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Simulador de vida: por que o app BitLife virou febre na loja do iPhone?

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Imagem: Reprodução

Rodrigo Lara

Colaboração para o UOL, em São Paulo

30/11/2018 04h00

Decidir entre levar uma vida de bom menino ou encarar um "bad boy" ou reagir ao fim de um namoro e enfrentar as consequências, são apenas algumas das decisões que os jogadores do game "BitLife" precisam tomar no jogo que é uma espécie de simulador da vida real.

Esses dramas nada anormais fazem parte da receita do game para dispositivos iOS que arrebatou os donos de iPhone dos Estados Unidos, passando cerca de 15 dias como o jogo gratuito mais baixado da App Store norte-americana, segundo a consultoria App Annie.

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O bom resultado se repete na Nova Zelândia e na Austrália, onde é o jogo mais baixado para iPhone. Nas categorias de game de simulação e de estratégia, ele lidera em nada menos do que dez países, incluindo mercados importantes como Estados Unidos e Reino Unido.

E não é apenas entre os games que ele vai bem: considerando aplicativos gratuitos de maneira geral, o "BitLife" chegou a liderar a App Store norte-americana, superando o desempenho de aplicativos como Netflix, Facebook e Spotify.

Mas do que se trata esse jogo?

O "BitLife" nada mais é do que um simulador de vida, onde cada ação que você toma gera consequências que fazem os eventos do jogo irem por caminhos bastante imprevisíveis.

Jogos do tipo não são exatamente uma novidade e o curioso é que o game não se apoia em gráficos de última geração, em personagens carismáticos ou, ainda, em uma narrativa envolvente.

Se aventurar por "BitLife" nada mais é do que ter uma vida "normal". A graça está, justamente, em ver o resultado de cada decisão. "O que aconteceria se eu largasse a faculdade?", ou ainda: "e se eu sair do meu emprego atual e virar uma atriz ou um ator pornô?".

Há, claro, situações que fogem totalmente do controle de quem está jogando o game. Seus pais podem morrer e te deixarem órfão na infância. Também existe a chance de você ser vítima de uma doença séria e acabar morrendo precocemente.

A imprevisibilidade, sem dúvidas, é um dos principais ingredientes do jogo. Assim como sua simplicidade: a interface entre o game e o jogador é, basicamente, feita por texto. Aqui, é necessário um certo domínio da língua inglesa, já que ainda não há uma versão em português.

Um "irmão" para o Android

Ainda que o "BitLife" seja exclusivo para dispositivos iOS, quem tem celular Android pode jogar o "InstLife". A premissa do app é similar, sendo que o mesmo vale para as opções e andamento do jogo.

Mesmo que em menor escala, o "InstLife" segue os passos do app para iOS quando o assunto é sucesso. Ainda que não haja números exatos, o app já ultrapassou a marca de um milhão de downloads no Google Play e também conta com notas altas dos usuários, além de análises positivas.

Tanto o "BitLife" quanto o "InstLife" são gratuitos e se sustentam por meio de propagandas. No caso do app para iOS, é possível pagar R$ 7,90 para remover os anúncios.

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