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Bebê de 5 meses está 'virando pedra' devido a doença rara, diz jornal

Lexi Robins foi diagnosticada com uma doença rara - Reprodução/The Mirror
Lexi Robins foi diagnosticada com uma doença rara Imagem: Reprodução/The Mirror

Colaboração para o UOL

01/07/2021 19h11

A inglesa Lexi Robins, de 5 meses, está com seu corpo se "transformando em pedra" devido a uma doença genética extremamente rara e sem cura, segundo informações do jornal The Mirror.

Natural de Hemel Hempstead, a criança foi diagnosticada com FOP (Fibrodisplasia Ossificante Progressiva), doença raríssima que faz com que os tendões, músculos e ligamentos do corpo sejam substituídos por ossos.

De acordo com informações do jornal, os pais de Lexi, Alexandra, 29, e Dave, 38, afirmam que a menina nasceu saudável e a condição genética foi descoberta recentemente. Agora, eles querem trazer o assunto para debate, para alertar outros pais sobre a moléstia.

Devido ao fato de essa doença substituir alguns tecidos do corpo, ela pode levar o portador à formação de um osso fora do esqueleto, o que na literatura médica é comparado como se o corpo estivesse, aos poucos, sendo "transformado" em pedra, por causa da rigidez, que, entre outros, afeta os movimentos.

Segundo os pais da bebê, eles levaram a criança ao médico após perceber que ela tinha pouco movimento nos polegares e que foram informados, inicialmente, que Lexi teria uma síndrome que a impossibilitaria de andar.

No entanto, Alexandra e Dave dizem que se recusaram a acreditar que a filha tivesse uma síndrome e começaram a pesquisar por conta própria. Em meados de maio, eles se depararam com uma doença chamada FOP e então resolveram buscar a ajuda de um especialista. Posteriormente, foi confirmada a condição rara.

Os pacientes acometidos por essa doença tendem a perder os movimentos com o passar do tempo, o que implica na necessidade de fazer uso de uma cadeira de rodas após os 20 anos.

Além disso, é necessário cuidados extremos pois uma simples queda pode agravar ainda mais a situação. Ainda, a bebê não pode receber injeções, vacinas e tratamento dentário, e corre o risco de perder até 50% da audição.