sabiam disso, como queriam que ela morresse", disse Sharp.

 Ambos, que permanecer presos, negaram ter a intenção de matar Michelina. O julgamento do caso continua. As informações são do "Mirror".