Rogério Tuma, filho e médico do senador, se emociona ao falar do pai
Vídeo relembra trajetória de Tuma
O neurologista e oncologista Rogério Tuma, filho que acompanhou Romeu Tuma durante a internação no Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo, falou na tarde desta terça-feira (26) sobre a morte do pai. "Me sinto como médico derrotado", afirmou aos jornalistas, muito emocionado.
Segundo ele, Tuma foi internado no dia 1º de setembro e, no dia 2 de outubro, recebeu um dispositivo de assistência ventricular que auxilia o coração, chamado Berlin Heart. Depois disso, o senador piorou e ficou sedado, embora em alguns momentos demonstrasse sinal de entendimento. Há três dias, Tuma perdeu a consciência.
O médico contou que a família preferiu não falar para ele o resultado das eleições. "Ele queria trabalhar, fazer a campanha, não aceitava ser internado. Ele veio sem saber que seria internado, eu forcei. Mas durante todo o tempo, ele demonstrou garra, coragem. Até ontem, a gente via que ele estava lutando", disse o filho.
Para Rogério, os votos que Tuma recebeu na eleição (cerca de quatro milhões) foram um ato de solidariedade. "Ninguém votou no meu pai para ele ser eleito. Foi uma manifestação de desejo de melhora", afirmou.
O médico lembrou que as pessoas tinham respeito por Tuma. "Não tinham medo dele. Ele nunca perdia a paciência, sempre foi suave até com bandidos", contou. "Meu pai protegia os outros dentro do poder que ele tinha. Jamais feriu ou deixou alguém ser ferido."
O médico contou que a família preferiu não falar para ele o resultado das eleições. "Ele queria trabalhar, fazer a campanha, não aceitava ser internado. Ele veio sem saber que seria internado, eu forcei. Mas durante todo o tempo, ele demonstrou garra, coragem. Até ontem, a gente via que ele estava lutando", disse o filho.
Para Rogério, os votos que Tuma recebeu na eleição (cerca de quatro milhões) foram um ato de solidariedade. "Ninguém votou no meu pai para ele ser eleito. Foi uma manifestação de desejo de melhora", afirmou.
O médico lembrou que as pessoas tinham respeito por Tuma. "Não tinham medo dele. Ele nunca perdia a paciência, sempre foi suave até com bandidos", contou. "Meu pai protegia os outros dentro do poder que ele tinha. Jamais feriu ou deixou alguém ser ferido."
O enterro está marcado para as 15h desta quarta-feira (27), no cemitério São Paulo.
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