Presidente do Equador dissolve Parlamento e convoca novas eleições
O presidente do Equador, Guillermo Lasso, dissolveu a Assembleia Nacional do país e convocou novas eleições parlamentares.
O que aconteceu:
Lasso dissolveu o Parlamento para evitar a votação final do seu processo de impeachment. A Assembleia Nacional do Equador, controlada pela oposição, iniciou ontem a audiência por suspeitas de corrupção na estatal de transporte de petróleo Flopec.
O mecanismo "morte de mão dupla" está previsto na Constituição e prevê que o presidente antecipe as eleições tanto para seu cargo quanto para a Assembleia sob certas circunstâncias. Por exemplo: quando o Legislativo bloqueia o funcionamento do governo.
Ao optar por dissolver a Assembleia, Lasso pode governar por decreto por até seis meses, diz a Constituição do Equador. Se fosse afastado do cargo, ele seria substituído pelo vice-presidente Alfredo Borrero.
No decreto publicado hoje, Lasso diz que vai dissolver a Assembleia por "grave crise política e comoção interna".
O Conselho Nacional Eleitoral do Equador tem prazo de sete dias para decidir uma data para as novas eleições.
Equatorianos: esta é a melhor decisão para dar uma solução constitucional à crise política e comoção interna que o Equador está enfrentando e devolver ao povo equatoriano o poder de decidir seu futuro nas próximas eleições.
Presidente Guilherme Lasso nas redes sociais
*Com informações de Reuters
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