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Estados Unidos anunciam acordo de segurança de dez anos com a Ucrânia

Imagem: Saul Loeb/AFP

Daniela Fernandes

14/06/2024 09h26

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1. EUA anunciam acordo de segurança com a Ucrânia. Com a parceria, similar à que os Estados Unidos têm com Israel, Washington se compromete a treinar o exército ucraniano, fornecer equipamentos militares e apoio nas áreas de inteligência e tecnologia de defesa por dez anos. Mas não há o compromisso de enviar tropas para defender a Ucrânia. O acordo foi firmado na Itália, onde ocorre a cúpula anual do G7. O futuro desse compromisso, menos formal do que um tratado, não está, no entanto, garantido em caso de vitória de Donald Trump nas presidenciais de novembro. O The New York Times escreve que o texto tem uma cláusula que permite às partes rescindirem o acordo por via diplomática.

2. Acionistas da Tesla aprovam pacote bilionário para Elon Musk. O plano de remuneração recorde de US$ 56 bilhões prevê que Musk, principal acionista da empresa, compre ações pela cotação fixada em uma assembleia em 2018. Na época, as ações da Tesla valiam cerca de US$ 20, nove vezes menos do que hoje. O acordo de 2018 previa a concessão de ações a Musk durante dez anos com base no cumprimento de objetivos, sobretudo em termos de valor de mercado da empresa. Mas este acordo foi derrubado pela Justiça do Delaware neste ano em uma ação movida por um acionista. Musk chegou a ameaçar criar produtos de Inteligência Artificial fora da Tesla se ele não obtivesse na assembleia de acionistas de ontem a confirmação do pacote de 2018.

3. Europol desmantela rede de tráfico de cocaína do Brasil para a Europa. A operação, que durou três anos, contou com a participação de forças policiais de uma dezena de países, incluindo o Brasil. Quarenta pessoas foram presas e oito toneladas de cocaína foram apreendidas. A quadrilha operava do Brasil até a Espanha, passando pela Turquia. Segundo a Europol, a investigação permitiu derrubar todo o cartel. Os chefes estavam na Turquia e em Dubai. A agência europeia informou que no ano passado foram descobertos 700 quilos de cocaína em um barco nas Ilhas Canárias, com tripulação croata e italiana. A partir da Espanha, a droga seguia para vários países da Europa.

Os fiéis muçulmanos rezam em torno da Caaba, o santuário mais sagrado do Islã, na Grande Mesquita da cidade sagrada de Meca, na Arábia Saudita, antes da peregrinação anual Imagem: Mohammed Torokman/Reuters

4. Hamas diz não saber quantos reféns ainda estão vivos. A declaração foi feita por um porta-voz do grupo islâmico em uma entrevista à CNN. A libertação dos reféns detidos é um elemento central da proposta de cessar-fogo na Faixa de Gaza. Israel declarou que estima que um terço dos cerca de 120 reféns restantes estariam mortos. O governo do premiê Benjamin Netahyahu tem sofrido protestos e pressões crescentes da população israelense para libertar as pessoas detidas pelo Hamas nos ataques de outubro.

5. Lula defende taxação de super ricos na OIT. O presidente brasileiro discursou ontem no encerramento de um fórum da Organização Internacional do Trabalho, em Genebra. Lula afirmou que o mundo nunca teve tantos bilionários e que apenas 3 mil pessoas detêm um patrimônio que representa a soma do PIB de várias grandes economias. A taxação dos ultrarricos vem sendo impulsionada pelo Brasil nos debates do G20 com o apoio da França. Lula pediu uma nova globalização, com menos desigualdades, e ironizou Elon Musk, maior acionista da SpaceX. Lula disse, se referindo ao empresário, que a concentração de renda é tão grande que algumas pessoas possuem seus próprios programas espaciais. Lula participa nesta sexta, como convidado, da reunião do G7 na Itália.

Deu no Axios: "Trump alerta republicanos para falar sobre o aborto de forma moderada". O site americano escreve que o assunto se tornou uma das principais armas dos democratas na campanha das presidenciais, após a Suprema Corte dos EUA decidir, em 2022, que não há mais um direito constitucional federal ao aborto e que cabe aos Estados legislar a respeito. O Axios afirma que Trump reconheceu, em uma reunião no Capitólio na quinta, o risco de os democratas levarem vantagem nesse tema. Uma pesquisa do instituto Gallup divulgada na quinta aponta que um número recorde de eleitores, 32%, afirma que o aborto é a questão que determinará seu voto em novembro. Leia mais.

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