May critica colônias israelenses durante visita de Netanyahu
Londres, 3 Nov 2017 (AFP) - A primeira-ministra britânica, Theresa May, pediu nesta quinta-feira (2) a seu contraparte israelense, Benjamin Netanyahu, que ponha fim aos assentamentos ilegais para alcançar a paz, em uma cerimônia por ocasião do centenário da declaração britânica que ajudou a fundar o Estado hebreu.
May e Netanyahu participaram de um jantar para comemorar a Declaração Balfour, de 1917, uma carta na qual o governo britânico considerava "favoravelmente a criação na Palestina de um lar nacional para o povo judeu".
Em discurso solene durante o ato, May disse que o Reino Unido continua comprometido com a solução de dois Estados, com um Estado palestino viável.
"Serão necessários compromissos de ambas as partes se quisermos ter uma oportunidade realista de alcançar este objetivo, incluindo o fim dos novos assentamentos e um fim das incitações palestinas também", disse.
Os dois chefes de governo mantiveram durante o dia uma reunião no número 10 da Downing Street, residência oficial do premier, na qual Netanyahu assegurou que "Israel está comprometido com a paz, estou comprometido com a paz".
O premiê chamou, no entanto, os palestinos a aceitar a Declaração Balfour, o Estado judeu.
"Quando o fizerem, o caminho para a paz será infinitamente mais curto", considerou o dirigente israelense. "Então a paz será possível".
Em uma carta publicada em 2 de novembro de 1917 e assinada pelo ministro britânico das Relações Exteriores Arthur Balfour, o governo considerava "favoravelmente a criação na Palestina de um lar nacional para o povo judeu".
Os israelenses consideram essa Declaração Balfour como um ato prévio à criação de seu Estado em 1948.
Para os palestinos, o documento marcou, entretanto, o início de uma "catástrofe".
Em várias cidades palestinas houve protestos contra este aniversário. Em Nablus, na Cisjordânia, foram queimados bonecos de May e em Hebrón, manifestantes atearam fogo a uma bandeira britânica.
May disse que não se desculparia pela declaração de Balfour e assegurou aos presentes no jantar: "Estamos orgulhosos de nosso papel pioneiro na criação do Estado de Israel".
Mas também destacou que uma das advertências-chave da histórica carta, o fato de que os direitos das comunidades não judias deveriam ser protegidos, não foi alcançada.
"Infelizmente, Balfour é uma questão em aberto e sua visão fundamental de uma coexistência pacífica ainda não se alcançou", destacou.
eg/oaa/ces/zm/ra-gm/pc/cb/mvv
May e Netanyahu participaram de um jantar para comemorar a Declaração Balfour, de 1917, uma carta na qual o governo britânico considerava "favoravelmente a criação na Palestina de um lar nacional para o povo judeu".
Em discurso solene durante o ato, May disse que o Reino Unido continua comprometido com a solução de dois Estados, com um Estado palestino viável.
"Serão necessários compromissos de ambas as partes se quisermos ter uma oportunidade realista de alcançar este objetivo, incluindo o fim dos novos assentamentos e um fim das incitações palestinas também", disse.
Os dois chefes de governo mantiveram durante o dia uma reunião no número 10 da Downing Street, residência oficial do premier, na qual Netanyahu assegurou que "Israel está comprometido com a paz, estou comprometido com a paz".
O premiê chamou, no entanto, os palestinos a aceitar a Declaração Balfour, o Estado judeu.
"Quando o fizerem, o caminho para a paz será infinitamente mais curto", considerou o dirigente israelense. "Então a paz será possível".
Em uma carta publicada em 2 de novembro de 1917 e assinada pelo ministro britânico das Relações Exteriores Arthur Balfour, o governo considerava "favoravelmente a criação na Palestina de um lar nacional para o povo judeu".
Os israelenses consideram essa Declaração Balfour como um ato prévio à criação de seu Estado em 1948.
Para os palestinos, o documento marcou, entretanto, o início de uma "catástrofe".
Em várias cidades palestinas houve protestos contra este aniversário. Em Nablus, na Cisjordânia, foram queimados bonecos de May e em Hebrón, manifestantes atearam fogo a uma bandeira britânica.
May disse que não se desculparia pela declaração de Balfour e assegurou aos presentes no jantar: "Estamos orgulhosos de nosso papel pioneiro na criação do Estado de Israel".
Mas também destacou que uma das advertências-chave da histórica carta, o fato de que os direitos das comunidades não judias deveriam ser protegidos, não foi alcançada.
"Infelizmente, Balfour é uma questão em aberto e sua visão fundamental de uma coexistência pacífica ainda não se alcançou", destacou.
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