Há dois anos, as sedes dos Três Poderes foram vandalizadas por um grupo que pregava o desrespeito a uma eleição legítima, com o apoio de integrantes do governo anterior, muitos deles militares. Hoje, a República teve a oportunidade de reafirmar a democracia, em ato em Brasília que lembrou os ataques do 8 de Janeiro. Ou melhor, teria tido a oportunidade, se os maiores representantes dessa mesma República estivessem no evento, transformando-o, como tudo, num acontecimento político-partidário. Esse efeito foi reforçado, para Tales Faria, pelo próprio discurso de Lula, que parece ter sido meticulosamente talhado pelo novo chefe da Secom, Sidônio Palmeira. "O ato todo teve uma tônica. Inclusive, na tônica do presidente Lula, uma tônica de apoio ao presidente. É personalizado. Não deveria ser isso. Então aí, fica isso aí. Fica um ato de governista. É um ato do governo, do Palácio do Planalto, com pouca gente", disse o colunista ao UOL News. Faria também comenta aqui o discurso de Janja, que ele vê como correto. Errado é ela discursar. Ainda sobre o 8/1, Leonardo Sakamoto escreve sobre as chances da anistia aos participantes do ataque. O título resume o que o colunista pensa: "Dois anos após 8/1, anistia virou fumaça com a tentativa de explodir o STF". Sobre as investigações da tentativa de golpe, Wálter Maierovitch, no UOL News, comenta a atuação de Alexandre de Moraes, que ele vê como firme, mas permeada por excessos. |