Extinta na noite da terça-feira (10) com 64 votos a favor e 15 contra, a empresa de economia mista Dersa (Desenvolvimento Rodoviário S/A) virou o maior foco de denúncias de corrupção contra políticos e integrantes de gestões do PSDB em São Paulo.
Era lá que trabalhou como diretor, entre 2007 e 2011, Paulo Vieira de Souza, conhecido como Paulo Preto e apontado como o operador de propinas para figuras como o senador José Serra e o ex-ministro das Relações Exteriores, Aloísio Nunes Ferreira -- que negam relação com os crimes do ex-subordinado, condenado duas vezes em processos da Operação Lava Jato em São Paulo e preso preventivamente em Curitiba por causa de outro processo.
Paulo Preto foi condenado a 145 anos e a 27 anos de prisão por conta dos desvios nas obras do Rodoanel Mario Covas, na região metropolitana de SP. A força-tarefa da operação bloqueou R$ 113 milhões em uma conta ligada a ele nas Bahamas.
O histórico de escândalos na empresa, fundada em 1969, inclui casos desde a década de 1990. Relembre: