G20: Biden pede que líderes apoiem Ucrânia e 'aumentem a pressão' ao Hamas
O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, pediu que os líderes do G20 apoiem a soberania da Ucrânia. Declaração foi feita um dia depois do democrata autorizar Kiev a usar mísseis americanos de longo alcance contra alvos militares russos.
O que aconteceu
Biden citou a soberania da Ucrânia em seu discurso após a abertura da reunião. "Os Estados Unidos apoiam firmemente a soberania e a integridade territorial da Ucrânia. Todos nesta mesa, na minha opinião, deveriam fazer o mesmo", afirmou o democrata, na presença do ministro das Relações Exteriores russo, Serguei Lavrov, nesta segunda-feira (18).
O presidente dos EUA também pediu que os líderes pressionem o Hamas para alcançar um cessar-fogo com Israel. Biden reiterou que "continuará insistindo" para conseguir um acordo antes de ceder o poder a Donald Trump. "Peço a todos os presentes que aumentem a pressão sobre o Hamas, que atualmente está rejeitando este acordo", disse.
Expectativa para reunião com Lula. Os presidentes devem se reunir nesta terça-feira (19), segundo dia de evento. A expectativa é de que eles lancem uma parceria bilateral de energia limpa após a reunião.
Biden desembarcou no Rio na noite do domingo (17) após fazer visita à região amazônica. Ele foi o primeiro presidente dos EUA em exercício a visitar a floresta.
Em sobrevoo, ele viu áreas atingidas por queimadas e encontro dos rios Negro e Solimões. Biden foi acompanhado acompanhado pelo cientista Carlos Nobre, do governador do estado, Wilson Lima (União); do prefeito de Manaus, David Almeida (Avante) e de outros membros do Itamaraty. O presidente também visitou o Museu da Amazônia.
Anúncio de doação de US$ 50 milhões. Em Manaus, o democrata anunciou doação equivalente a R$ 290 milhões para ajudar a proteger a Amazônia. O valor é equivalente a um dia de ajuda militar americana para o governo de Israel na guerra.
Lula criticou gastos militares em mundo desigual durante abertura da Cúpula do G20. Sem mencionar países, o presidente brasileiro afirmou que a fome é fruto das decisões políticas e disse que é "inadmissível" que haja desigualdade em um mundo onde gastos militares ultrapassam dois trilhões de dólares.
*Com AFP
Reportagem em atualização