Adolescente escapa de cova após ser abusada e enterrada; namorado é preso
Um homem de 24 anos foi preso por suspeita de estuprar e enterrar viva a própria namorada, de 17 anos, na Argentina. A adolescente teria sido obrigada a cavar a própria cova, mas conseguiu escapar do buraco e pedir ajuda.
Segundo a polícia local, a detenção foi registrada na sexta-feira (2), na cidade de Brazo Largo, próximo da fronteira com o Uruguai, quando a polícia encontrou Agustín da Rosa, após quase uma semana de buscas.
Ele foi denunciado pela vítima, que sobreviveu às agressões dele no município de Misiones. O crime ocorreu no dia 27 de novembro.
Segundo ela, os dois estavam cuidando de um rancho no município de Itacaruaré, próximo à fronteira com o Brasil, quando ele a atacou.
A vítima contou que ele tomou uma cartela inteira de tranquilizantes, a violentou sexualmente e fez com que ela cavasse a própria cova antes de amarrá-la e jogá-la no buraco, cobrindo-a com terra.
"Vi que ele estava mudando de comportamento e tudo começou. Eu dizia para ele que ele estava assim por causa do remédio. Ele me fez tomar dois comprimidos. Eu gritava, mas não havia ninguém por perto", contou a jovem em entrevista ao canal argentino El Terrirório.
A jovem contou que, após ter parte do corpo coberto pelo homem, ela conseguiu se soltar e sair do buraco. Ainda sob efeito de remédios, o suspeito dormiu e ela conseguiu fugir, correndo até uma estrada, e pedir ajuda para uma pessoa que passava no local.
A adolescente procurou a polícia para narrar o ocorrido e passar por exames de corpo de delito. Médicos responsáveis pelos exames físicos na jovem afirmaram que ela tinha lesões nas costas, nas pernas, nos braços e no rosto, assim como sinais de abuso sexual.
As buscas foram iniciadas ainda na sexta-feira e o suspeito foi detido em um posto de gasolina do município de Brazo Largo, a mais de 900 quilômetros de distância da cena do crime.
Segundo o jornal El Território, o suspeito estava em um caminhão com outro homem. O veículo foi parado para uma vistoria e a polícia percebeu que Agustín tinha um mandado de prisão aberto contra ele.
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