Argentina encerra busca de sobreviventes de submarino desaparecido
Buenos Aires, 30 Nov 2017 (AFP) - A Marinha argentina encerrou, nesta quinta-feira, as buscas pelos 44 tripulantes do submarino "ARA San Juan", que desapareceu há duas semanas no Atlântico Sul, mas permanece a procura do casco do submergível.
"Mudança de fase (de resgate) para busca", declarou o porta-voz da Marinha, Enrique Balbi. Apesar de não ser possível afirmar que morreram, "não há evidência alguma do naufrágio nas áreas exploradas" e já transcorreu o "dobro do tempo" estimado para se encontrar alguém com vida.
Em entrevista coletiva, Balbi lamentou que "apesar da magnitude dos esforços realizados, não foi possível localizar o submarino".
Ao ser perguntado se os 44 tripulantes estão mortos, Balbi respondeu: "não posso ser categórico sobre qualquer afirmação".
O porta-voz acrescentou que a operação internacional de busca do submarino prosseguirá.
No total, 28 navios, nove aeronaves e 4 mil homens participaram das operações de busca nos últimos 15 dias, que contaram com o apoio de 18 países, segundo o comunicado da Marinha.
Ao longo de duas semanas, "foram vasculhadas 557.000 milhas náuticas quadradas de exploração visual e 1.049.479 milhas náuticas quadradas de exploração por radar, sem contato com o submarino".
A Marinha dos Estados Unidos anunciou o envio de um novo veículo de rastreamento por controle remoto - o CURV-21 - para auxiliar nas operações de busca. O submergível é capaz de descer até 20 mil pés (6.096 metros) e está equipado com um sonar e uma câmera de alta resolução.
Após o anúncio do encerramento das buscas da tripulação, familiares dos marinheiros reagiram de forma diversa.
"Acabam de atirar pela janela a última esperança que tínhamos", disse ao canal C5N Luis Tagliapietra, pai de Damián 'Lucho' Tagliapietra, 27 anos, um dos membros da tripulação do "ARA San Juan".
Já Jorge Villareal, pai do oficial Fernando Villareal, 38, não desiste: "sigo com esperança e fé, nosso otimismo permanece, independentemente do que eles dizem".
O último contato do submarino com a base em Mar del Plata ocorreu na manhã do dia 15 de novembro, quando navegava pelo Atlântico Sul, na altura do Golfo San Jorge, a 450 km da costa.
Em sua última mensagem, o "ARA San Juan" informou que havia superado uma avaria nas baterias - reportada horas antes - provocada pela entrada de água pelo snorkel.
Três horas após a comunicação, um ruído similar a uma explosão ocorreu na mesma zona onde estava o submarino.
O "ARA San Juan" havia zarpado no dia 11 de novembro, de Ushuaia (3.200 km ao sul de Buenos Aires) para regressar a Mar del Plata (400 km ao sul da capital).
"Mudança de fase (de resgate) para busca", declarou o porta-voz da Marinha, Enrique Balbi. Apesar de não ser possível afirmar que morreram, "não há evidência alguma do naufrágio nas áreas exploradas" e já transcorreu o "dobro do tempo" estimado para se encontrar alguém com vida.
Em entrevista coletiva, Balbi lamentou que "apesar da magnitude dos esforços realizados, não foi possível localizar o submarino".
Ao ser perguntado se os 44 tripulantes estão mortos, Balbi respondeu: "não posso ser categórico sobre qualquer afirmação".
O porta-voz acrescentou que a operação internacional de busca do submarino prosseguirá.
No total, 28 navios, nove aeronaves e 4 mil homens participaram das operações de busca nos últimos 15 dias, que contaram com o apoio de 18 países, segundo o comunicado da Marinha.
Ao longo de duas semanas, "foram vasculhadas 557.000 milhas náuticas quadradas de exploração visual e 1.049.479 milhas náuticas quadradas de exploração por radar, sem contato com o submarino".
A Marinha dos Estados Unidos anunciou o envio de um novo veículo de rastreamento por controle remoto - o CURV-21 - para auxiliar nas operações de busca. O submergível é capaz de descer até 20 mil pés (6.096 metros) e está equipado com um sonar e uma câmera de alta resolução.
Após o anúncio do encerramento das buscas da tripulação, familiares dos marinheiros reagiram de forma diversa.
"Acabam de atirar pela janela a última esperança que tínhamos", disse ao canal C5N Luis Tagliapietra, pai de Damián 'Lucho' Tagliapietra, 27 anos, um dos membros da tripulação do "ARA San Juan".
Já Jorge Villareal, pai do oficial Fernando Villareal, 38, não desiste: "sigo com esperança e fé, nosso otimismo permanece, independentemente do que eles dizem".
O último contato do submarino com a base em Mar del Plata ocorreu na manhã do dia 15 de novembro, quando navegava pelo Atlântico Sul, na altura do Golfo San Jorge, a 450 km da costa.
Em sua última mensagem, o "ARA San Juan" informou que havia superado uma avaria nas baterias - reportada horas antes - provocada pela entrada de água pelo snorkel.
Três horas após a comunicação, um ruído similar a uma explosão ocorreu na mesma zona onde estava o submarino.
O "ARA San Juan" havia zarpado no dia 11 de novembro, de Ushuaia (3.200 km ao sul de Buenos Aires) para regressar a Mar del Plata (400 km ao sul da capital).
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