ONG australiana divulga vídeo impactante de baleeiros japoneses
Sydney, 28 Nov 2017 (AFP) - Após uma longa batalha com o governo australiano, a organização ecologista Sea Shepherd publicou nesta terça-feira um vídeo impactante que mostra pescadores japoneses caçando baleias com arpão no Oceano Antártico.
Filmadas em 2008 por equipes da Alfândega a bordo de uma embarcação australiana, as imagens mostram baleeiros japoneses pescando em águas antárticas e retirando os corpos de baleias de um mar ensanguentado.
A Sea Shepherd havia reclamado em 2012 ao ministério australiano da Proteção de Fronteiras a divulgação das imagens em nome da liberdade de informação. Mas o governo não aceitou em várias ocasiões e alegou o risco de prejudicar as relações internacionais".
Depois de um recurso à Comissão Australiana de Informação, que tem autoridade para avaliar as decisões do governo a respeito da liberdade de informação, o ministério recebeu a ordem de obedecer ao pedido.
"O governo australiano censura este vídeo há vários anos. A principal razão era que as imagens deste horrível massacre prejudicariam as relações diplomáticas com o Japão", declarou em um comunicado o diretor da Sea Shepherd, Jeff Hansen.
"O governo australiano escolheu ficar ao lado dos caçadores, ao invés defender as baleias do oceano Antártico".
A organização anunciou há alguns meses o fim de sua campanha anual de assédio aos baleeiros japoneses no Grande Sul, admitindo seus próprios limites ante a força marítima nipônica.
A Sea Shepherd realizava há 12 anos grandes operações em alto mar para tentar impedir a caça das baleias por navios japoneses. A ONG afirma que salvou milhares de cetáceos, ao mesmo tempo que revelou ao mundo as atividades ilegais dos baleeiros.
O Japão assinou a moratória sobre a caça da Comissão Baleeira Internacional, mas utiliza uma brecha no texto que autoriza a caça de cetáceos com fins científicos.
A Corte Internacional de Justiça ordenou em 2014 ao Japão o fim das campanhas regulares de caça em águas do oceano Antártico.
O Japão cancelou a campanha 2014-2015, mas no ano seguinte retomou a caça, apresentando outro programa fundamentado, segundo Tóquio, em verdadeiros motivos científicos.
O governo nipônico afirma que deseja demonstrar que a população de baleias é suficientemente grande para suportar as campanhas comerciais de caça com fins alimentares.
Filmadas em 2008 por equipes da Alfândega a bordo de uma embarcação australiana, as imagens mostram baleeiros japoneses pescando em águas antárticas e retirando os corpos de baleias de um mar ensanguentado.
A Sea Shepherd havia reclamado em 2012 ao ministério australiano da Proteção de Fronteiras a divulgação das imagens em nome da liberdade de informação. Mas o governo não aceitou em várias ocasiões e alegou o risco de prejudicar as relações internacionais".
Depois de um recurso à Comissão Australiana de Informação, que tem autoridade para avaliar as decisões do governo a respeito da liberdade de informação, o ministério recebeu a ordem de obedecer ao pedido.
"O governo australiano censura este vídeo há vários anos. A principal razão era que as imagens deste horrível massacre prejudicariam as relações diplomáticas com o Japão", declarou em um comunicado o diretor da Sea Shepherd, Jeff Hansen.
"O governo australiano escolheu ficar ao lado dos caçadores, ao invés defender as baleias do oceano Antártico".
A organização anunciou há alguns meses o fim de sua campanha anual de assédio aos baleeiros japoneses no Grande Sul, admitindo seus próprios limites ante a força marítima nipônica.
A Sea Shepherd realizava há 12 anos grandes operações em alto mar para tentar impedir a caça das baleias por navios japoneses. A ONG afirma que salvou milhares de cetáceos, ao mesmo tempo que revelou ao mundo as atividades ilegais dos baleeiros.
O Japão assinou a moratória sobre a caça da Comissão Baleeira Internacional, mas utiliza uma brecha no texto que autoriza a caça de cetáceos com fins científicos.
A Corte Internacional de Justiça ordenou em 2014 ao Japão o fim das campanhas regulares de caça em águas do oceano Antártico.
O Japão cancelou a campanha 2014-2015, mas no ano seguinte retomou a caça, apresentando outro programa fundamentado, segundo Tóquio, em verdadeiros motivos científicos.
O governo nipônico afirma que deseja demonstrar que a população de baleias é suficientemente grande para suportar as campanhas comerciais de caça com fins alimentares.
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.