Brasileiro que fugiu de penitenciária escalou teto para escapar nos EUA
Do UOL, em São Paulo
05/09/2023 20h34Atualizada em 06/09/2023 08h45
Danilo Cavalcante, brasileiro condenado por homicídio que escapou de uma prisão nos Estados Unidos, conseguiu fugir da penitenciária após escalar o teto de um dos prédios da unidade prisional. As autoridades da Pensilvânia divulgaram novos registros de Danilo que teriam sido feitos ontem.
O que aconteceu:
O brasileiro de 34 anos escalou o telhado de um dos prédios da prisão, localizada em Pocopson Township, segundo uma fonte que falou ao jornal The Philadelphia Inquirer sob condição de anonimato. O edifício escalado por Danilo fica perto de um dos pátios de exercícios da penitenciária.
Após escalar até o teto, ele correu pelo telhado e caiu em uma área menos segura da penitenciária e conseguiu fugir do local.
Outro preso já havia usado um método semelhante ao de Danilo para fugir do local em maio deste ano. Igor Bolte, 30, escapou da mesma prisão, mas foi pego pelos agentes horas depois.
Uma porta-voz da promotora distrital do condado de Chester, Deborah Ryan, não quis comentar a forma utilizada pelo homem para fugir da penitenciária, mas disse que o caso segue sob investigação, visando capturá-lo. Já a porta-voz do condado, Rebecca Brain, também se recusou a comentar o modo de fuga do condenado.
Entenda o caso
Danilo Cavalcante foi condenado à prisão perpétua no último dia 22 por matar a ex-namorada Deborah, na época com 34 anos, a facadas. Os dois são brasileiros, mas o crime ocorreu na cidade de Phoenixville, no estado da Pensilvânia.
O brasileiro escapou da prisão do condado de Chester na manhã de quinta-feira (31). Ele foi classificado como um homem extremamente perigoso.
Segundo a promotoria, Danilo esfaqueou a mulher até a morte na frente dos filhos dela, de 4 e 7 anos. Ele não aceitava o fim do relacionamento do casal. O assassinato ocorreu em abril de 2021.
Após o crime, Cavalcante fugiu para o estado da Virgínia, mas foi preso pela polícia local menos de duas horas após o assassinato.
Sarah Brandão, irmã de Deborah, contou ao UOL em 2021 sobre a dinâmica do que ocorreu: "Foi enquanto ela pegava as compras do supermercado no carro dela, com as crianças. Ele pegou ela pelo cabelo e a golpeou no tórax, deixando as crianças verem tudo".