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Rússia envia submarinos e navios a Cuba para realizar exercícios militares

Vladimir Putin e o presidente de Cuba , Miguel Diaz-Canel, durante reunião em Moscou em maio Imagem: Maxim Shemetov/Pool/Reuters

Daniela Fernandes

07/06/2024 09h11

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1. Rússia envia navios a Cuba para exercícios militares. Um submarino e três outras embarcações, entre elas uma fragata lança-mísseis, devem chegar ao porto de Havana entre os dias 12 e 17. O governo cubano diz em nota que os navios não carregam armas nucleares e não representam uma ameaça regional. A operação acontece em um contexto de tensões crescentes entre a Rússia e os EUA, após a decisão do presidente Joe Biden de autorizar a Ucrânia a utilizar armas americanas para atacar bases na Rússia de onde saem os ataques contra a cidade ucraniana de Kharkiv. Os Estados Unidos informaram que vão monitorar os exercícios em Cuba e que não consideram a presença militar russa na ilha uma ameaça.

2. Justiça ordena que Steve Bannon se apresente até 1° de julho para cumprir pena. Guru da extrema direita internacional e próximo da família Bolsonaro, o ex-conselheiro de Donald Trump foi condenado a quatro meses de prisão por desacato ao Congresso. Ele se recusou a depor à comissão da Câmara dos Deputados que investiga a invasão do Capitólio em janeiro de 2021, após a eleição de Joe Biden. Seu recurso contra a condenação foi rejeitado e depois disso Bannon anunciou que está disposto a testemunhar. Seu julgamento por desacato ao Congresso deve começar em 18 de julho.

Em uma megaoperação nesta madrugada, os anéis olímpicos foram instalados na Torre Eiffel para os próximos Jogos de Paris 2024. Os anéis foram feitos com aço reciclado e têm 100 mil LEDs Imagem: Sameer Al-Doumy/AFP

3. Mulher que inspirou personagem de "Bebê Rena" processa a Netflix em US$ 170 milhões. Fiona Harvey, advogada britânica, alega que a série contou "mentiras brutais" sobre ela para mais de 50 milhões de telespectadores e a difamou "em uma escala sem precedentes". Harvey refuta ter sido condenada a cinco anos de prisão e ter agredido sexualmente o criador do programa, John Gadd, que também interpreta na série um ator intensamente assediado por uma mulher. "Bebê Rena" afirma no primeiro episódio ser "uma história verdadeira", mas que certos diálogos e eventos são fictícios.

4. Foguete da SpaceX, de Elon Musk, pousa com sucesso pela primeira vez. Em seu quarto voo de teste, o Starship da SpaceX conseguiu pousar no Oceano Índico. A nave espacial, a maior do mundo, será utilizada para transportar astronautas da Nasa à Lua, para uma missão prevista em 2026, e também a Marte, nesse caso na próxima década. No teste anterior, em março, Starship havia explodido durante seu retorno à atmosfera. A nave é uma peça-chave no projeto de Musk de colonizar Marte.

5. Francês é detido na Rússia sob acusação de ser espião. Laurent Vinatier é consultor da ONG suíça Humanitarian Dialogue, que afirma trabalhar na prevenção de conflitos armados. A polícia russa informou que Vinatier é suspeito de coletar informações sobre as atividades militares de Moscou, crime passível de cinco anos de prisão. A detenção ocorreu no dia das celebrações dos 80 anos do desembarque aliado na Normandia durante a 2ª Guerra, que contou com a presença do líder ucraniano, Volodymyr Zelensky, enquanto o russo Vladmir Putin não foi convidado. As tensões são crescentes entre França e Rússia devido ao forte apoio do presidente Emmanuel Macron à Ucrânia. Macron anunciou ontem que a França enviará caças Mirage a Kiev até o final do ano.

Deu na The Economist: "Avanço da extrema direita ameaça a estabilidade política da Europa". A revista afirma que as eleições para o parlamento europeu, que vão até domingo, podem ter consequências graves e bloquear a política em Bruxelas, sede do poder executivo do bloco. O futuro da presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, não está assegurado. Para aumentar suas chances de ser reconduzida ao cargo, ela se aproximou do grupo da premiê italiana, Giorgia Meloni, o CRE, considerado mais moderado do que o Identidade e Democracia de Marine Le Pen. O cargo é indicado pelos líderes e aprovado pelos deputados. A publicação escreve que já é difícil arbitrar as divergências entre países com uma comissão totalmente operacional e que há riscos de um vazio político com o avanço de partidos nacionalistas. Leia mais.

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