O espectro da mudança climática paira sobre a fazenda de cães de Audun Salte (foto acima). O norueguês é dono da Svalbard Husky com sua mulher, Mia.
Quando os cães no quintal veem Salte, pulam animadamente, na esperança de sair para correr. Durante o verão, sem neve no chão, os cães puxam trenós com rodas pela estrada de cascalho acidentada, passando pelos poucos carros da ilha.
Salte teme que, com a temperatura mais alta, as mudanças climáticas possam levar à extinção de toda a vida na Terra. Um homem que gosta de beijar os animais e dançar com eles "possui 110" está mais preocupado com os não-humanos do planeta.
"Se a mudança climática for o fim da humanidade eu realmente não me importo, mas se for o fim de qualquer espécie animal que não tenha contribuído com nada para acelerar esse processo, é por isso que estou reagindo", diz.
Com um aceno de cabeça para seus cães, ele diz: "É injusto para quem não pode opinar sobre o que está acontecendo ?os cães, as focas, ursos polares ou pássaros. É por isso que é injusto, e é por isso que devemos fazer alguma coisa".
Ele compara a mudança climática a um acidente que não conseguimos parar de olhar, sentindo-nos com sorte por não sermos a vítima: