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Brasileira é encontrada morta com facada no pescoço em casa dos EUA

Elidênia Jorge da Silva foi encontrada morta na casa em que morava, na Califórnia Imagem: Reprodução/Facebook

Do UOL, em São Paulo

08/07/2024 15h16Atualizada em 08/07/2024 15h16

Uma brasileira de 49 anos foi encontrada morta com uma facada no pescoço na cidade de Richmond, na Califórnia, nos Estados Unidos. Companheiro é o principal suspeito do crime.

O que aconteceu

Corpo de Elidênia Jorge da Silva foi encontrado por sobrinhos na quinta-feira (4). Um deles precisou invadir a casa onde a tia morava, já que ela não abria a porta.

Familiares foram ao local após a mulher parar de responder às mensagens enviadas por parentes. "A filha dela mandou uma mensagem para a minha mãe falando que ela não respondia há dois dias", contou ao UOL Lucas Lima, gerente de entregas e sobrinho de Elidênia. Ele também mora em Richmond.

O principal suspeito do crime é o companheiro da vítima, que também é brasileiro. Edirlei Ramos Tofoli, de 44 anos, é procurado pela polícia. Ele é natural de Campinas, em São Paulo.

Na casa de Elidênia, familiares encontraram uma camisa do suspeito suja de sangue. As roupas de Edirlei não foram encontradas no armário. A principal suspeita é de que ele tenha fugido após cometer o crime.

O corpo da brasileira ainda não foi liberado pelas autoridades locais. Elidênia Jorge da Silva era natural de Morrinhos, em Goiás. Ela trabalhava nos Estados Unidos como diarista há seis anos.

O UOL tanta contato com o Departamento de Polícia de Richmond. Caso haja retorno, o texto será atualizado. A reportagem não conseguiu localizar a defesa do suspeito. O espaço segue aperto para manifestação.

Em nota, o Ministério das Relações Exteriores, por meio do Consulado-Geral do Brasil em São Francisco, afirmou que permanece à disposição para prestar assistência consular necessária e apoio aos familiares.

Suspeito já havia sido preso por agressões

Edirlei Ramos Tofoli, de 44 anos, está sendo procurado pela polícia. Ele é natural de Campinas, em São Paulo. Imagem: Reprodução

Lucas explicou que ela tinha uma casa em Richmond e alugava o quarto para terceiros. Foi assim que ela e o suspeito se conheceram. A vítima alugou o quarto para ele após a divulgação de um anúncio nas redes sociais.

O suspeito já havia sido preso duas vezes por agredir a vítima. O sobrinho lembra que o homem era violento com Elidênia. "Ele tinha muito medo dele. Pediu para a família se afastar dela porque era uma forma dela proteger a gente", afirmou o gerente de entregas.

Eles tinham um relacionamento há quase dois anos. Primeira agressão que a família teve conhecimento aconteceu no dia do aniversário dela, em 5 dezembro de 2023.

Lucas contou que soube da agressão por uma prima. No caminho para a casa da tia, ligou para a polícia e o denunciou. Elidênia estava com um olho roxo e chegou a dizer que havia batido o rosto limpando a casa. "Ela estava com medo de chamar a polícia e eu chamei", afirmou.

Horas depois, ela admitiu ao sobrinho que havia sido agredida. O homem foi preso, mas solto dias depois.

Na época, Lucas lembra que o suspeito fazia ligações da cadeia e ameaçava a diarista. A vítima conseguiu na Justiça dos EUA uma ordem judicial para que ele não chegasse perto dela. "Mas ele saiu da prisão e voltou para casa dela. Ele ligou para ela e disse que a mataria se minha tia não fosse buscá-lo na cadeia", lamenta o sobrinho.

Em março deste ano, o suspeito foi preso e solto pela segunda vez.

Nas redes sociais, familiares da vítima pedem que quem souber o paradeiro do suspeito denuncie à polícia local.

Em caso de violência, denuncie

Ao presenciar um episódio de agressão contra mulheres, ligue para 190 e denuncie.

Casos de violência doméstica são, na maior parte das vezes, cometidos por parceiros ou ex-companheiros das mulheres, mas a Lei Maria da Penha também pode ser aplicada em agressões cometidas por familiares.

Também é possível realizar denúncias pelo número 180 — Central de Atendimento à Mulher — e do Disque 100, que apura violações aos direitos humanos.

Para receber atendimento ou fazer denúncias pelo WhatsApp, é possível enviar mensagem para o número (61) 99611-0100; ou pelo Telegram, basta digitar "Direitoshumanosbrasil" na busca do aplicativo. Após uma mensagem automática inicial, o atendimento será feito pela equipe do Disque 100 ou do Ligue 180.

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