Ao lado de Bolsonaro, prefeito propõe 'guilhotinar' Alexandre de Moraes
Do UOL, em São Paulo
25/07/2024 16h59Atualizada em 25/07/2024 19h32
Durante visita do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) a Farroupilha (RS), o prefeito da cidade, Fabiano Feltrin (PL), sugeriu "guilhotinar" o ministro do STF Alexandre de Moraes.
O que aconteceu
Em tom de ironia, prefeito sugere "homenagem" ao ministro. Um interlocutor diz que "não conseguiu mostrar a estátua em homenagem a Alexandre de Moraes", e Bolsonaro ri. Feltrin responde: "Aqui não tem isso. A homenagem para ele eu vou mostrar qual é que é, é só botar ele aqui na guilhotina".
O momento foi transmitido ao vivo nas redes sociais do prefeito. O vídeo não ficou gravado no perfil dele. Eles visitavam o complexo turístico Stone Hall, em Farroupilha. Desde ontem, o ex-presidente está fazendo uma série de agendas no interior do Rio Grande do Sul, antes da convenção municipal do PL em Porto Alegre, marcada para amanhã (26).
Relacionadas
Prefeito de Farroupilha é o mesmo que discutiu com o ministro Paulo Pimenta neste ano. Em maio, quando o Rio Grande do Sul enfrentava estado de calamidade após enchentes, Feltrin gravou uma ligação com Pimenta, em que se queixa de receber pouco dinheiro do governo federal.
À época, Pimenta rebateu as críticas e divulgou íntegra da conversa. "Eu fiz questão de ligar para ele, de forma gentil, para saber se tinha alguma questão pendente, como estou fazendo com todos os prefeitos. Ele, de uma forma absolutamente inadequada, não só me gravou, como fez um vídeo para tentar lacrar na internet em época de crise, no meio de toda essa dramaticidade", disse Pimenta.
'Eles querem que eu seja executado'
Porte de arma, carro blindado e seguranças negados, diz Bolsonaro Em Caxias do Sul, no RS, o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) usou o ataque a tiros contra Donald Trump para falar que o presidente Luís Inácio Lula da Silva (PT) e a Polícia Federal estão tramando contra a sua segurança, impedindo que ele tenha acesso a carros blindados, seguranças particulares e armas.
Ele acusa a PF e o PT de tramar contra a vida dele e facilitar uma execução. "Pela presidência eu tinha direito a dois carros. Lula pessoalmente me tirou os dois carros blindados", firmou o ex-presidente. Ele disse que não é o único da família que está sendo alvo de Lula e da PF. "Até o meu filho, o 02 [Carlos Bolsonaro], ao tentar renovar o seu porte de armas foi negado pela polícia federal."
Bolsonaro acredita que a PF e o PT tramam uma execução. "Eles querem facilitar, eles não querem me prender, eles querem que eu seja executado", disse o ex presidente.