Firmino Filho (PSDB) é eleito pela 4ª vez para a Prefeitura de Teresina
Rafael Moro Martins
Colaboração para o UOL
-
Divulgação/PSDB
Reeleito, Firmino Filho (PSDB) venceu a disputa no primeiro turno
O economista Firmino da Silveira Soares Filho (PSDB), 52, foi reeleito prefeito de Teresina (PI) no primeiro turno. Ele começa, em janeiro de 2017, o quarto mandato à frente da capital piauiense --antes, já vencera as eleições de 1996 e 2000.
O PSDB e seus aliados governam Teresina desde 1992, mas o grupo político de Raimundo Wall Ferraz --morto em 1995, tendo sido foi eleito prefeito três vezes--, de quem Firmino foi secretário, dá as cartas no Executivo municipal desde 1985.
Funcionário do Tribunal de Contas da União e professor universitário em Teresina, Firmino Filho começou na política em 1993, convidado pelo então prefeito Wall Ferraz para a secretaria de Finanças. Mesmo com a morte de Ferraz, permaneceu no cargo e foi escolhido candidato pelo PSDB, vencendo os pleitos de 1996 e 2000.
Em 2006, candidatou-se a governador, mas perdeu no primeiro turno para o petista Wellington Dias. Recomeçou a carreira eleitoral dois anos depois, tornando-se vereador na capital. Em 2010, elegeu-se deputado estadual e reconquistou a Prefeitura de Teresina em 2012.
Teresina tem população estimada em 844 mil habitantes segundo dados do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) de 2015 e PIB de R$ 14,8 bilhões (2013) --é a oitava mais rica do Nordeste.
A capital do Piauí tem IDH (Índice de Desenvolvimento Humano) de 0,751, índice considerado alto pelo ranking das Nações Unidas. Possui a terceira maior taxa de analfabetismo entre as capitais brasileiras (8,78% em 2010, segundo o IBGE), além do sexto pior índice de violência nas capitais (53,1 homicídios a cada 100 mil habitantes em 2014).
Saúde, educação, segurança... É tudo culpa do prefeito?
Veja também
- Votação de Dilma termina em confusão após Justiça proibir registro
- Ao lado de Lula, prefeito de São Bernardo se envolve em briga com eleitor
-
- Campanha no Nordeste é ensaio para candidaturas a governador em 2018
- Mais curta e mais pobre, eleição de 2016 tem maiores mudanças em 22 anos
- Lava Jato e novas leis eleitorais dão espaço a '2º escalão' de marqueteiros
- Como a crise política nacional prejudica a escolha do eleitor?