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Não há vírgula que indique suspeição, diz relator de processo contra Vargas

Deputado federal Júlio Delgado (PSB-MG) Imagem: Roberto Jayme - 4.fev.2013/UOL

Fernanda Calgaro

Do UOL, em Brasília

05/08/2014 16h10

Relator do processo contra o deputado André Vargas (sem partido-PR) no Conselho de Ética da Câmara, o deputado federal Júlio Delgado (PSB-MG) negou nesta terça-feira (5) ser suspeito para conduzir o caso. Segundo ele, “não há uma vírgula que indique a suspeição”.

A defesa de Vargas entrou ontem à noite com um pedido para que Delgado fosse substituído sob a alegação de que ele já teria antecipado em entrevistas à imprensa sua posição pela cassação de Vargas.

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Para Delgado, a estratégia é uma tentativa para protelar a leitura do seu parecer e do seu voto, marcada para a tarde desta terça.

“Se eu fosse suspeito para julgar a causa, seria curioso que só tenha me considerado suspeito agora, quando agendei a leitura do meu parecer”, disse.

Ao se justificar, Delgado explicou ainda que o regimento prevê duas condições objetivas para suspeição, que são: ser o relator indicado para o mesmo Estado ou sigla do representado, o que não ocorre no caso.

“Nem no processo do [ex-ministro e ex-deputado] José Dirceu a gente foi tratado com tanta deselegância”, disse Delgado, que também foi o relator do processo que terminou na cassação do ex-ministro da Casa Civil.

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