Neste sábado (27), após publicar um vídeo em que o general da reserva Augusto Heleno Ribeiro Pereira se dizia neutro na disputa pelo governo do Rio, Eduardo Paes (DEM) ironizou Wilson Witzel (PSC).

"Vergonha alheia é o que senti hoje. Ele botou o general Heleno, pessoa próxima ao Bolsonaro, [dizendo que ele o apoiava] e o general gravou um vídeo desmentindo, se dizendo neutro. Isso é um desrespeito. Ao longo desse período a gente conseguiu mostrar quem era nosso adversário", disse Paes.

A mensagem contradiz a imagem que Witzel (PSC) tenta projetar: a de um nome próximo a militares como o general Heleno e o presidenciável Jair Bolsonaro (PSL).

"A gente tem uma pessoa com características obscuras. É lobo em pele de cordeiro. Uma pessoa que a gente não sabe o que é. O Rio não merece isso. Não estou pedindo amor. Estou pedindo voto. As pessoas podem fazer oposição, a gente cresce com isso", disse Paes em carreata em Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense.

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A carreata ex-prefeito do Rio contou com dezenas de carros adornados também com o número do candidato à presidência Jair Bolsonaro do PSL. Alguns apoiadores decidiram colaram adesivo do candidato do PT, Fernando Haddad, por cima da foto de Bolsonaro.

A carreata passou por ruas de Nova Iguaçu. O deputado federal Pedro Paulo (DEM) participou do evento e acompanhou a carreata de moto. 

Diferença entre candidatos cai no Rio, segundo pesquisas

Na última quinta-feira (25), o Datafolha divulgou o resultado da segunda pesquisa do instituto sobre o 2º turno da eleição para governador no Rio de Janeiro. O levantamento mostrou Wilson Witzel na liderança com 56%, e Eduardo Paes com 44%.

Na pesquisa anterior, Witzel tinha 61%, e Paes, 39%, o que mostra que a diferença entre os candidatos caiu de 22 para 12 pontos.