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Venezuela mantém hegemonia nos concursos de beleza

Do UOL Tabloide<br>Em São Paulo

09/11/2011 08h10

Há uma propaganda na TV em que moradores de alguns países latino-americanos se orgulham de seus títulos internacionais no futebol. Quando chega a hora dos venezuelanos, tudo o que eles se lembram são das glórias dos concursos de beleza. 

Sem dúvida, as misses são motivo de orgulho nacional na Venezuela. A coroação da bela Ivian Sarcos como Miss Mundo, no último domingo (6), só fez a hegemonia venezuelana crescer. 

O país detém 12 títulos nos dois principais concursos internacionais de beleza: são seis títulos de Miss Universo e outros seis de Miss Mundo.  Nenhum outro país produz tantas misses lindas e talentosas. Os Estados Unidos, por exemplo, na soma dos dois concursos têm 10 títulos e fica logo atrás da Venezuela.

Quando Susana Duijm venceu a primeira coroa para a Venezuela - a de Miss Mundo - em 1955, os concursos de miss ainda não eram mania nacional. 

Quem mudou a cara dos concursos de beleza no país foi  Osmel Sousa, o czar da beleza venezuelana. Homem de confiança de Gustavo Cisneros, empresário de mídia que detém os direitos do Miss Venezuela, Sousa tem o olho clínico para achar as mais belas mulheres do país. Ou, pelo menos, aquelas que têm talento e disposição para se tornarem miss.

As vencedoras se tornam celebridades na Venezuela. Muitas vão para a televisão e se tornam atrizes de sucesso nas telenovelas - que também são mania nacional como no Brasil. 

Astrid Carolina Herrera, Miss Mundo de 1984, e Alicia Machado, Miss Universo 1996, já chegaram a ganhar prêmios por causa de suas atuações dramáticas.

Alicia também causou polêmica ao posar nua para a Playboy mexicana. Ela é a única Miss Universo a ter feito um ensaio nu para a revista. 

Outra miss, Irene Sáez, vencedora do Miss Universo 1981, quase se tornou presidente. Ela entrou para a política, se tornou prefeita de Chacao, governadora de Nueva Esparta e disputou a presidência em 1998, mas foi a terceira mais votada. Foi a primeira vitória de Hugo Chávez, que adora se vangloriar das misses de seu país, nas urnas.