Topo

Putin ameaça usar novo míssil hipersônico contra Kiev

Imagem: Gavriil Grigorov / POOL / AFP

Do UOL

28/11/2024 10h14

Esta é a newsletter De Olho no Mundo. Inscreva-se gratuitamente para receber no seu email de segunda a sexta. Conheça as demais newsletters do UOL. São cerca de 20 opções sobre os mais variados assuntos para a sua escolha.

********

Vladimir Putin ameaçou nesta quinta usar seu novo míssil hipersônico Oreshnik contra os "centros de decisão" em Kiev. A declaração foi feita logo após um dos maiores ataques com mísseis e drones contra a Ucrânia, que ele diz ser uma resposta ao uso de mísseis de longo alcance americanos e britânicos pelas forças de Zelensly.

Segundo Putin, foram disparados mais de 100 mísseis. O governo da Ucrânia fala em cerca de 200 mísseis e drones, que tiveram como alvo as centrais elétricas ucranianas, às vésperas do início do rigoroso inverno da região. Cerca de um milhão de ucranianos ficaram sem energia.

Rússia e Ucrânia intensificaram os ataques mútuos após a eleição de Trump, que prometeu acabar com a guerra. Para analistas, os dois países querem ganhar o máximo de território possível para chegar em posição de força a uma eventual mesa de negociações com o presidente eleito dos EUA.

Cessar-fogo violado

Tanques israelenses abriram fogo em seis áreas no sul do Líbano após a entrada em vigor do cessar-fogo entre os dois países na madrugada de ontem. Israel justificou os ataques dizendo que "suspeitos" chegaram de carros à região.

O acordo de cessar-fogo prevê a retirada do Hezbollah de uma faixa de 30 quilômetros ao norte da fronteira com Israel. Segundo os termos do acordo, as forças israelenses podem levar até 60 dias para se retirar do sul do Líbano, mas nenhum dos lados pode lançar operações ofensivas.

Ontem, milhares de libaneses deslocados pelo conflito começaram a voltar para suas casas na área de fronteira. O governo libanês estima que mais de um milhão de pessoas tenham deixado a área.

Morador do vilarejo de Shebaa, no sol do Líbano, volta para casa após acordo de cessar-fogo entre Israel e o Hezbollah Imagem: AFP

Avanço contra a asma

Pesquisadores do King's College de Londres anunciaram a descoberta de um novo tratamento contra a asma, o primeiro em 50 anos, descrito por eles como "revolucionário".

A terapia consiste na aplicação rotineira de injeções de Benralizumab, um medicamento já usado em casos mais severos da doença. A droga age sobre uma célula branca do sangue - chamada de eosinófilo - que pode causar inflamação e danos aos pulmões.

No estudo realizado com 158 pessoas, 55% delas não tiveram ataques de asma durante três meses, mais do que o dobro das 24% usando os tratamentos convencionais. O estudo foi publicado na revista "Lancet Respiratory Medicine".

Uruguai acena à Venezuela

O presidente eleito do Uruguai, Yamandu Orsi disse nesta quarta-feira que seu país deve respeitar as relações diplomáticas existentes, em referência à Venezuela. "As relações são entre Estados, não entre presidentes", disse Orsi que, durante a campanha, havia afirmado que a vitória de Maduro nas contestadas eleições de julho era "mais do que suspeita".

Ele também disse estar analisando um convite ao presidente venezuelano para sua posse. A postura difere da posição adotada pelo atual presidente, Lacalle Pou, que tem criticado abertamente Maduro em fóruns internacionais.

Ameaças a trumpistas

O FBI confirmou estar investigando uma série de ameaças a bomba contra indicados para cargos no primeiro escalão do futuro governo Trump. Os incidentes ocorreram entre a noite de terça e a madrugada de quarta. Entre os alvos, estavam os futuros secretários da Agricultura, Trabalho, Habitação e a indicada como embaixadora na ONU.

As ações incluíram ligações anônimas para a polícia informando falsas ocorrências de violência nas residências das vítimas. O trote é conhecido nos EUA como "swatting", e há casos no passado de inocentes mortos por engano durante a resposta policial às denúncias falsas. Segundo a polícia, Trump não estava entre os alvos.

Netenyahu recorre de ordem de prisão

Israel notificou o Tribunal Penal Internacional (TPI) que recorrerá das ordens de prisão contra o primeiro-ministro, Benjamin Netanyahu, e o ex-ministro da Defesa Yoav Gallant por crimes de guerra em Gaza.

Israel também pediu ao TPI que suspenda os dois mandados de prisão até a decisão final sobre seu recurso. "Israel questiona a jurisdição do TPI e a legitimidade das ordens de detenção emitidas", afirmou o gabinete de Netanyahu.

O tribunal, com sede em Haia, também pediu a prisão do chefe da ala militar do Hamas, Mohammed Deif que, segundo Israel, foi morto durante um bombardeio em agosto.

Comunicar erro

Comunique à Redação erros de português, de informação ou técnicos encontrados nesta página:

Putin ameaça usar novo míssil hipersônico contra Kiev - UOL

Obs: Link e título da página são enviados automaticamente ao UOL

Ao prosseguir você concorda com nossa Política de Privacidade


De Olho no Mundo