Rótulos de vitaminas podem conter informações erradas
A quantidade de vitamina D presente em suplementos vendidos nas farmácias muitas vezes tem pouca semelhança com as descrições contidas nos rótulos das embalagens, concluiu um novo estudo.
Os pesquisadores usaram Cromatografia Líquida de Alto Desempenho para analisar comprimidos de 55 frascos de vitamina D comprados em cinco lojas em Portland, Oregon (EUA). Seus resultados foram publicados online na semana passada no periódico Jama Internal Medicine.
A Administração de Alimentos e Bebidas dos Estados Unidos (FDA) não regulamenta a potência dos suplementos de vitamina D, mas as empresas podem optar por cumprir as normas da Convenção Farmacopeia dos EUA, que exigem que os comprimidos contenham de 90 a 110 por cento da potência listada.
Em pílulas de embalagens feitas por um único fabricante, mas de lotes diferentes, os pesquisadores descobriram potências mais baixas que 9% e mais altas que 140% em relação à dose indicada. Eles obtiveram a média das dosagens de cinco pílulas de cada frasco e descobriram que apenas dois terços estavam dentro dos padrões da Convenção Farmacopeia dos EUA.
Comprimidos da embalagem de um fabricante que verificado pela convenção tinham em média 101,7% da dose listada, embora a potência tenha variado consideravelmente de comprimido para comprimido.
A principal autora do estudo, Erin S. LeBlanc, pesquisadora da Kaiser Permanente, Portland, recomenda que se procure o selo da Convenção Farmacopeia dos EUA ao comprar vitaminas. "Se você tem uma garrafa com o selo da Convenção Farmacopeia dos EUA", disse ela, " pode se sentir seguro de que o que está listado na etiqueta é realmente o que a embalagem contém".
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