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Justiça alemã encerra processo contra brasileiras presas após troca de mala

A veterinária Jeanne Paolini (à esq.) e a empresária Kátyna Baía, presas injustamente na Alemanha Imagem: Arquivo pessoal

Do UOL, em São Paulo

19/12/2023 07h20Atualizada em 19/12/2023 09h54

O Ministério Público da Alemanha encerrou as investigações contra Kátyna Baía e Jeanne Paolini, que tiveram as malas trocadas por bagagens com drogas.

O que aconteceu

As brasileiras foram consideradas inocentes pela Justiça alemã. Em março, a personal trainer Kátyna e a médica veterinária Jeanne foram detidas sob a acusação de tráfico internacional de drogas em Frankfurt, na Alemanha.

Segundo uma das advogadas do casal, Luna Provázio, o processo foi encerrado de forma definitiva. A decisão ocorre oito meses após Kátyna e Jeanne deixarem a prisão.

Kátyna e Jeanne foram soltas em abril após a Polícia Federal enviar às autoridades alemãs imagens e provas que atestaram a troca de bagagens por uma quadrilha de funcionários terceirizados do aeroporto de Guarulhos. Ambas tiveram as malas trocadas por bagagens com cocaína.

O casal vai processar o governo e a polícia alemã. A advogada Chayanne Kuss explica que entrará com um processo de indenização pelo tempo que Kátyna e Jeanne ficaram presas, além de ações por danos morais e financeiros.

Em julho, Kátyna contou que a polícia alemã agiu com truculência e xenofobia contra elas. Ela foi entrevistada pela TV Bandeirantes.

Vários direitos foram negligenciados. Era impressionante como eles tratavam as latinas diferente das europeias. Eles nunca acreditaram na nossa inocência.

Pode ter certeza que vão pagar pelo que fizeram.
Katyna Baía

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