É mentirosa — o adjetivo é precisamente esse — a versão de que a prisão preventiva do general Braga Netto se assenta apenas na palavra do delator Mauro Cid, hipótese em que, de fato, a decisão contrariaria a jurisprudência do Supremo. A integra da decisão do ministro Alexandre de Moraes, do STF, está aqui. Comecemos do começo: o general é citado nada menos de 84 vezes no relatório de 884 páginas apresentando pela Polícia Federal, cujo sigilo foi derrubado pelo ministro Alexandre de Moraes no dia 26 do mês passado. Sendo o general quem é e tendo feito o que fez, note-se, só o excesso de prudência da PF explica que não tenha o general sido preso no dia 19 de novembro, junto com a leva de militares que foi para a cadeia. |