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Guerra em Israel hoje (31/10): Veja novas notícias e vídeos

Fumaça e poeira após um ataque aéreo israelense em Rafah, no sul da Faixa de Gaza, em 30 de outubro de 2023 Imagem: SAID KHATIB / AFP

De UOL em São Paulo

31/10/2023 11h52Atualizada em 31/10/2023 11h52

A guerra em Israel contra o Hamas chegou ao 25º dia nesta terça-feira (31), com 300 novos alvos atingidos pelas Forças de Defesa de Israel, incluindo ataques em posições do Hezbollah no Líbano em resposta à ofensiva feita pelo grupo.

O número total de vítimas dos últimos confrontos na Faixa de Gaza segue sem atualizações. Até o momento, mais de 8 mil pessoas morreram, segundo informou o Ministério da Saúde palestino. Do lado de Israel, cerca de 1,4 mil pessoas foram mortas.

Novo hospital atacado

O Ministério de Relações Exteriores da Turquia divulgou um comunicado de repúdio ao bombardeio realizado pelas Forças de Defesa lideradas pelo primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, ao Hospital Oncológico da Amizade Turco-Palestino em Gaza. O ataque ocorreu ontem (30) e, até o momento, não houve confirmação oficial de mortes por parte dos governos.

Uma filmagem divulgada pela emissora TRT World, de Ancara, capital da Turquia, mostra o terceiro andar do hospital danificado com fumaça saindo do prédio. Também há relatos que o último pavimento foi atingido pelos mísseis.

Os ataques aéreos israelenses em Gaza atingiram repetidamente hospitais. Também nesta segunda-feira, os mísseis israelenses atingiram áreas próximas dos hospitais Al-Shifa e Al-Quds. "Não pode haver justificação para tal ataque realizado apesar de todas as informações necessárias, incluindo as coordenadas da instituição terem sido previamente compartilhadas com as autoridades israelenses", argumentou o governo turco.

300 alvos atingidos

Durante a madrugada, as Forças de Defesa de Israel afirmaram terem atingido uma série de posições do Hezbollah no sul do Líbano. A ação é resposta a disparos de morteiros e a um ataque de mísseis no norte de Israel. A última operação também incluiu uma lista de 300 alvos atingidos, incluindo lançadores de mísseis guiados antitanque e de foguetes, entradas de túneis e complexos militares do Hamas.

Os militares israelenses bombardearam a casa de Saleh Al-Arouri, vice-líder do gabinete político do Hamas, em Arura, perto de Ramallah. Al-Arouri é considerado o líder do Hamas na Cisjordânia. Imagens da explosão foram postadas nas redes sociais. O comandante do batalhão Beit Lahiya do Hamas, Nisam Abu Ajina,também foi morto em um ataque aéreo em Gaza. Ele era responsável pelo ataque no Kibutz Erez e Netiv Ha'asara ocorrido no dia 7 de outubro.

Após um alerta de infiltração de drones na cidade de Eilat, relatos na mídia israelense indicam que um projétil, possivelmente lançado do Iêmen, foi interceptado sobre o Mar Vermelho. Os moradores da cidade, que está repleta de israelenses deslocados pelo ataque do Hamas ao sul de Israel e pelos ataques do Hezbollah ao norte, relatam terem ouvido explosões.

Mortes de jornalistas

O Comitê de Proteção dos Jornalistas realizou um levantamento que apontou a morte de 31 profissionais da imprensa desde o início da guerra em Israel. Entre os jornalistas que perderam a vida estão: 26 palestinos, 4 israelenses e 1 libanês. O balanço do CPJ também mostra que 8 ficaram feridos e 9 foram dados como desaparecidos ou detidos.

O Comitê destaca o grande perigo da cobertura na Faixa de Gaza, bombardeada por Israel desde que o país foi alvo de ataques do Hamas. A maioria das mortes de jornalistas ocorreu após ofensiva israelenses, segundo as informações reunidas pelo Comitê.

"Jornalistas são civis que fazem um trabalho importante em tempos de crise e não devem ser alvos das partes em guerra", disse Sherif Mansour, coordenador do programa do CPJ para o Oriente Médio e Norte da África, em um comunicado da organização.

Confira os principais vídeos:

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