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Ataques contra igrejas e sinagogas deixam ao menos 19 mortos na Rússia

Imagem: Comitê Nacional Antiterrorismo da Rússia / AFP

Daniela Fernandes

24/06/2024 09h09

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1. Ataques contra igrejas cristãs e sinagogas deixam pelo menos 19 mortos no sul da Rússia. Os atentados na República do Daguestão mataram um sacerdote e agentes da polícia, além de atiradores, segundo autoridades locais. Uma delegacia também foi visada. O comitê de investigação da Rússia declarou ter aberto uma ação penal por atos terroristas, sem informar as motivações ou as identidades dos autores dos tiroteios. A Rússia tem sido alvo de ataques reivindicados pelo Estado Islâmico, como ocorreu em uma casa de shows em março, onde 140 pessoas morreram.

2. Ultradireita lidera pesquisas com 36% na França. Se as previsões se confirmarem, a ultradireita pode triplicar número de cadeiras no parlamento. Em duas projeções divulgadas no final de semana, pelos institutos Elabe e Ipsos, o Reunião Nacional de Marine Le Pen deve conquistar maioria relativa na câmara dos deputados pela primeira vez na história nas legislativas, no próximo domingo, com segundo turno dia 7. O partido, que tem atualmente o recorde de 89 deputados, poderá obter de 250 a 280 cadeiras, aponta o Elabe. Para a maioria absoluta, é necessário ter 289 assentos. Já segundo o Ipsos, a extrema direita deve eleger entre 200 e 240 deputados. A aliança da esquerda tem entre 27% e 29,5% e, o partido do presidente Emmanuel Macron, 20% das intenções de voto.

3. UE acusa Apple de violar as regras de concorrência. As autoridades do bloco afirmam que a Apple Store impede os desenvolvedores de aplicativos de orientar os usuários a canais alternativos de conteúdos. A Apple corre o risco de sofrer uma multa de até 10% de sua receita mundial, de US$ 383 bilhões. O anúncio da Comissão Europeia feito nesta segunda é decorrente de investigações realizadas desde março e representa a primeira aplicação da nova Lei dos Mercados Digitais, que visa regulamentar o funcionamento das gigantes do setor. São ainda conclusões preliminares e a empresa poderá agora apresentar sua defesa. A Comissão Europeia tem até março de 2025 para adotar uma decisão definitiva.

4. Exército israelense vai investigar caso de palestino amarrado ao capô de um jipe. As imagens do incidente em Jenin, na Cisjordânia, viralizaram nas redes sociais. As forças de defesa de Israel admitiram que suas tropas violaram protocolos. Em nota, elas informaram que o homem foi ferido em uma troca de tiros em que ele era suspeito. O premiê israelense, Benjamin Netanyahu, declarou que a fase "intensa" da guerra contra o Hamas em Rafah está prestes a terminar. Alguns analistas estimam que Israel precisa agora de soldados para direcionar os combates ao sul do Líbano contra o Hezbollah.

Um incêndio atingiu uma fábrica de baterias de lítio na Coreia do Sul e deixou pelo menos 22 mortos. Segundo os bombeiros, as baterias explodiram. A Coreia do Sul é um dos maiores fabricantes mundiais desse tipo de bateria, utilizada em carros elétricos e computadores. Imagem: ANTHONY WALLACE/AFP

5. Implante craniano é utilizado para tratar epilepsia. Um adolescente britânico de 13 anos que sofre de epilepsia aguda se tornou o primeiro paciente no mundo a utilizar um neuroestimulador para controlar crises. O sistema envia sinais elétricos profundos ao cérebro do jovem. Segundo a BBC, isso permitiu que suas crises diurnas fossem reduzidas em 80%. Oran Knowlson tem uma forma de epilepsia resistente a tratamentos que ele desenvolveu aos três anos de idade. Ele sofria às vezes de paradas respiratórias e precisava de medicamentos para ser reanimado.

Deu no The New York Times: "Debate de alto risco entre Biden e Trump". O jornal afirma que qualquer passo em falso no debate na quinta entre os dois candidatos às presidenciais na CNN poderá persistir por meses. Joe Biden e Donald Trump são os políticos com mais idade na corrida à Casa Branca e a animosidade entre eles aumenta a imprevisibilidade da discussão ao vivo e sem anotações. "Um tropeço físico, uma falha mental ou uma salva de insultos muito pessoais podem ter longas consequências", escreve a publicação. Outra particularidade do debate, uma revanche para Trump, é que os papeis serão invertidos na comparação com 2020, quando o republicano precisava defender sua gestão em plena pandemia de covid-19. Agora, Biden precisará responder sobre a alta dos preços e o aumento da imigração. Leia mais.

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