Homem negro é morto ao deixar comemoração de vitória de Joe Biden nos EUA
Do UOL, em São Paulo
09/11/2020 14h21
Um homem de 31 anos foi baleado e morto ontem ao deixar uma comemoração pós-eleição, que festejava a vitória do democrata Joe Biden como o novo presidente dos EUA. A vítima foi identificada como Marquies Demone Patterson e, segundo a família dele, a vítima comemorava em um comício no Parque Cal Anderson, em Seattle (EUA). Ele foi levado ao hospital, mas acabou morrendo depois. A polícia acredita que a morte não aconteceu por razões políticas.
De acordo com o site Seattle Times, os policiais da região responderam a um chamado de tiroteio na 10th Avenue East e na East Pike Street, às 1h da madrugada de domingo (horário local). Ao se depararem com a vítima, os policiais realizaram os primeiros socorros até a chegada do Corpo de Bombeiros. Marquies foi resgatado e levado ao Centro Médico de Harborview, onde morreu mais tarde. Não foram relatados outros casos de tiroteios na região.
Mark Jamieson, detetive e porta-voz da polícia, informou que não há indícios de que o tiroteio e a morte de Marquies tenham acontecido por razões políticas.
Que Vasser, mãe da vítima, contou que o filho tinha ido ao comício com amigos antigos e que a comemoração da vitória do democrata — eleito no dia anterior — foi festiva até o momento do tiroteio.
"Ele [Marquies] só queria sair e mostrar seu respeito pelo novo presidente [Joe Biden] e pela vice-presidente [Kamala Harris]", disse ela. "Disseram-nos que ele estava feliz e deu de cara com seus velhos amigos do ensino médio."
A mulher ainda contou que, segundo os amigos de Marquies, eles tinham se despedido e um já estava na frente do local quando ouviu os tiros. Ao olhar para trás, o amigo viu o homem baleado e caindo no chão.
Que Vasser ainda disse que os familiares do homem pediram para que ele não fosse ao comício em razão de "animosidade e pessoas tendenciosas".
"Ele só queria fazer parte de algo. Ele queria fazer parte da história", disse a mãe do homem, que deixa dois filhos, um de 9 e outro de 10 anos.
O porta-voz da polícia relatou que ainda não há nenhum suspeito sob custódia e o caso está sendo investigado.