Setecentas casas estão em quarentena em Serra Leoa por causa do ebola
Autoridades de Serra Leoa anunciaram nesta sexta-feira que pôs em quarentena 700 casas em uma região próxima a Freetown depois da morte de um pescador, que estava com ebola, em um momento em que a epidemia recua no país.
"Cerca de 700 casas foram postas em quarentena por 21 dias na região pesqueira e turística de Aberdeen, no oeste da capital, depois da morte de um pescador que deu resultado positivo para o ebola", afirmou à imprensa Obi Sesay, autoridade nacional de combate à doença.
Esta medida foi tomada enquanto as últimas cifras indicavam um recuo do ebola em Serra Leoa, um dos três países afetados pela doença.
Em 8 de fevereiro, a Serra Leoa tinha 74 novos casos confirmados, contra 80 na semana anterior, indicou a Organização Mundial (OMS), confirmando um recuo da doença depois de várias semanas.
O país tinha suspendido em 23 de janeiro todas as medidas de quarentena devido ao recuo da doença que deixou desde dezembro de 2013 uns 9.250 mortos em Guiné, Serra Leoa e Libéria, os três países mais afetados, segundo balanço da OMS.
"Nós descobrimos pelo menos 20 casos confirmados nos últimos dias (na região de Freetown) e abrimos um centro de controle para enfrentar a crise. As populações não devem ceder ao pânico. A situação está sob controle", indicou Cissé.
O prefeito de Freetown Bode Gibson declarou à imprensa estar "chocado e decepcionado" com esta nova inclinação da doença na região de Freetown em um momento em que "pensávamos se aproximar de zero novos casos".
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