Odebrecht quer acordo para continuar operando no Peru
Lima, 30 dez 2016 (AFP) - A Odebrecht, que admitiu ter pago subornos em vários países para realizar obras públicas, está disposta a fazer um acordo com a Justiça do Peru - a exemplo do que ocorreu com os Estados Unidos - para prosseguir operando no país.
"Baseados na experiência que tivemos em países como Estados Unidos, Brasil e Suíça, reconhecemos a importância do uso de mecanismos de cooperação com a Justiça, buscando reparar danos", disse o novo representante da Odebrecht em Lima, Mauricio Cruz, em um comunicado a seus funcionários.
Nos acordos firmados com Estados Unidos e Suíça, a Odebrecht admitiu - entre outras coisas - ter pago 29 milhões de dólares em subornos para vencer licitações no Peru entre 2005 e 2014.
Segundo a Odebrecht, há 37 anos no Peru, sua disposição de colaborar com a Justiça tem como premissa "que a empresa se mantenha ativa, servindo a seus clientes privados e públicos".
Na quarta-feira, o presidente do Conselho de Ministros do Peru, Fernando Zavala, anunciou mudanças na lei de licitações públicas no país para excluir a Odebrecht e outras empresas ligadas à corrupção.
"Odebrecht e outras não vão poder participar de novas licitações enquanto permanecerem sanções por atos de corrupção, como neste caso que eles mesmos admitiram tais práticas", declarou Zavala.
O ministério da Justiça anunciou na terça-feira a criação de um grupo especial para analisar as denúncias de subornos contra a Odebrecht no Peru entre 2005 e 2014.
A Odebrecht participou de cerca de 40 projetos no período investigado, envolvendo mais de 12 bilhões de dólares em gasto público, segundo o procurador anticorrupção Amado Enco.
"Baseados na experiência que tivemos em países como Estados Unidos, Brasil e Suíça, reconhecemos a importância do uso de mecanismos de cooperação com a Justiça, buscando reparar danos", disse o novo representante da Odebrecht em Lima, Mauricio Cruz, em um comunicado a seus funcionários.
Nos acordos firmados com Estados Unidos e Suíça, a Odebrecht admitiu - entre outras coisas - ter pago 29 milhões de dólares em subornos para vencer licitações no Peru entre 2005 e 2014.
Segundo a Odebrecht, há 37 anos no Peru, sua disposição de colaborar com a Justiça tem como premissa "que a empresa se mantenha ativa, servindo a seus clientes privados e públicos".
Na quarta-feira, o presidente do Conselho de Ministros do Peru, Fernando Zavala, anunciou mudanças na lei de licitações públicas no país para excluir a Odebrecht e outras empresas ligadas à corrupção.
"Odebrecht e outras não vão poder participar de novas licitações enquanto permanecerem sanções por atos de corrupção, como neste caso que eles mesmos admitiram tais práticas", declarou Zavala.
O ministério da Justiça anunciou na terça-feira a criação de um grupo especial para analisar as denúncias de subornos contra a Odebrecht no Peru entre 2005 e 2014.
A Odebrecht participou de cerca de 40 projetos no período investigado, envolvendo mais de 12 bilhões de dólares em gasto público, segundo o procurador anticorrupção Amado Enco.