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Estudo aponta que imposto sobre refrigerantes reduz número de obesos

22/09/2009 10h00

São Paulo - Um imposto de 1% a cada 30 gramas de refrigerante poderia frear a epidemia de obesidade nos Estados Unidos e levar ao governo uma renda extra de US$ 15 bilhões por ano. Esse é o resultado de um estudo publicado no "New England Journal of Medicine". O presidente mundial da Coca-Cola, Muhtar Kent, reagiu à pesquisa. Para ele, todos os seus produtos são "saudáveis" e apenas exercícios físicos combaterão a obesidade.

A obesidade em crianças e adolescentes pode antecipar em até 20 anos o surgimento de doenças cardiovasculares, como enfarte e acidente vascular cerebral. A conclusão é de médicos do Instituto do Coração do Hospital das Clínicas da USP. Leia mais sobre o estudo
OBESIDADE INFANTIL
UOL CIÊNCIA E SAÚDE

O debate em torno da taxa sobre calorias vem ganhando espaço nos EUA e Europa. Em Washington, o presidente Barack Obama insinuou que seria favorável à proposta. Em cidades europeias, restaurantes de fast-food poderão começar a ser taxados.

No estudo publicado pelos maiores especialistas em obesidade nos EUA, o resultado de pesquisas em escolas de todo o país provou que a taxa teria resultados positivos para reduzir o consumo, além de financiar parte da reforma no sistema de saúde norte-americano - isso porque os gastos com pessoas obesas seriam reduzidos.

"Isso seria ridículo", disse Kent. "Nunca funcionará uma política do governo dizendo o que devemos ou não comer. Temos uma linha de 400 marcas, todas saudáveis. O mais importante é a atividade física." As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

AE