Topo

Ato médico não amplia atuação de profissionais de saúde, afirma CFM

Do UOL

Em São Paulo

12/07/2013 18h26

O Conselho Federal de Medicina (CFM) divulgou nesta sexta-feira (12) uma carta de alerta à população no qual esclarece que os vetos presidenciais não implicam em ampliação das competências e atribuições de outros profissionais de saúde, como enfermeiros, fisioterapeutas, acupunturistas e psicólogos. 

“Os médicos continuam a ser responsáveis pelo diagnóstico de doenças e prescrição de tratamentos, sendo que os outros profissionais atuarão unicamente dentro do escopo de suas respectivas legislações e conforme jurisprudência dos Tribunais Superiores”, esclarece a nota.

O CFM explica que as únicas exceções possíveis estão dentro dos protocolos definidos pelo Ministério da Saúde que regulam programas de combate e prevenção a doenças, como tuberculose, dengue, malária, hanseníase, entre outras. "Quem realizar atos de diagnóstico e prescrição fora destas situações específicas, deve ser denunciado e, se condenado, pode receber pena de seis meses a dois anos de prisão, conforme estabelece o Código Penal", diz o comunicado.

O CFM informa que continuará insistindo, no Congresso Nacional, pela derrubada dos vetos à lei do Ato Médico.

O presidente do CFM, Roberto Luiz d´Ávila, avalia que os vetos prejudicarão o atendimento aos usuários da rede pública, pois parte da população que tem condições de pagar por uma consulta vai continuar a procurar um médico para ter um diagnóstico das doenças constantes nos protocolos do Ministério de Saúde.