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Política do filho único cria dilema sobre celebração do Ano Novo Lunar na China

Mulher participa do festival Internacional de Lanternas, em comemoração ao Ano Novo Lunar na China Imagem: AP

Da Agência Brasil

05/02/2013 12h22Atualizada em 05/02/2013 12h24

A política do filho único na China está interferindo na cultura do Ano Novo Lunar no país, comemorada tradicionalmente, em família.

Nos últimos anos, tem aumentado o número de casamentos entre pessoas de regiões distintas, o que, na prática, inviabiliza os deslocamentos e a celebração da data com os pais. As autoridades chinesas pedem que especialistas busquem soluções para o dilema.

No caso do Ano Novo Lunar, especialistas sugerem a alternância das comemorações: um ano na casa da família do marido e outro na da mulher.

O ano de 2013 na China será regido pela serpente e começa em 10 de fevereiro, substituindo o dragão que governou 2012. Para os chineses, a serpente simboliza o amor e a sabedoria, mas exige paciência e planejamento nas ações.  

Desde os anos 80 a China estabeleceu a política de controle de natalidade. A medida de apenas um filho por casal foi definida como regra e aqueles que desobedecem são multados e até punidos pelas autoridades.

Segundo organizações não governamentais, a iniciativa levou ao aumento de abortos e assassinatos de meninas no país, além da redução da quantidade de mulheres na região.

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