Se Deus intimasse Bolsonaro a optar entre seu espelho e seus cúmplices, ele daria uma resposta fulminante: "Morram os golpistas!". Para Bolsonaro, o amor pelo espelho está acima de tudo. Só o espelho existe para o capitão. O resto que se dane. Além da possiblidade de fuga, nada ficou mais nítido na entrevista que Bolsonaro concedeu ao UOL do que o desprezo pelos irmãos sujos da família militar. A deslealdade salta de dois trechos da conversa. Num, Bolsonaro lavou as mãos. Noutro, jogou o sabonete sob os pés de um general palaciano. |