Polícia prende 7 suspeitos em caso de estupro de jovem de 13 anos na Itália
Do UOL, em São Paulo
10/02/2024 11h06
A Polícia da Itália prendeu sete homens suspeitos de participar de um estupro coletivo de uma menina de 13 anos, na região da Sicília, na Itália. As informações são da Ansa.
O que aconteceu
O caso de estupro coletivo contra a menina foi registrado na cidade de Catânia. O crime teria ocorrido no dia 30 de janeiro por um grupo de sete homens de origem egípcia.
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Entre os suspeitos, há dois menores de idade, informou a Ansa. A violência teria ocorrido em um banheiro, dentro de um jardim público da cidade.
O estupro foi cometido por duas pessoas do grupo de sete na presença do namorado da vítima. O jovem, de 17 anos, teria sido forçado pelos demais a testemunhar o crime.
Vítima "implorou" para não ser violentada. Segundo informações da polícia, divulgadas pela Ansa, a menina teria gritado "eu te imploro, eu te imploro, não me machuque, me deixe ir".
Ela teria conseguido fugir e foi socorrida por pedestres no local. Na sequência, o grupo acionou o serviço de emergência. Os suspeitos foram detidos.
Identificação dos suspeitos
A adolescente identificou dois menores de idade suspeitos de cometer o crime e um adulto. A identificação ocorreu no domingo (4) durante investigação policial.
Os demais suspeitos foram identificados pelo namorado da jovem. Um dos acusados admitiu ter participado do crime, segundo informações da Ansa. O caso originou duas investigações por violência sexual, uma no Ministério Público e outra no Comando da Província da Catânia.
O subprocurador Sebastiano Ardita pediu a prisão preventiva de quatro dos suspeitos e a prisão domiciliar de outro. A primeira ministra da Itália, Giorgia Meloni, lamentou o caso. "Expresso minha solidariedade a vocês, o Estado está aí e garantirá que a justiça seja feita".
O vice primeiro-ministro da Itália, Matteo Salvini, condenou o crime nas redes sociais. "Não venha falar comigo sobre 'tolerância' ou 'erro'. Diante de horrores deste tipo não pode haver misericórdia, mas apenas uma cura: a castração química.