Fiocruz coloca mosquito Culex como transmissor da zika
São Paulo, 10 Ago 2017 (AFP) - A zika pode ser transmitida pelo mosquito Culex, além do Aedes aegypti, revela um estudo divulgado nesta quarta-feira pela Fiocruz, que conseguiu sequenciar pela primeira vez o genoma do vírus neste tipo de inseto.
Na pesquisa, publicada nesta quarta-feira na revista Emerging Microbes & Infections, os pesquisadores comprovaram a presença de partículas do vírus na saliva de mosquitos Culex, o que indicaria sua capacidade de transmissão por picada.
A descoberta demonstra de "diversas formas diferentes" a possibilidade de que o Culex seja um dos vetores do vírus da zika, destaca Constancia Ayres, coordenadora do estudo, em comunicado da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz).
Esta espécie de mosquito é uma das mais presentes, e também transmite encefalite, filariose e o vírus do Nilo ocidental.
Para realizar o estudo, os pesquisadores usaram amostras de Culex procedentes da área metropolitana de Recife, um dos epicentros da epidemia de zika que afetou o Brasil no ano passado, e onde a presença deste mosquito é vinte vezes superior a do Aedes aegypti.
Com os resultados confirmando a competência do Culex como vetor do vírus da zika, os pesquisadores se concentrarão agora em determinar a importância desta espécie na transmissão da doença, explicou a Fiocruz.
O vírus da zika, descoberto em 1947 em uma selva de Uganda com este nome, começou a se propagar no início de 2015 no nordeste brasileiro e rapidamente se converteu em uma epidemia que explodiu por toda a América Latina, associada ao aumento dos casos de bebês com microcefalia.
A Organização Mundial da Saúde (OMS) declarou emergência mundial, em fevereiro de 2016, diante da propagação da doença transmitida pelo Aedes aegypti, também vetor da dengue e da chikungunya, mas a medida foi suspensa nove meses depois.
O Brasil manteve o estado de emergência pela zika até maio passado.
Na pesquisa, publicada nesta quarta-feira na revista Emerging Microbes & Infections, os pesquisadores comprovaram a presença de partículas do vírus na saliva de mosquitos Culex, o que indicaria sua capacidade de transmissão por picada.
A descoberta demonstra de "diversas formas diferentes" a possibilidade de que o Culex seja um dos vetores do vírus da zika, destaca Constancia Ayres, coordenadora do estudo, em comunicado da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz).
Esta espécie de mosquito é uma das mais presentes, e também transmite encefalite, filariose e o vírus do Nilo ocidental.
Para realizar o estudo, os pesquisadores usaram amostras de Culex procedentes da área metropolitana de Recife, um dos epicentros da epidemia de zika que afetou o Brasil no ano passado, e onde a presença deste mosquito é vinte vezes superior a do Aedes aegypti.
Com os resultados confirmando a competência do Culex como vetor do vírus da zika, os pesquisadores se concentrarão agora em determinar a importância desta espécie na transmissão da doença, explicou a Fiocruz.
O vírus da zika, descoberto em 1947 em uma selva de Uganda com este nome, começou a se propagar no início de 2015 no nordeste brasileiro e rapidamente se converteu em uma epidemia que explodiu por toda a América Latina, associada ao aumento dos casos de bebês com microcefalia.
A Organização Mundial da Saúde (OMS) declarou emergência mundial, em fevereiro de 2016, diante da propagação da doença transmitida pelo Aedes aegypti, também vetor da dengue e da chikungunya, mas a medida foi suspensa nove meses depois.
O Brasil manteve o estado de emergência pela zika até maio passado.