Apoio de Janja influenciou permanência no ministério, diz Wellington Dias
Do UOL, em São Paulo
27/09/2023 12h08Atualizada em 27/09/2023 12h10
O ministro do Desenvolvimento Social, Wellington Dias, avaliou hoje em participação no UOL Entrevista que o apoio da primeira-dama, Janja Lula da Silva, teve influência na permanência dele no comando da pasta.
"Sou grato à Janja"
Josias de Souza: Na fase do tiroteio ali, o sr. recebeu uma visita da Janja, estava um bombardeio danado e ela foi lá prestigiá-lo. Em que medida o sr. atribui a sua permanência à Janja?
Wellington Dias: Sou grato a ela. A Janja, tem pouca gente que sabe, ela tem a experiência de trabalhar profissionalmente na rede do SUAS [Secretaria Nacional de Assistência Social], é conselheira. Sou grato pela amizade, pela posição. O Brasil deve a ela a posição de também dizer, "se dividir [o ministério], vai dar errado.
Relacionadas
Josias: Teve peso a opinião dela na sua permanência?
Dias: Neste caso, acho que sim. Mas o presidente Lula, acho que dá para compreender, é a praia dele: os pobres, o social. Ele sabe o que quer, ele que é o nosso professor, ele é que diz, "não quero pulverizar, não".
Pasta de Dias esteve na mira do Centrão
O Republicanos e o PP tinham interesse no Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, e a possibilidade de a pasta ser fatiada chegou a ser discutida, mas não avançou.
No começo deste mês, o presidente Lula substituiu a ministra do Esporte, Ana Moser, pelo deputado André Fufuca (PP-AM), e o ministro de Portos e Aeroportos, Márcio França (PSB), por Silvio Costa Filho (Republicanos-PE).
Márcio França foi para o comando de um novo ministério, de Micro e Pequenas Empresas, num arranjo para tentar obter mais apoio no Congresso.
Assista à íntegra do programa: