Com mulheres desaparecidas ou mortas, 'pior serial killer' pode estar solto
Do UOL, Em São Paulo
08/11/2024 05h30
Uma série de crimes pode seguir sem solução na Austrália. Desde 1977, pelo menos 67 mulheres desapareceram misteriosamente ou foram mortas na região de Queensland e Nova Gales do Sul.
O assunto veio à tona novamente, quando no final de outubro políticos pediram ao primeiro-ministro Chris Minns que criasse uma comissão especial de inquérito sobre os casos de mortes e desaparecimentos. As informações são do Daily Mail UK.
O que aconteceu
Um membro do parlamento de Nova Gales do Sul, Jeremy Buckingham, expressou preocupação com um possível assassino em série que estaria ligado ao desaparecimento e morte de dezenas de mulheres no norte da região entre 1977 e 2009. Ele argumentou que esses casos apresentam indícios de um único autor.
Alguém fez essas coisas repetidamente. O pior serial killer da história do país escapou impune
Declarou Jeremy Buckingham na ocasião
Em um discurso emocionado, Buckingham pediu uma investigação mais profunda pela polícia e afirmou que essas ocorrências representam uma "mancha" na sociedade.
Ligação dos casos e padrão
Após investigações sobre 35 casos antigos, a polícia encontrou 67 ocorrências semelhantes. Buckingham e o detetive Gary McEvoy, de Coffs Harbour, acreditam que há um padrão e que muitos desses casos podem estar interligados, possivelmente cometidos por um único assassino.
Entre os casos estão o de Narelle Cox, desaparecida em 1977 após ser vista pela última vez em Grafton, Nova Gales do Sul. Ela deixou um bilhete para a família que dizia: "Fui para Noosa ver a Faye, volto na segunda-feira."
Buckingham acusou a polícia de Nova Gales do Sul de "falhar com essas mulheres" e pediu mais empenho para solucionar esses casos.
A polícia afirmou em comunicado ao site australiano 9news não haver evidências de um único autor responsável por todos os desaparecimentos, mas indicou que todos os casos não resolvidos "serão revisados a cada dois anos, conforme recomendado por uma comissão especial do país".