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DJ alemã sequestrada pelo Hamas foi decapitada, diz presidente de Israel

A DJ e tatuadora alemã Shani Louk, de 22 anos, morta após ter sido sequestrada pelo grupo extremista Hamas em Israel, foi decapitada. A informação foi divulgada por Isaac Herzog, presidente de Israel, em entrevista ao jornal alemão Bild nesta segunda-feira (30).

O que aconteceu:

Herzog afirmou que Shani foi assassinada e decapitada depois de ser levada para a Faixa de Gaza. Um vídeo que circulou nas redes sociais mostra a DJ, aparentemente morta, sendo levada na caçamba de uma caminhonete por membros do Hamas.

O presidente de Israel lamentou e também confirmou a morte de Shani.

O crânio dela [Shani] foi encontrado. Isto significa que estes animais bárbaros e sádicos simplesmente cortaram a cabeça dela enquanto atacavam, torturavam e matavam israelitas. É uma grande tragédia e apresento as minhas mais profundas condolências à sua família. Esses animais cortaram a cabeça dela.
Isaac Herzog, presidente de Israel

Segundo o Bild, a identificação de Shani foi realizada por DNA retirado de um crânio encontrado, posteriormente, identificado como sendo da DJ. Os familiares da jovem já haviam fornecido material genético para identificação anteriormente.

A mãe de Shani, Ricarda, afirmou à rede de rádio RTL que as outras partes do corpo da filha ainda não foram encontradas. A mulher também confirmou nesta segunda-feira (30) que "infelizmente ontem recebemos a notícia", de militares israelenses, de que a filha não está mais viva. O Ministério das Relações Exteriores de Israel também confirmou a morte.

De acordo com a rádio RTL, há a suspeita de que Shani tenha sido morta com um tiro na cabeça. Porém, o governo israelense não confirma essa informação.

A identificação de mais de 40 corpos ainda está pendente em razão das condições dos corpos das vítimas, segundo o presidente, que explicou que há pessoas "brutalmente abusadas, queimadas ou esquartejadas", condições que dificultam as identificações delas.

O que vimos na fronteira Gaza-Israel vai muito além de um pogrom [perseguição]. Vimos um matadouro. Vimos o sangue escorrendo pelas ruas. Vimos as tragédias mais horríveis que se possa imaginar.
Isaac Herzog, presidente de Israel

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Sequestro

Shani estava na rave que foi invadida por extremistas do Hamas no sul de Israel no dia 7 de outubro. O local da festa era a menos de 20 quilômetros da Faixa de Gaza.

Um vídeo divulgado nas redes sociais em 7 de outubro (no dia da invasão de Israel) mostra Shani, aparentemente morta, sendo levada na caçamba de uma caminhonete do Hamas. Pelo menos 260 corpos foram encontrados no local onde ocorreu a rave em que Shani estava, segundo a organização de resgate Zaka.

Em entrevista à CNN dos EUA, a mãe dela, Ricarda Louk, disse que começou a ligar para a filha Shani assim que leu as primeiras notícias sobre o ataque do Hamas.

Ela disse que estava em um festival no sul e estava entrando em pânico. Ela disse que iria pegar um carro para um lugar seguro e depois não ouvi mais nada dela.
Ricarda Louk

Horas depois, a família recebeu o vídeo que mostrava Shani na caminhonete cercada por membros do Hamas. Ricarda também diz que tentaram usar o cartão de crédito de Shani várias vezes na Faixa de Gaza.

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Durante as buscas, a mãe de Shani chegou a divulgar que recebeu a informação de que a jovem foi encontrada viva em um hospital da Faixa de Gaza, em estado crítico.

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