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Kamala critica manifestantes pró-Palestina que queimaram bandeira dos EUA

Vice-presidente Kamala Harris Imagem: Nathan Howard/REUTERS

Do UOL, em São Paulo

25/07/2024 16h18

A vice-presidente Kamala Harris, possível candidata democrata às eleições americanas em novembro, criticou manifestantes que queimaram a bandeira dos Estados Unidos em um ato pró-Palestina na quarta-feira (24).

O que aconteceu

Kamala classificou manifestação como retórica alimentada pelo ódio. "Condeno qualquer indivíduo associado à brutal organização terrorista Hamas, que jurou aniquilar o Estado de Israel e matar judeus. Grafites e retórica pró-Hamas são abomináveis", avaliou.

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Na sequência, ela disse ser a favor do protesto pacífico, mas criticou o ato da queima da bandeira americana. "Eu apoio o direito de protestar pacificamente, mas sejamos claros: antissemitismo, ódio e violência de qualquer tipo não têm lugar em nossa nação", destacou.

A polícia prendeu cinco pessoas que protestavam nos corredores do Congresso americano, em Washington (EUA), durante o discurso do primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, na quarta-feira (24). "Cinco pessoas na galeria acabaram de interromper o discurso durante a Reunião Conjunta. Todos eles foram imediatamente retirados da galeria e presos. Perturbar o Congresso e manifestar-se nos edifícios do Congresso é ilegal", diz a publicação.

Manifestantes pró-Palestina entraram em confronto com a polícia do lado de fora do Capitólio. Eles se envolveram em um confronto com agentes enquanto tentavam ultrapassar a barreira policial.

Parte da multidão começou a ficar violenta na First Street e Constitution Avenue, NW. Os manifestantes não obedeceram à nossa ordem de recuar da linha policial. Estamos usando spray de pimenta em qualquer um que tente infringir a lei e cruzar essa linha. Polícia do Capitólio em post no X (antigo Twitter)

Deputada democrata protestou contra primeiro-ministro. Rashida Tlaib —única congressista palestina-americana— segurou uma placa preta e branca com a frase "criminoso de guerra", de um lado, e "culpado de genocídio", do outro, segundo relatou a rede de TV CNN. Ela ficou sentada o tempo todo. Entretanto, o premiê israelense foi aplaudido de pé pela maior parte dos congressistas, tanto republicanos quanto democratas.

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