Anderson Torres pede suspeição de delegado encarregado de investigá-lo
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O ex-ministro da Justiça, Anderson Torres, protocolou nesta quinta-feira (4) um pedido de suspeição e impedimento do delegado encarregado de investigar sua conduta. Torres é alvo de processos que podem expulsá-lo da Polícia Federal. Acusado de envolvimento nos atos do 8/1, ele vive do seu salário de delegado federal.
No processo, ao qual a coluna teve acesso, a defesa de Torres alega que o delegado Clyton Eustáquio Xavier deveria ter se declarado impedido e pede a anulação dos dois processos administrativos.
Os advogados alegam que Xavier foi exonerado por Torres do cargo de diretor de operações da Secretaria de Operações Integradas da PF. Por conta disso, o delegado perdeu uma remuneração mensal de R$ 14 mil mensais. Na época, Torres era ministro da Justiça do governo Bolsonaro.
Procurada a Polícia Federal não se manifestou.
Delegados consultados pela coluna ponderam que não é possível pedir a suspeição de uma autoridade policial durante um inquérito, mas que ela deve se declarar suspeita quando há um motivo legal. O descumprimento dessa obrigação não geraria a nulidade do processo.
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