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Pesquisa mostra que 5% mudaram voto após debate de Biden e Trump nos EUA

Joe Biden e Donald Trump se enfrentam em primeiro debate Imagem: Reuters

Do UOL, em São Paulo

28/06/2024 10h22Atualizada em 28/06/2024 10h24

Uma pesquisa encomendada pela CNN mostra que 5% dos eleitores dizem ter mudado de voto após o debate entre Joe Biden e Donald Trump na noite de ontem (27).

O que aconteceu

Número de eleitores que mudou de ideia é pequeno, mas eleição promete ser acirrada. Segundo a CNN, uma porcentagem parecida de apoiadores de Biden e Trump afirmaram ter mudado de voto. A pesquisa foi realizada pela SSRS com eleitores que assistiram ao debate ao vivo.

Oito em cada 10 eleitores dizem que o debate não teve qualquer efeito em sua escolha. Outros 14% falaram que o debate os fez reconsideram, mas não mudaram de voto.

Eleitores que viam Biden de forma favorável caiu de 37% antes do debate para 31% depois. A pesquisa também apontou que a avaliação positiva de Trump passou de 40% para 43%.

48% dos espectadores consideram que Trump enfrentou melhor as preocupações sobre sua capacidade de administrar a Casa Branca, contra 23% de Biden. No partido Democrata, há receios de que o desempenho de Biden — marcada por sua voz rouca, uma gagueira persistente e frases confusas — possa afundá-lo nas pesquisas.

Sobre a pesquisa, a CNN ressaltou que as opiniões refletem apenas os eleitores que assistiram ao debate pela TV e não representam todo o eleitorado. Quem participou da pesquisa tinha cinco pontos percentuais a mais de probabilidade de serem alinhados ao partido Republicano, informou.

Como foi o debate

Biden, 81, e Trump, 78, não apertaram as mãos ao se dirigirem aos pódios. Não havia público ao vivo e os microfones eram desligados enquanto o outro falava — regras acordadas pelos dois lados.

Aborto e imigração foram alguns dos temas centrais do debate. O republicano disse que, se eleito, não proibirá o acesso a medicamentos para interrupção voluntária da gravidez, enquanto o democrata apoiou a reinclusão do direito ao aborto na Constituição. Quando falaram sobre imigração, os dois se atacaram: enquanto Trump insinuou que alguns estrangeiros fossem criminosos e terroristas, Biden acusou seu antecessor de separar famílias, colocando-as em "jaulas".

Candidatos também falaram sobre as guerras na Ucrânia e no Oriente Médio. Biden afirmou que o presidente da Rússia, Vladimir Putin, é um "criminoso de guerra", e Trump repetiu a tese de que, se os EUA tivessem um presidente "respeitado", a guerra não aconteceria. Ambos demonstraram apoio a Israel na guerra contra o Hamas, embora o democrata tenha reforçado a necessidade de se "tomar cuidado" com as armas utilizadas em áreas mais populosas.

*Com informações de ANSA

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