China enviará 480 médicos para ajudar no tratamento do ebola na Libéria
O governo da China enviará 480 médicos para a Libéria para ajudar no tratamento de doentes de ebola em um centro médico construído pelo país asiático na nação africana, informou nesta quinta-feira (6) um porta-voz do Ministério das Relações Exteriores chinês, Hong Lei, em entrevista coletiva.
A construção do centro, que terá cem macas e será gerido pelos chineses, já se iniciou e o local deverá estar operando com capacidade máxima no fim do mês.
"A China sente o sofrimento das nações africanas, e como irmãos que somos oferecemos nossa assistência na medida de nossas capacidades", disse Hong.
O porta-voz explicou que os primeiros 160 médicos chegarão neste próximo domingo e os 320 restantes serão enviados quando o centro estiver finalizado.
Hong lembrou que desde o surto da epidemia, em março, a China enviou cinco remessas de ajuda aos três países mais afetados pelo ebola (Guiné, Serra Leoa e Libéria), a última delas anunciada pelo presidente Xi Jinping no final de outubro e no valor de US$ 82 milhões.
O porta-voz afirmou que a China "nunca deixou a linha de frente" e que, ao contrário de outros países, não evacuou seu corpo diplomático, trabalhadores humanitários, a missão chinesa das Nações Unidas na Libéria e as empresas chinesas que operam nestas três nações.
"Sempre cumprimos nossa palavra e honramos nossas promessas quando ajudamos a África", disse Hong. O porta-voz acrescentou que a China trabalha com 10 países vizinhos das nações atingidas pela doença para construir uma rede de controle de doenças contagiosas.
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